Capítulo 3 Pg 2.
— Vamos logo ao que importa! O que você realmente quer de mim, se não é dinheiro? — Perguntou Seiko segurando a taça de vinho entre os dedos.
— Você é filha do falecido Liang Hui, certo? Ou Pé de Porco, como costumavam chama-lo. — Afirmou.
O semblante seduzente de Seiko se cessou, seus olhos já não refletiam luxúria, mas sim um abismo profundo de memórias pertubantes de um passado insuperável.
— Então é isso?! Veio atrás das travesserias do velho asqueroso. — Fez uma pausa, dando um gole no vinho. — Certo, eu posso te contar sobre o Hui, mas é claro que tudo tem um preço, você está ciente disso, não está, meu bem? — Lançou-lhe um sorriso perverso.
Seiko jamais deixaria passar batido uma oportunidade de ganhar dinheiro fácil. Suas vítimas normalmente costumam ser homens convencidos e facilmente manipulados por seios avantajados.
— O que a senhorita deseja? — Kaliel pergunta já ciente do que vai ouvir, mas arrisca pretendendo ir mais afundo nos desejos de Seiko.
— Apesar de eu odiar aquele maldito velho, pelo menos hoje ele vai me servir de alguma coisa. — Sua voz soa com repulsa, evidenciando o nojo que Seiko carrega do pai. — Há duas coisas que eu mais gosto nessa vida de merda. Dinheiro e sexo. Eu sei que você pode me dar os dois, sendo assim, é o que eu vou querer em troca. — O sorriso largo e depravado domina sua face.
Rubores notáveis surgem no rosto de Kaliel, deixando-o completamente enervergonhado perante a poderosa condição prepotente da mulher.
— Calma, Kaliel, foca no Trabalho, é tudo pelo trabalho. — Pensou ele. — Mas ela vai me deixar liso também, e eu recebo só mês que vem. E a minha geladeira que eu nem paguei a primeira parcela. — Pensou novamente.
Ele respira profundamente tentando não transparecer seu nervosismo com a situação. Seiko não perde a oportunidade de provocar-lo. Pondo-se sobre a mesa, ela se aproxima do próprio, dando a Kaliel a visão do seus seios, realssados com algumas merchas do seu cabelo sobre eles.
— Calma aí,moça, isso não é coisa que se faça com um virgem! — Guguejou, com uma falha em cada palavra dita.
— Estamos de acordo, sim? Que pergunta, é claro que estamos! — Finalizou, mantendo sua postura dominante.
Apesar de não conseguir desgrudar os olhos dos volumosos peitos em sua frente, Kaliel reuniu forças para prosseguir com seu objetivo inicial, visto que está completamente sem saída.
— Se é assim, a minha única opção aqui é essa. Fechamos o acordo. — O suor frio escorre pelo rosto do rapaz.
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Bronken Bonds
AcciónUm laço de amizade pode transformar-se em uma corrente de ódio.