Obsessão anormal. ( Gêmeos Riddles/ Tom Riddle/ Matteo Riddle/Irmãos Riddles)

Vinte e um.

- Cadê ela? - Pergunta Blaise se jogando em sua cama assim que entra.
- Está no banheiro. - Digo soltando a fumaça do cigarro.
- E Tom, onde ele está? - Perguntou Nott tirando uma carteira de cigarro do bolso.
- Saiu a uns 30 minutos, não me disse pra onde ia. - Minto.
- Vão dormir aqui? - Tento o máximo possível parecer desinteressado, não podiam saber que chupei Louise igual osso de mocotó.
- Talvez, umas garotas nos pararam ali na porta e nos chamaram para sair com elas. - Disse Blaise se levantando e indo até a porta do banheiro. - Louise?
- Que é? - Responde ela em um tom de arrogância. Talvez estivesse nervosa com Blaise, mas é só um palpite.
- É assim que fala comigo? - Zabini ergueu uma sobrancelha que Louise jamais veria pelo outro lado da grande porta de madeira do banheiro, que por consequência a separava de nós.
- Falo do jeito que eu quiser, gostou não? - Responde.
- Ela que é a errada e eu que tenho que aguentar isso. - O garoto da meia volta e se senta em sua cama novamente. Virou para Nott e pegou dele um cigarro.

Conversamos por alguns minutos até ouvirmos o barulho de água, certamente era Louise se limpando ou entrando debaixo da água para tomar banho. Na minha cabeça o único pensamento que vinha era de mandar Nott e Zabini embora, mas o quarto não era meu. E cade Tom que não chega logo? Porra.

LOUISE

Ouvi que o trio começou a conversar e praticamente me esqueceram dentro do banheiro. Fiquei me movimentando o tempo todo no banheiro para que minhas pernas ficassem sem falhar. Meus olhos se reviraram várias vezes escutando a conversa nojenta dos três, meninas, transas, sexo, fodas, rapidinhas, tudo desses garotos envolvem buceta? Meu Merlin! Cansei de esperar os bonitos terminarem de falar sobre bucetas e abro a porta do banheiro, lá estava Theodore Nott, Matheo Riddle e Blaise Zabini. Matheo estava fumando como sempre, porque esse garoto me dá um tesão dos infernos quando está fumando? Que caralho! Olho em volta e Tom ainda não havia voltado, estou começando a desconfiar disso.

- A princesa resolveu sair do banheiro? - Blaise brinca.
- Não enche! Minha paciência não está da boa pra você. - Reviro os olhos indo até o meu guarda roupas.
- Você faz a merda e eu levo as patadas? - O moreno se apoia nos cotovelos para me encarar.
- Precisavam fazer aquele escândalo todo com o Louis? Ele só me beijou. - Não adiantaria muito eu discutir com ele ou com Theodore, ambos não gostaram do que fiz e nem vão tentar me entender. Mexendo entre minhas roupas, avisto um suéter que estava em um cabide a minha frente. Pego-o e visto rapidamente.
- Precisamos explicar o porquê fizemos aquilo? - Theodore diz enquanto soltava a fumaça de seu cigarro. - Inclusive, Draco não está nenhum um pouquinho feliz com sua atitude, princesa.
- Diga para Draco, que eu mandei ele ir pra-
- Olha a boca, princesa. - Sou interrompida por Blaise.

Minha paciência já estava esgotada com os dois garotos. Até mesmo Matheo que não falou nada enquanto eu batia boca com os garotos me estressou. Eu iria sair, não suportava mais ficar no mesmo local que esses bichos que eu chamo de amigos. Amigos não, serpentes. Coloquei todos para irem embora. Matheo, Zabini e Theodore. Não queria ver a cara de nenhum nem pintados. Zabini com certeza irá dormir no quarto de algum amigo ou vagabunda, pouco me importa. Meu estresse era grande e minha raiva também.

Me joguei em minha cama e olhando para o teto fechei os olhos. A escuridão que os olhos fechados me fazia sentir perfeitamente o ar gelado que entrava pela janela e batia contra minha pele. Um silêncio e paz começaram invadir o lugar. Aquilo era só o que eu precisava. Um pouco de frio proporcionado pela noite, um silêncio por só haver eu no quarto e um pouco de paz. Estava tudo tão relaxante até Tom invadir o quarto junto a uma mochila que assim que entrou, jogou em um canto. Abri os olhos na maior má vontade do mundo me levantando e o encaro com vontade de pular no pescoço dele. O garoto já entra trancando a porta, seus braços estavam com as veias pulsando novamente, como se tivesse feito esforço com o braço ou algo assim. Minha vontade de dar para esse garoto só aumenta. Meus olhos se prenderam nas veias pulsantes do rapaz a minha frente. Não havia notado que ele me encarava até que ele se aproximou.