Capítulo 11 Pg 1.

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Capítulo 11 Pg 1.

Depois de horas viajando para o México, finalmente German chegou à Culiacán. Estava a caminho de quem tanto procura, aparentemente toda a região parece ser dominada pela Cartel de Sinaloa, mas não duvidaria se todo o México estivesse nas mãos deles também.

Nunca imaginou que teria que enfrentar pessoas pela qual não tem o mínimo de conhecimento, nada costumava ser tão embaraçoso quanto está sendo agora, usará das próprias mãos para dar fim em algo que parece ser muito mais problemático do que aparenta.

Se Samn estivesse com German ficaria mais do que surpreso ao ver que Zext escapou completamente vivo daquela explosão que havia causado, mas não apenas ele se salvou dessa, Alexander Soares não se deu por vencido apenas por "tão pouco". Está agora rindo escandalosamente ao descobrir quem chegou na cidade.

German não demorará até que encontre a divisão principal, mas Soares gosta de brincar com seus inimigos, prefere algo mais divertido que o deixe empolgado, mal pôde esperar por esse dia, talvez esteja um pouco decepcionado porque Samn não estará por lá.

— Liberem todas as entradas pra majestade passar. — Ordenou Alexander. — Não é que eu goste de peixinho que morde a isca fácil, mas por via das dúvidas se ele for burro, a gente já dá essa colher de chá...

Estava no tédio a horas, esperando por algum entretenimento. Sentado numa poltrona de couro, com estampa de onça, fazia carinho em suas três cobras de estimação, Anubis, Set e Osiris, assim as batizou. Daqui a pouco sairia para aguardar German logo na entrada da base, o lugar é vasto e muito espaçoso, está na expectativa de saber do que o King da máfia será capaz de fazer.

— Esses fracos de hoje em dia...— Falou, já sozinho no local. — Não morde o papai, Set, seu danadinho!

De noite a cidade é calma, logo cedo as portas estão fechadas e quase não se ver pessoas nas ruas, apenas alguns gangsters que dominam vários locais pela noite. Seguia conforme Zext falou, mas muito diferente do que Soares pensava German não é nenhum um pouco burro.

Depois um bom tempo se dirigindo para lá, ainda um pouco distante, parou de frente para o pequeno pedaço de chão que lhe faltava andar, já havia percebido a tramoia, não precisava ter a melhor das visões para saber quanto snipers estavam marcando um x na cabeça dele agora. Enquanto as luzes dos faróis dos carros que passavam refletiam sobre seu rosto, pergunta-se porque até agora nenhum deles atiraram, estava sendo um alvo mais do que fácil.

Se por agora não decidiram matá-lo, então algo mais o inimigo deve querer com ele. Antes de seguir em frente, passou os braços por dentro das mangas do casaco para que não voasse com o vento da chuva que viria aí, parece que aonde quer que vá ela o persegue.

Atravessou a rua mais do que preparado para adentrar aquele lugar, do jeito que se encontra mentalmente não pensa em mais nada, nem mesmo no perigo que está correndo sozinho.

Lá estava ele, o platinado manteve-se mesmo aguardando lá apenas para dar a ele boas vindas, enquanto o via se aproximar, sorria de forma receptiva, até estarem cara a cara um para o outro.

— Não há poemas que esclareçam a minha humilde satisfação em tê-lo aqui no meu território! — Disse Soares, enfatizando a palavra "meu", aumentando o tom de voz ao dizê-la.

Não ouviu uma só palavra de German, mas ainda manteve-se o tempo todo com um largo sorriso no rosto, tudo o que escutavam era o som do vento soprando em seus ouvidos.

Após um tempo encarando-o, tudo o que Alexander recebeu de volta como resposta foi um tapa na cara que German acabará de lhe dar. Se não tivesse resistência apagaria na mesma hora, mas se recompôs facilmente, apenas limpando o sangue que saiu de seu nariz e lábios.

— Puta merece é tapa na cara... — Disse German.

A ousadia do King ao se vingar dele pelo tiro que deu em sua filha Aelin foi mais do que um convite para Alexander querer a cabeça do próprio em seu guarda roupa. Daqui em diante nem pensaria mais nas ordens que Bronx lhe deu, apenas em matar o incrível German Becker.

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