|| Louise Barry ||
Acordo amarrada e com a boca amordaçada por um pano. Olho o local a minha volta que esta escuro, quase não enxergo onde estou. O desespero me atinge quando assimilo tudo que aconteceu, começo a me debater e tentar gritar, mais em vão.
-- Veja mesmo se não foi a nossa doutorazinha quem acordou! -- Olho em volta sem conseguir ver nada a não ser escuridão e alguns moveis velhos tentando ver o dono da voz. -- Como se sente? Espero que nossa estadia esteja de seu agrado! --Gargalha. As lagrimas involuntariamente começam a cair enquanto a pessoa vai chegando perto de mim. -- Vou tirar sua mordaça, se você gritar vai se arrepender!
Ele chega mais perto de mim so então vejo seu rosto. Ele tem a pele clara, olhos escuros e seu rosto é marcado por algumas cicatrizes que tornam seu olhar tenebroso. Quando ele tira a mordaça fico quieta.
-- Muito bem, você é obediente! -- Sorri mostrando os dentes de ouro.
-- O que você quer comigo? Quem é você? -- Pergunto.
-- O que mais eu ia querer de uma medica? Uma consulta? Se fosse pra isso ia num posto de saúde, eu quero dinheiro!! E eu sei que você tem. -- Engulo em seco me sentindo vulnerável.
-- Eu não tenho dinheiro! -- Levo um tapa na cara.
-- Vagabunda mentirosa, claro que você tem! Você é uma medica, chefe de trauma, acha mesmo que não te estudei? A partir do momento que você entrou na minha vã eu pesquisei tudo sobre você, Doutora Louise Barry. -- Olho pra ele assustada. -- Você foi nascida e criada na capital da Paraíba no Nordeste, formada em medicina, concluiu o ensino médio ao 16 anos, garota prodígio, passou 5 anos no hospital de Goiás e a pouco foi transferida pra cá... Quer que eu continue?
-- Como sabe tudo isso?
-- A pergunta que você deveria estar se fazendo era quanto eu quero para liberta-la! -- Se aproxima mais de mim.
-- Com se você realmente fosse me deixar sair daqui viva depois de ver seu rosto! Não sou burra, por isso acabe logo com essa porcaria... -- Sinto meu nariz pinicar quando a vontade de chorar me atinge de novo.
O sorriso dele vacila mais ele não deixa morrer.
-- Esperta, mais não, eu deixei um bilhete pro seu namorado, a essa altura ele ja deu falta de você e ja deve ter acionado a policia! Como era o nome dele mesmo... -- Ele coloca a mão no queixo pensando. -- Ah é Miguel! Isso Miguel, coitadinho deve ta doido por ai procurando a namoradinha.
Baixo a cabeça tentando conter a risada, mais não consigo e começo a rir, ele me olha serio me fazendo ter uma crise de riso.
Gente do céu, so podia ser nordestina mesmo, rir num momento desse cara?
-- Do que você ta rindo?
-- Do quanto você me estudou. -- Rio de novo. -- Sinto em te dizer que terminei com ele ja faz duas semanas.
Ele trava o maxilar e vem pra cima de mim com tudo me assustando. Ele segura meu rosto com força me forçando a para de rir e fala sussurrado pra mim.
-- Você so esta bem porque dei ordens especificas para lhe darem remédio pra dor, se não você tava ai cheia de dor! -- Solta meu rosto bruscamente. -- E por falar nisso como esta se sentindo depois de 2 dias sedada?
Olho pra ele assustada sem acreditar no que ouvi. Ele gargalha e sai de perto de mim sumindo na escuridão. Fico ali sentada na cadeira amarrada chorando. Penso nos meus pais na Ana no Arthur que estava no telefone comigo o tempo todo. Depois de algum tempo ali sozinha com meus pensamentos uma pessoa surge das sombras e se senta na minha frente com um prato de sopa na mão.
-- Não quero comer! -- Viro o rosto quando a mulher aproxima a colher da minha boca.
-- Você tem que comer, ja esta a muito sem se alimentar.
-- Mais eu não quero, isso deve ter no mínimo meia dúzia de veneno de rato. Se quiser coma você! -- Digo virando o rosto de novo.
Ela simplesmente se levanta e sai. Depois de alguns minutos o homem aparece de novo, ele vem na minha direção e se senta na cadeira ficando de frente pra mim.
-- Não vai comer por que?
-- Por que não quero! Não sou obrigada a comer.
-- Bom ou você come ou fica com fome ai, por mim tanto faz!
-- Onde estou? -- Pergunto a ele que se levanta.
-- Minas Gerais! -- Ele fala antes de sumir de novo me deixando sozinha.
O Arthur tem que me achar, não posso ficar aqui, minha mãe vai ficar louca quando descobrir que fui sequestrada. Volto a chorar, depois de algumas horas começo a sentir calafrios e muitas dores no corpo. A mesma mulher aparece de novo, ela mede minha temperatura a minha pressão e por ultimo me da um medicamento que em alguns minutos começa a fazer efeito, me deixando zonza, até que me faz adormecer de vez.
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capitulo curtinho pq to sem criatividade e com muuita dor de cabeça.
votem e comentem ajudem a Rayssa aqui gente...
Até amanhã beijos😘
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I.Quando Você Chegou
Romance"Quando o amor chega, ele te faz de refém, e você não consegue escapar!" "Você é um idiota!" "Eu quero você!" "Quando você chegou eu perdi o sentido" " O amor nasceu em mim..." ©️Todos os diretos reservados Não aceito adaptações das minhas histórias...