EMÍ

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Após uma manhã muito tranquila e inspiradora, Emí volta para seu apartamento, quando alguém bate à sua porta, "quem será ?", quando Emí abre a porta, se surpreende, é Vini, seu namorado, alguns dias eles não se viam, Emília percebe que não estava com tanta saudade assim, alguns meses atrás ela não aguentaria dois dias longe dele, já fazia uma semana que não se encontravam, Vini tinha uma pele bronzeada, olhos castanhos, um ar de cafajeste, Emí amava seus lábios, grossos e avermelhados, suas mãos eram grandes e sua corpo dava inveja a qualquer um, Vini estava com uma calça preta, uma blusa azul largada e boné.

- Posso entrar ? - Vini fala segurando Emí pela cintura.

- Oi, que surpresa, entra.

Vini beija Emí, passa sua mão pelos seus cabelos longos, com a outra mão aperta sua sua cintura.

- Eu estava com saudades. - Vini se recusa a dar um espaço entre os dois.

- Também estava.- No fundo Emí sabe que não é verdade, nos últimos dias ela pensou pouco em Vini, talvez por estar tão confusa.

- O que você anda fazendo?

- Nada em especial, tentando descansar, colocando a vida em ordem, indo a terapia... - Vini interrompe Emí.

- Emília, agente pode não falar disso, me desculpa, isso é um pouco chato, esse lance de cabeça, mais eu tenho uma proposta melhor. - Vini segura os cabelos de Emí, com mais força, sua outra mão começa a percorrer seu corpo, seus beijos passam para o lóbulo de sua orelha, depois para seu pescoço, clavícula, beijos suaves, beijos quentes, "como isso é bom", Emí pensa.

- Vamos para o quarto?

As pernas de Emí não respondem mais, parecem duas gelatinas, onde Vini quiser levá-la, ela certamente iria, as mãos dele passeiam por todos os pontos de seu corpo, pelas suas pernas, costas, seios. Emília deita em sua cama, Vini tem pressa para tirar sua blusa, tem pressa para tirar a blusa de Emí.
Os pensamentos dela começam a acelerar, imagens retornam, como se ela estivesse vivendo tudo denovo, marques gritando, tremores, enjôo, seus olhos enchem de lágrimas, lágrimas de medo, o que está acontecendo com ela, Emí pede para Vini parar, ele continua, com mais beijos, mais mãos apertando seu corpo.

- Vini, por favor.

- Xiiii, daqui a pouco você vai melhorar. - Vini fala desabotoando a calça de Emí.

Como em um impulso, Emí morde a boca de Vini, e o empurra para longe dela.

- Eu pedi para você parar.

- Eu não estou te entendendo, você tá estranha, tá diferente, esse psicológo não está te fazendo bem. - Vini fala levando.

- Eu só quero conversar. - Emí fala tentando não chorar. - Como você vai entender se não me escuta?

- Emí, de boa. Eu vim te ver, queria que você se divertisse comigo, mais já percebi que você quer brigar, é melhor eu ir embora. - Vini sai batendo a porta.

Emí não pode mais segurar e suas lágrimas começam a cair, quentes, tristes, "o que está acontecendo?", será que eu nunca vou conseguir voltar a ser eu mesma e por um impulso Emí pega o seu celular e começa a digitar.

"GAROTO TRISTE, ESTOU AQUI DENOVO, MAIS AO QUE PARECE NESSE MOMENTO EU GANHARIA UMA DISPUTA DE PESSOA MAIS TRISTE NO MUNDO INTEIRO.

EU ACHO QUE MEU NAMORADO É UM CRETINO, COMO NÃO PERCEBI ISSO ANTES, ESPERO QUE VOCÊ NÃO SEJA ESSE TIPO DE HOMEM, CRETINOS SÃO ESPECIALMENTE CRUÉIS COM AS MULHERES, EU NÃO CONSIGO ESQUECER MEUS MEDOS, E EU PRECISO MUITO TER UMA VIDA NORMAL, EU QUERO MUITO TER UMA VIDA NORMAL, SERÁ QUE TODA ESSA MERDA NUNCA VAI ACABAR ?.

ME COMPROMETO A OUVIR UMA MÚSICA SUA, SÓ PORQUE ESTOU USANDO SUA CONTA PARA ME BENEFICIAR.

ISSO DEVERIA SER SO UM DIÁRIO, MAIS PORQUE PARECE QUE ESTOU FALANDO COM UM AMIGO ?, EU DEVO ESTAR REALMENTE LOUCA.

ATÉ, EMÍ"









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