EMÍ

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"EU NÃO SOU UM GAROTO TRISTE!"

— Nãoooooooooooooooooooo! — Emí da um grito desesperado. — Não, não, não, não, isso não pode estar acontecendo, não era para ele ver, não era pra responder!

Emí so sentia uma sensação e era desespero, tanto desespero que tropeça no tapete da sala, seu celular voa longe e cai em algum lugar que ela não sabe indentificar onde, bate com o joelhos no chão, esbarra na mesinha da sala, onde tem um capo suco de uva  que cai na sua cabeça.

— Aiiiii, droga! — Emí levanta ainda sem acreditar que aquilo está acontecendo. 

Procurando o celular, "onde ele foi parar?", Emília tenta reestabelecer qualquer tipo de controle, ao que parece isso virou fumaça dentro dela, com as mãos na cabeça Emí desenvolve uma conversa com si mesma.

— Respira, calma, vamos pensar! — Emí respira fundo.

— Primeiro vamos achar o celular. — Emí procura por todo o canto, em baixo da masa, próximo ao vaso de planta, no canto das pareces, em baixo do tapete, embaixo do sofá, não está em lugar nenhum, uma luz brilha longe e Emí percebe o reflexo vir debaixo da sua escrivaninha.

— Como você pode ter ido tão longe ? — Ela vai até o banheiro para tirar a roupa que está molhada, senta no vaso sanitário para ver a mesagem novamente, de alguma maneira ela acredita que aquilo com muita sorte pode ser um sonho, quer realmente ter certeza que a mensagem é de verdade, que não se trata da sua imaginação agusada, de uma mente cansada.

Quando Emilia olha para o celular, vê que recebeu mais uma notificação, seu coração para, ela tenta respirar, sua boca seca, tenta mentalizar que não é uma nova mesagem dele, uma mensagem ja era ruim, duas era terrível, ela deveria responder ?, Emí não sabia responder, só havia vergonha dentro dela, não tinha ideia do que fazer, em todos os seus pesadelos, August ler suas messagens seria o pior deles, ela havia escrito muitas coisas, coisas pessoais, inúteis, ideias constrangedoras, tinha procurado ser sincera, e foi sincera até demais, o plano era ele nunca ver aquilo, ele era famoso, era pra haver inumeras mensgens de fãs, porque ele foi ver logo as mensagens dela.
Respirando fundo, quase que prendendo a respiração Emí desbloqueia o celular e fecha os olhos, derrepente assim não se torne real, com esperança que seus olhos fechados fizessem as mesagens sumirem como por um milagre, tomada pelo medo, Emí abre apenas um olho, é outra mensagem de August, o Garoto triste mandou uma nova mensagem, imitanto um choro quase que desesperado, Emí leva as duas mãos ao rosto, "o que eu faço agora ?", "ignorar funcionaria ?", mais Emí sabia que tinha usado aquele espaço que pertencia a outra pessoa, a realidade era que ela não havia pedido uma autorização real para aquele diário, que começou como um improvisso e ela acabou se sentiu em casa, se sentiu acolhida por Deus lá sabe quem, talvez ter a ideia que estar falando com alguém não a fizesse se sentir tão solitária, não responder seria falta de educação, ela percisava pelo menos agradecer por ele ter lido suas mensagens ou não, ele perdeu um certo tempo para fazer isso, ou talvez ele não tenha lido, ainda havia uma esperança no fim das contas, August poderia não ter lido todas as mesagens, ela poderia se agarrar a essa expectativa, já era alguma coisa, realmente ele poderia não ter lido, talvez ainda desse tempo de apagar, para colocar qualqer plano em prática Emí precisava ler a mensagem que havia chego, seria um bom começo para tentar resolver as coisas. 

" AO QUE PARECE SEU NOME É EMÍLIA BUENO, VOCÊ..."


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