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Ronald Weasley gostava de se divertir, era um fato inegável. E por isso, o álcool era seu fiel companheiro para se soltar, mesmo que nem sempre precisasse dele para trazer uma aura de bom humor e diversão entre as pessoas.
Naquela situação confusa e nada divertida, sua cabeça estava começando a funcionar melhor agora que não estava mais se entupindo de ponche. Mesmo assim, seu sistema continuava lerdo e confuso.
— Harry... — chamou baixinho, recebendo os olhos esmeraldas em sua direção, notando que ele parecia cansado. — Uma sala fechada é algo bem simples comparado a tudo que já enfrentamos, fique tranquilo.
Harry sorriu para ele, e Rony retribuiu o sorriso. Estava aprendendo a ser um bom conselheiro com Hermione, principalmente porque ambos dividiam esse amigo teimoso e encrenqueiro.
— Mas cara... o Malfoy? — Rony falou ainda mais baixo, não escondendo sua indignação. Harry revirou os olhos e encarou as próprias mãos.
— Eu não tinha percebido que era ele.
— Mesmo quando estava prestes a enfiar a língua na boca dele?
— Cale a boca, Ron.
Harry desviou o olhar raivoso do amigo, que engasgou numa risada, tentando abafá-la com as mãos. O moreno acabou sorrindo involuntariamente. Ronald gostaria de saber o que estava se passando na cabeça dele naquele momento, mas se optou a permanecer quieto, olhando de Hermione para Malfoy, que pareciam incansáveis murmurando feitiços e olhando ao redor.
Levou mais alguns minutos até que o loiro despencasse no chão ao lado de Parkinson. E mais alguns para que Hermione se movesse para o centro da sala e cruzasse os braços, encarando o chão enquanto assumia aquela pose analítica.
— Vocês sabiam que o Macmillan veio? — Parkinson interrompeu aquele silêncio, capturando a atenção de todos ao redor.
— Ernie Macmillan? — Zabini questionou.
— Existe alguém mais idiota?
— Tem o Potter, mas não vem ao caso. — Harry bufou baixo. — Por que é importante?
— Não é importante. — ela torceu o nariz. — Bulstrode também veio.
Zabini fez cara de nojo, batucando uma das mãos no chão frio de pedras.
— Ela não perderia. — Malfoy comentou, com a cabeça tombada na parede e olhos fechados.
— Certo. Mas o que importa Ernie Macmillan?
— Puta Merlin, Blaise. Não importa! — esbravejou Parkinson.
— Não, importa, Blaise. — acrescentou Malfoy, com uma leve elevação de sobrancelha.
— Pareceu importante. Mas claro, claro. "Blaise, você é importante para nós." E "Não viveríamos sem você para nos fazer rir, Blaise." E também "Sim Blaise você é incrível" e quando vejo, tenho-...
— Cale a boca, Blaise.
Rony se pegou rindo do comentário final de Parkinson e da batida de mãos cúmplice dela com Malfoy, fazendo Zabini fazer uma careta emburrada que rivalizava com a expressão de um duende irritado.
— Do que está rindo, Weasley?
O ruivo começou a choramingar quando teve a atenção dos três para si, constrangido por estar prestando atenção na interação deles. As risadas se dissiparam, substituídas por uma curiosidade silenciosa enquanto o olhavam, criando uma atmosfera de estranha empatia no ar.
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Masquerade | Drarry
FanfictionCinco anos após a guerra, quando uma cart ornamentada de Hogwarts chega, convocando aqueles que foram privados de sua celebração de formatura para um baile em homenagem aos anos passados, Potter percebe que o curso da vida segue trajetórias imprevis...