Capítulo 17.

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Sebastian Parker.

Sentado na beira da cama, lembrava-me da noite anterior. Da noite em que Beatriz se entregou completamente para mim, sem muita dificuldade.

Lembro de sua boceta apertada esmagando meus dedos a cada movimento, lembro como ela gemia meu nome e como estava extremamente sensível por ter dois orgamos em um curto período de tempo.

Oh querida.. Você nem imagina quantos orgasmos em um curto período de tempo terá comigo, daqui pra frente..

Ouço alguns passos pesados se aproximando do meu quarto.

— Sebastian? — a voz do meu pai soa do outro lado da porta.

— Entra. — me viro para encarar a porta.

— Você já ligou para o Konrad? — questiona parado à porta.

— Ainda não, vou ligar pra ele agora mesmo. — levanto da cama e pego meu celular que se encontra na cômoda do quarto.

— Quando terminar a ligação, vá direto para o depósito, eles já estão lá. — se vira para sair do quarto, mas para e se volta para mim — Não esqueça de avisar ao Konrad.

A porta é fechada, reinando um silencio ensurdecedor, que muda com o som do celular chamando.

— Fala aí meu amor. — Konrad fala do outro lado da linha.

— Vai dá o cu, Konrad. Negócio é sério.

Konrad é o cara que considero meu melhor amigo e meu braço direito. Ele é alemão, veio para o Canadá com 14 anos, e com 16 entrou para o ramo de negócio do meu pai. Tortura e mata pessoas, assim como eu. Diz que é divertido, o que não nego. É tão gratificante ouvir pessoas implorando pela vida.

Meu hobby predileto.

— Se acalma, amor. O que houve? — brinca, mas o tom de sua voz muda para sério.

— Acharam eles. Acharam os desgraçados. — aponto.

— Quando? — parece interessado.

— Umas duas horas atrás. Estavam numa fábrica abandonada, provavelmente se escondendo.

— Uh, que interessante. — aposto que ele está ansioso para brincar.

Te encontro no depósito, daqui 20 minutos. Não se atrase.

— Como iria me atrasar se estou esperando por isso há dias?!

— Ótimo. — falo antes de desligar a chamada.

{•••}

Em frente ao depósito, eu esperava Konrad, encostado a uma pilastra.

Ao longe, uma Porsche de cor preta se aproxima. Konrad. Que saudades da minha bebê.. Tenho uma Porsche também, porém da cor vermelha. Ela está no conserto, pois bati com ela em uma lanchonete, deixando o capô e toda a frente da minha bebê amassados.

Ligarei para Frederick hoje à noite, para saber se minha bebê já está pronta.

Konrad desce de sua Porsche, e caminha até mim.

De inimigos a amantes - Letty Araujo.Onde histórias criam vida. Descubra agora