Resumo:
Voldemort confunde ser papai com um papai de açúcar•
Também: Semissexual Voldie! O que explica por que ele não reconhece seu próprio tesão por Harry; ele nunca se sentiu tão atraído por alguém antes. Embora tenha dormido com outras pessoas, ele nunca experimentou... paixão? Então tudo isso é muito novo para ele.
•
Notas:
o que Harry deveria estar dizendo: diabos, sim, gaste todo o seu dinheiro comigo. eu mereço isso depois de tudo que você me fez passaro que Harry realmente diz: vá se foder, não preciso do seu dinheiro. pare de gastar dinheiro comigo. nunca tive alguém literalmente tentando comprar meu afeto e isso está me assustando. simplesmente pare
voldemort: :(
atormentar:
Voldemort: :(((((((
Harry: ah, OK. mas só um pouquinho, certo?
Voldemort: *compra para Harry uma nação insular inteira, bem como um Lamborghini mágico para explorá-la*
❀❀❀
O Beco Diagonal era ofuscante, a luz do sol ofuscava a neve recém-caída. Um novo mundo, e Voldemort nunca se sentiu tão recém-nascido – mal formado e despojado de suas defesas. Desamparado de uma forma que nunca esteve, de uma forma que nada tinha a ver com poder ou conhecimento.
O Lord Voldemort que deixou La Plaque naquele dia era um homem mudado. Ou, mais precisamente, um homem em mudança.
Ele ainda estava fraturado e instável, os pedaços de si mesmo que ele mantinha unidos com pura força de vontade desde a infância se despedaçando, mas eles não estavam girando no caos, mas sim se reorganizando em uma nova ordem desconcertante. Voldemort ainda não tinha certeza do que era essa nova ordem, exceto que ela girava em torno de Harry como os planetas giravam em torno de uma estrela em chamas, irresistivelmente atraídos por sua gravidade.
Muito perto, e eles queimariam até virar cinzas. Mas longe demais, e eles estariam com um frio insuportável. Inerte. O pior tipo de morte.
O fato de Voldemort ter tomado conhecimento de mais de um tipo de morte já era desorientador. Houve a morte do corpo, contra a qual ele sempre lutou - mas agora parecia haver outro tipo de morte, outro inimigo, e ele se escondia nos bolsões de vazio quando Harry não estava perto o suficiente para ver, ouvir, tocar. Era um vácuo com apenas Voldemort dentro. E ele nunca antes tinha considerado a sua própria companhia inadequada, mas agora, ele sabia, era. Tudo era inadequado comparado a Harry, assim como tudo era incompleto sem Harry. Dim, de alguma forma. Desprovido de luz. Inanimado. Não cumprido.
Perda de tempo.
De que serviria a imortalidade se fosse vivida no vácuo? Sem Harry ao seu lado?
Harry, que agora estava sob a neve que caía, sem os óculos, a cabeça inclinada para trás e os olhos fechados, sorrindo enquanto flocos de neve cobriam seus cílios.
Voldemort assistiu, paralisado. Este momento não tinha nenhum significado tático que ele pudesse atribuir; não havia razão para que a visão de Harry sob a neve fosse tão impressionante. Voldemort ficou cego novamente, não pela luz do sol, mas, ao que parecia, pelo próprio sol.
Ele viveu durante anos nas sombras – sem sol, sem luz, com nada além de sede de sangue para aquecer suas veias, e ele nunca percebeu isso. A profundidade de sua solidão. Ele tinha sido um abismo na forma de um homem. Um monumento ao nada. Um templo oco em um terreno baldio varrido pelo vento, ímpio e mergulhado em gelo.

VOCÊ ESTÁ LENDO
Heir Apparent
FanfictionQuando um Voldemort na casa dos trinta encontra Harry Potter, um viajante no tempo de dezessete anos, ele faz uma suposição perigosa - e hilária. Ele presume que Harry é seu filho. E o filho dele, claro, merece o melhor. Um Harry confuso segue o...