|| Louise Barry ||
Sorrio assim que ponho meus pés no chão, enfim no Rio, sinto o sol bater contra o meu rosto bem fraquinho. Adoro o sol da manhã é tão gostoso de sentir.
Começo a andar para pegar minhas malas, coloco todas num carrinho pra facilitar o manuseio, e saio da área de desembarque.
4 malas grandes e três bolsas de costas? Pra que isso minha filha?
Saio dos meus devaneios quando vejo um cara musculoso, de cabelos negros cortados perfeitamente e cara de poucos amigos, pele morena e uma tatuagem no braço segurando a famosa plaquinha.
Senhorita Louise Barry, seja bem vinda!
Vou andando em sua direção e quando ele percebe logo abaixa a placa, sorrio pra ele mas ele não retribui. Grosso!
-- Bom dia, Dra. Barry?
-- Isso mesmo, bom dia! -- Noto que ele é do batalhão. -- Podemos ir?
-- Estou esperando o meu colega que não queria vir pegar a senhora aqui, bom ele basicamente me largou aqui pra ir ficar com uma turista que passou por nós. -- Da de ombros e se senta no banco que tem próximo a gente.
-- Hum, galinha... -- Digo baixinho.
-- Falou?
-- Ah não, tô pensando alto! -- Lanço um sorriso amarelo pra ele. Deus me livre ser presa sem nem chega no Rio direito. -- Agora seu colega é um irresponsável, além de ter deixar sozinho sabendo como o Rio de Janeiro é, ainda me fazendo esperar, ninguém merece, tô mô cansada nem dormi essa madrugada euem! -- Cruzo os braços frustrada e me sento ao seu lado.
-- Terminou seu discurso de ódio contra mim? -- Me sobre salto com uma voz grossa atrás de nós.
Me viro só pra encontra um DEUS grego me encarando feio, ele era alto, pele branca, o cabelo cortado perfeitamente, barba por fazer, corpo simplesmente magnífico, olhos escuros como nuvens carregadas de chuva, com uma tatuagem que pega parte de seu braço.
-- Se o senhor for o galinha que deixou o amigo e uma médica esperando você esvaziar as bolas, numa loira oxigenada qualquer, então sim, eu acabei o discurso! -- Me levantei cruzando os braços na frente do peito novamente o encarando.
Hilário, uma anã encarando um poste como se fosse maior que ele.
-- Eu exijo mais respeito Dra. Barry, ainda sou uma autoridade! -- Ele semissera os olhos na minha direção.
-- Pouco me importa, só quero ir embora, estou cansada para ficar discutindo contigo! -- Digo já virando as costas e andando até a saída do aeroporto deixando os dois com o trabalho de trazer o carrinho com as minhas 7 malas.
Vou até o carro da PF que está parado próximo a entrada do aeroporto e fico esperando os dois ali. Logo eles aparecem na minha visão, enquanto o poucos amigos tá rindo, o galinha tá com cara de quem comeu e não gostou.
Eles destravam o carro e eu logo trato de entrar no banco de trás enquanto eles colocam as malas no camburão do carro. Assim que eles terminam ambos entram no carro, logo me toco, não perguntei seus nomes. Mais bom o poucos amigos tá no banco do passageiro, enquanto o Deus grego tá no volante.
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I.Quando Você Chegou
Romansa"Quando o amor chega, ele te faz de refém, e você não consegue escapar!" "Você é um idiota!" "Eu quero você!" "Quando você chegou eu perdi o sentido" " O amor nasceu em mim..." ©️Todos os diretos reservados Não aceito adaptações das minhas histórias...