AVISO: CENAS +18, HOT (se não gosta, pule o capítulo!)
•------» 𝚜𝚒𝚔𝚒𝚣𝚞 «------•
𝔪𝔦𝔫𝔥𝔬
Pude sentir meu corpo pressionado contra a porta de madeira, fazendo-a abrir e segundos depois ser deitado nos lençóis que durmo todas as noites.
Os meus lábios entreabertos imploraram por um pouquinho mais de seu calor conforme ele afastou o corpo do meu, fechando a porta como se fizesse alguma diferença e me olhando de lá.
Resolvi apoiar o peso nos cotovelos e esperar o que quer que ele quisesse fazer... Mas droga, seu sorrisinho só me tirou a sanidade conforme em passos lentos ele voltava a se aproximar.
— O que posso fazer por você, meu bem? — ele perguntou numa voz rouca, encarando meu corpo de cima para baixo.
Senti uma de suas mãos apoiar em meu peito e me empurrar de volta para os lençóis, que me deitei e esperei-o ficar por cima.
Um arrepio espalhou pelo meu corpo quando senti sua mão passar pela lateral da minha coxa de forma leve, delicada e intensa. Se aproximando, subindo e entrando na parte interna das coxas onde eu jamais esperava ter tanta sensibilidade.
Logo um gemido quis sair, como se nada que conscientemente viesse em meus pensamentos fosse viável ou sequer certo. Ele me fez esquecer tantas coisas, que sequer lembro quais são, engraçado, não?
Revirei os olhos deixando o arrepio me tomar conta de novo quando a mão subiu mais um pouco, pousando sobre meu membro levemente desperto.
Droga...
— H-hyung... — chamei-o colocando ambas as mãos em seus ombros e finalmente conseguindo criar coragem suficiente para olhar em seus olhos vermelhos, agora cheios de luxúria e desejo.
Droga... eu estou arruinado.
— Uhm? — seu dedo indicador passou meus cabelos para trás, tendo uma visão mais clara de meu rosto.
Tenho certeza de que as maçãs do meu rosto procuram uma coloração tal como a de um lindo rubi.
Por entre seus lábios abertos, as presas pontiagudas estavam ali, esperando o momento de fazer o estrago que eu tanto queria que ele fizesse na pele do meu pescoço. Fechei os olhos com seu toque sobre meu rosto, delicado e possessivo.
Era como se tudo que ele sentia agora fizesse parte de mim, e vice-versa. Não que eu odeie a sensação, pelo contrário, mas consegui sentir as pernas fraquejarem ao abrigar seus pensamentos mais promíscuos e sujos.
— Apenas lembre... — ele me olhou novamente dos lábios aos olhos, deixando segundos no silêncio apenas com as respirações ofegantes antes de continuar — Você quem dita limites, meu ômega.
"Meu ômega..." suspirei com as duas palavrinhas enquanto assimilava.
Não era a primeira vez que ouvia seus lábios proferirem tais sentimentos, mas de fato era a primeira de muitas que senti uma imensa vontade de deixar que me arruinasse por completo.
— Não temos limites — sussurrei aproximando meus lábios dos seus apenas para sentir as presas rasparem a pele sensível da minha boca.
Droga, seu sorriso agora estava contra meus lábios num selinho demorado e intenso.
Droga, a porra de um selinho dele consegue me colocar em mundos que nunca visitei. Um mísero selinho conseguiu desenhar estrelas na minha mente e as fez dançar nas constelações.
Droga, eu já sou dele.
Senti o aperto de sua mão subir para a minha cintura e me empurrar mais para cima na cama conforme ele vinha junto. Mas antes que continuasse a me beijar, fez questão de segurar minha bunda com uma força suficiente para me fazer arfar, e mais uma vez o sorriso convencido tomou conta de seus lábios.
Não me aguentei e sorri junto, o puxando num impulso para me beijar, dessa vez ainda mais forte, ainda mais intenso e ainda mais real.
Os lábios abriam e fechavam uns nos outros quando senti sua língua resolver invadir meu espaço, tendo total permissão e submissão.
Já sua outra mão livre acariciou minhas orelhas para trás. Droga, quando fiquei tão vulnerável ao ponto de nem notar que as orelhas felpudas haviam saído...
Estou arruinado, mas estou amando.
Seus beijos fugiram dos meus para focar no pescoço, deixando ali lambidas que me faziam arfar, mordidas de revirar os olhos e chupões satisfatórios demais ao ponto de me fazerem arrepiar por dentro e sentir minha entrada pulsar.
Mas que droga... gostei de ser arruinado.
Conforme descia mais, sua boca chegou entre a barra da blusa e o zíper da calça.
Mas aquele sorrisinho... ele fez questão de encontrar meu olhar e sorrir como louco antes de enfiar o rosto debaixo da blusa e beijar-me por todos os cantos possíveis quanto sentia a sanidade sair do meu corpo.
Minhas mãos passaram a envolver os cabelos loiros e bagunçá-los, pressionando vez ou outra seu rosto ainda mais contra minha pele.
— A-ah,... — droga!
Ele conseguia me arruinar ainda mais ao chegar nos mamilos e fazer seu trabalho delicado por ali. Mas droga, droga, estou cada vez mais arruinado. E sequer quero parar, está certo isso?
Não me parece certo.
Parece mais que certo.
Continuei a ofegar e praguejar baixinho. E cansado de lutar contra todo aquele desejo.
— Não enrola, Hyun — revirei os olhos, sequer segurando meu corpo, apenas deixando-o solto para me modelar como quisesse.
— Você é virgem, Minho — ele sussurrou abafado entre beijos que voltaram a descer pelo abdômen, parando na calça enquanto seus dedos invadiam lentamente — Não podemos apressar nada aqui...
Segurei sua mão, impedindo que conseguisse começar a me despir por completo como pretendia e enquanto tentava regular a respiração pesada. Olhei para cima, não querendo encontrar seus olhos enquanto o desejo se esvaia e voltava para uma sensação vazia.
"Droga, estou arruinado..." pensei novamente, sentindo a garganta fechar e meus olhos não aguentarem abertos com a vontade de chorar.
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𝐜𝐥𝐨𝐬𝐞 𝐞𝐧𝐨𝐮𝐠𝐡 ♥ 𝐡𝐲𝐮𝐧𝐡𝐨
FanficHYUNJIN X MINHO Duas vidas com caminhos diferentes se cruzaram no momento certo. Mas Minho ainda é um grande mistério para o Hwang que só queria saber a real essência do lobo do outro. Dois lobos desesperados por um sentimento mais real, duas crian...