Capítulo 8 Pg 7 e 8.

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Capítulo 8 Pg 7

Todos os traidores pagaram suas dívidas com a morte, serviu de aviso para os próximos que tentassem fazer algo do tipo novamente.

Virou-se de frente para a multidão de homens que ainda permaneciam curvados, com exceção de Kitty, esta já havia deixado claro que não segue as ordens de German.

— Um dos nossos territórios estavam sendo usados pra causar problemas internos na Yakuza, o que provavelmente iria influenciar na Iskra. — Iniciou German.

Levantaram suas cabeças para ouvi-lo obedientemente, o silêncio inquebrável prova o quão respeitado ele é, não importa que tipo de atrocidades ele falaria, todos tem que ficar completamente calados e ao seu dispor.

— O plano deles é, ou era, tirar a Kitty do poder da Yakuza e iniciar tudo do zero. Se for mais a diante, talvez vamos entrar em guerra por posse de liderança. — Explicou calmamente.

— Não é nenhuma novidade pra mim. E também não é nada novo a situação que nós viemos passando desde que nos juntamos a Iskra. — Disse Kitty, andando até German.

Os dois ficaram cara a cara, embora não fosse alta o bastante para alcança-lo, ainda assim estava bem próxima.

— Até mesmo você tem as esperanças de tomar logo pra si o que meu pai construiu, German. — Fez uma pausa. — Mas não é tão simples, não é mesmo? Afinal você perdeu toda a oportunidade que tinha para se livrar de mim. — Debochou.

— Não seja por isso, bora resolver isso agora! — Disse Samn, girando uma faca entre os dedos.

— Estragou toda a imersão...— Comentou Nagata.

German desceu da plataforma, passando por Kitty, o desentendimento entre os dois há de ser resolvido, até lá, ambos os dois prosseguem adiando o assunto.

— Não tenho tempo para as suas lamentações ainda, Kitty. Até a próxima. — Despediu-se saindo da base.

Durante a recuperação de Aelin, ela esteve em contato com Serena, a própria teria ficado preocupada sobre sua relação com o ocorrido, e levemente sentindo-se culpada por Aelin ter saído ferida de lá.

— Por que você não me disse que o meu chefe é um puta criminoso? E por que nunca falou que você é metida nessas coisas? — Indagou Serena, muito surpresa.

— Não tem o porque meter você nessa história, eu não quero que você se machuque, não é tão simples  como você pensa que é, Snow! — Redarguiu. — E nem era pra você estar naquela merda de festa, como você soube daquilo?

— Ah, eu tenho meus corres, né. — Falou acanhada. — E eu preciso de atualizações pro meu site de fofoca, você sabe disso!

— Mas porra, tinha que ser dentro de uma organização mafiosa? Tá querendo virar produto pra contrabandistas?!

Aelin estava realmente irritada com a imprudência da amiga, se preocupa muito mais com a vida dela, do que com a própria.

— Agora vou me virar nos 30 pra arranjar outra fofoca...

Pg 8.

Nesta madrugada Lumier não estaria no departamento como de costume, pelo menos era isso que ele queria que pensassem. Hoje ele tiraria a limpo uma de suas dúvidas,e comprovaria de vez se há ou não um traidor entre eles.

Usou de uma estratégia simples e consideravelmente tosca para pegar o suposto traidor. Hoje o cavalo de troia da noite seria Isaac, direto da sala de monitoração do departamento, Lumier observou Isaac entrar para o seu escritório, onde teria uma micro câmera instalada direto no computador.

Não impressionou-se nenhum pouco ao presenciar ele mesmo a traição de Isaac, o homem que ele chegou a confiar e chamar até mesmo de amigo. Através do e-mail, Isaac transferiu vários documentos contendo inúmeras investigações e pesquisas, tanto do German quanto de outros criminosos.

Deu um gole no café, abrindo um sorrisinho, Lumier não perdeu para a decepção, muito pelo contrário, já estava mais do que familiarizado com a sensação, o que sabe fazer muito bem, é lidar com seus amigos da onça.

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