Conversámos por um longo tempo até o irmão dela voltar.
- Voltei, do que conversaram? - Perguntou Jae.
- Nada demais, só sobre ela me ensinar coreano e sobre gostos nossos. - Digo.
- Sim, por enquanto ela só sabe uma palavra, porque me ouviu dizer, mas ainda irei ensinar mais. - Diz Ji-hye.
- Qual palavra é? E se quiser que eu ajude a ensinar, estou aqui. - Diz Jae.
- Oppa. - Digo olhando pra ele.
- O que foi? - Diz Jae ficando um pouco vermelho.
- Tá tudo bem? Essa é a palavra que eu aprendi. - Digo.
- Ele tá bem, Anna. Só meio vermelho mesmo. - Diz Ji-hye.
- Mas porquê? É normal coreanos ficarem assim? - Pergunto.
- É algo hormonal, e sim é normal. - Ji-hye responde.
- Ah, tá. Já vi o Gleen assim perto da namorada não assumida dele. - Digo dando uma risada.
- Ele é coreano? -
- Sim.
- Que bom que vai ter outro.
- Sim, acho que ele vai gostar também, mas agora temos que voltar em, peguem suas coisas e arrumem, não andem sem os canivetes que emprestei por um tempo viu, pois irei querer de volta quando acharem um pra vocês. - Digo.
- Entendido. - Diz Ji-hye e Jae em uníssono.
- 💭 Pareceu exército, temos que voltar antes que fique muito tarde. - Penso e dou uma risadinha com meu primeiro comentário.
- Vamos gente. - Digo depois que terminamos de arrumar nossas coisas.
Eles me seguem e quando estávamos quase chegando, três zombies aparecem.
- Segurem firme o canivete, qualquer coisa me chamem, vou matar eles. - Digo.
Chego no primeiro chuto sua perna para cair, depois subo em cima dele e enfio minha faca em sua cabeça. Vou no segundo que está querendo ir para os gêmeos, pulo nele cravando a faca em sua cabeça por trás.
- Anna! - Ji-hye grita.
- Estou indo! - Digo virando para eles.
Logo vejo o último zombie chegando nela para morder, corro até ele e empurro a Ji-hye, chuto o zombie e meto a faca no seu crânio. Viro-me para os gêmeos.
- Vocês estão bem? Me desculpe por ter te empurrado Ji-hye, se eu não fizesse isso... - Digo meio preocupada.
- Tudo bem, sei que fez aquilo para me proteger . E muito obrigada por me ajudar. - Diz Ji-hye.
- Obrigado por salvar minha irmã. - Diz Jae.
- De nada gente, acho que vou ensinar vocês a se defenderem se quiserem, não vou conseguir estar com vocês sempre. - Digo.
- Vamos continuar o caminho e fiquem em alerta. - Digo
Voltamos a andar e logo chegamos na cabana.
Entramos e arrumei algumas coisas minhas já preparando pro dia de amanhã.
- Vocês, me dêem suas coisas para colocar na minha mochila já que não tem. Amanhã cedo partimos. - Digo.
- Ok, Anna. - Os dois disseram.
Peguei suas coisas que eram só roupas e coloquei dentro de minha mochila.
- Bom, o que vocês fazem no tempo livre? - Pergunto.
- Leio, brinco um pouco, canto e acho que só, faz tempo que não faço algo por causa do apocalipse. - Diz Ji-hye.
- Leio HQ, desenho e brinco um pouco com a minha irmã. - Diz Jae.
- Entendi. - Digo e volto a ficar calada.
- E você? O que faz no tempo livre, Anna. - Ji-hye pergunta.
- Ler, cantar um pouco, treinar e desenhar. - Digo.
- Sei tocar violão e guitarra também, mas só toco às vezes o violão, pois só tem ele na fazenda do Hershel, para onde vamos amanhã. - Digo.
- Como é lá? - Ji-hye e Jae perguntam.
- É mais seguro que aqui pelo menos, tem várias pessoas, mas tem uma falta grande de crianças, a maioria são adultos, só tem a Beth, eu e Carl o restante são bem mais velhos. - Digo.
- E as pessoas de lá? - Ji-hye pergunta.
- Não falo com todas, mas tentarei dizer sobre elas. - Digo.
- Ok. - Diz Ji-hye.
- Bom, vamos começar com o Carl. Ele tem 12 anos, é filho de um xerife que é nosso líder, meio esquentadinho, mas nem tanto, é bem sensível às vezes e admira muito seu pai, mas tenta crescer muito rápido do que a idade dele. Tem a Lori também, ela é a mãe do Carl e está esperando um bebê, mas ainda não contou pra ninguém de lá, então fiquem calados em, não gosto muito dela, mas não é uma pessoa ruim, mas é bem superprotetora com Carl. Agora o líder, ele é o Xerife e tem muitas experiências, eu fui a primeira pessoa que ele conheceu, quando ele coloca alguma coisa na cabeça é bem difícil tirar, mas ele é uma ótima pessoa, uma das melhores que conheci. Agora acabamos com a família Grimes. - Digo.
- Acho que estou esquecendo de algo. - Digo.
Faço um gesto com a cabeça e mão como se estivesse pensando.
- Lembrei! - Exclamo.
- Sabe o bebê da Lori, não sabemos de quem é, pois ela e Shane se relacionaram também, quando ela pensou que o marido dela tinha morrido, Shane é o melhor amigo do Xerife, não gosto dele, mas ele é muito bom contra zombies e tals, mas se sua vida correr risco, dependendo da pessoa que ele está, ele usa essa pessoa como escudo. - Digo.
- Acha melhor ficar longe dele? - Pergunta Ji-hye.
- Olha, fiquem perto mas nem tanto, qualquer coisa me avisem, ninguém de lá fará algum mal pra mim, e mesmo se quiserem todos iram me defender. - Digo.
- Porquê? - Pergunta Jae curioso.
- Não irei dizer, até que eu confie em vocês, mas saibam que se suas vidas correrem risco de vida por causa de zombies e eu estiver junto correndo, não se preocupem comigo, pois eu não serei o alvo. - Digo.
- Tudo bem. - Diz Jae como se estivesse pensando sobre.
- Bom, continuando. Agora temos Daryl, ele é muito carrancudo mas muito protetor, ele é bem engraçado com sua sinceridade, e é meio esquisito não deixa de ser uma boa pessoa, ele é muito bom com uma besta, e é ótimo em rastreamento, só não me achou porque eu fiz umas coisinhas ae. - Digo.
- A Carol é legal, mas muito frágil e sensível, mas a comida dela é muito boa, ressentemente ela perdeu sua filha... E ainda não a achamos. - Digo meio triste.
- Tem o Dale, ele é uma ótima pessoa mesmo, é como se fosse um vô pra mim, ele e Hershel, são meus avôs, eles dão os melhores conselhos que já recebi na minha vida, recomendo conversarem com eles. - Digo.
Autora on
Oioi, como vocês estão? Está bem frio aqui pra mim, por favor comente e favorite, fale o que acha da história e o que gostaria que mudasse, bom não tenho muito o que falar, até o próximo capítulo.
Palavras: 1100.
Não revisado ❌
Até mais gatinhos e gatinhas 🐱, bye bye.
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Eu sou a cura // The Walking Dead
FanficAnna, uma garota de 14 anos, teve que sobreviver sozinha em um mundo repleto de "walkers" (andadores). Seu padrasto era um cientista e sua mãe uma policial. Ela nunca conheceu seu verdadeiro pai e foi usada como cobaia em experimentos por seu própri...