11: Comida nordestina!!

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|| Louise Barry ||

Depois de um turno cansativo de 26 horas, chego em casa morta de cansada, passo direto pro banho, lavo e hidrato meus cachinhos, depois defino, e faço um penteado simples.

Vou pra sala me sento no sofá, ligo a tv colocando uma série e entro no Ifood pedindo Yakisoba completo pra mim e uma coca-cola. Até agora nada do miguel, ja vai da 22 horas da noite.

A cama ta arrumada, sinal de que ele não veio em casa ainda, ta tudo do mesmo jeito que deixei ontem quando sai pra ir pro shopping com a Ana.

Amanhã eu vou falar com ele, to pensando no que a Ana disse. Eu sou uma mulher linda, bem sucedida, dona de mim, por que ficar com um cara que só quer me sugar? Se ele quiser pode ir pra casa da mãe dele de novo na Paraíba, bom ai é com ele, eu vou ficar aqui no Rio.

Ja tenho toda uma vida aqui praticamente, tenho meu emprego de chefe do trauma, tenho minha casa, amigos, não meu lugar é aqui, amo de paixão minha terrinha, mais minha vida é aqui.

Depois de quase uma hora, minha comida chega, recebo e volto pro meu apartamento. Volto a assistir minha série enquanto como, assim que termino, deixo as coisas na pia e vou pro quarto dormi.

De madrugada acordo com o miguel deitando do meu lado na cama e finjo estar dormindo, ele esta com cheiro doce, mais como o cabelo ta molhado imagino que tomou banho e se lavou com meu sabonete.

[...]

Levanto de manhã e não encontro mais o miguel em casa, vou pra cozinha e faço um café pra comer com bolo de queijo. As 10:00 começo a fazer um feijão verde no estilo nordeste, faco um arroz branco, galinha guisada e suco de maracujá. Depois do almoço pronto, sigo pra mesa e coloco a mesa pra dois, vou arrastar a ana pra comer uma comida de verdade, temperada com tudo que tem direito.

As 12:40 recebo uma mensagem dela avisando que esta chegando, corro pro quarto coloco um top faixa preto, e um short de Tactel branco. Após alguns minutos o interfone toca.

-- Dona Louise, tem uma senhora aqui se identificando como Ana, pode deixar subir? -- Pergunta seu Gerônimo.

-- Pode sim seu Gerônimo, é amiga minha! -- Ele responde um ok e desliga.

-- Cheguei!! -- Grita assim que abro a porta alguns minutos depois do interfone.

-- Jura? Ninguém percebeu!! -- Ela gargalha. -- Entra, quer comer logo ou fofocar um pouco antes? -- Pergunto quando vejo ela colocar a bolsa no sofá.

-- Não vejo problema em fazer os dois ao mesmo tempo. Estou ansiosa pra provar sua comida nordestina!! -- Diz ja indo pra cozinha.

-- Vai querer comer so da minha panela meu amor!! -- Jogo meus cachos por cima do ombro me gabando.

-- Assim espero! -- Sorrio pra ela enquanto coloco os suportes de panelas em cima da mesa colocando as panelas em seguida

Começamos a comer enquanto ouço a Ana suspira a cada garfada. Depois que almoçamos vamos pra sala descansar a comida.

-- Ja aluguei o salão, a decoradora ja foi hoje mesmo ver e começa a ver como vai fazer toda a decoração e estrutura.

I.Quando Você ChegouOnde histórias criam vida. Descubra agora