Após sua visita ao esconderijo secreto dos calçados mágicos, Lúcio estava caminhando pela cidade quando ouviu um boato sobre uma bota voadora que havia sido vista cruzando o céu de Soleira. Intrigado e sempre em busca de emoção, Lúcio decidiu que tinha que ver essa bota com seus próprios olhos.
Ele seguiu as histórias contadas pelos moradores até chegar ao campo aberto nos arredores da cidade, onde a bota supostamente havia sido vista pela última vez. Lúcio esperou pacientemente, olhando para o céu azul, até que, de repente, uma bota marrom com asas douradas desceu graciosamente e pousou bem na frente dele.
Lúcio: (surpreso) “Você é a bota voadora? Como é possível?”
Bota: (com uma voz robusta e aventureira) “Sim, sou eu! Fui criada por um feiticeiro que amava viajar, mas agora estou procurando um novo amigo.”
Lúcio, sem hesitar, calçou a bota e imediatamente sentiu seus pés se elevarem do chão. Ele começou a voar, subindo cada vez mais alto, até que toda a cidade de Soleira parecia pequena lá embaixo.
Lúcio: (eufórico) “Isso é incrível! Vamos explorar o mundo!”
A bota levou Lúcio em uma jornada espetacular. Eles voaram sobre montanhas cobertas de neve, cruzaram oceanos vastos e até dançaram nas nuvens. Lúcio ria e gritava de alegria, sentindo-se como o rei do mundo.
Mas a aventura tomou um rumo inesperado quando uma rajada de vento forte os desviou do curso, e eles acabaram voando direto para o meio de uma festa na cidade vizinha. Lúcio e a bota voadora causaram uma confusão hilária, voando entre balões e bandeirinhas, e até mesmo roubando acidentalmente o chapéu do prefeito.
Prefeito: (confuso, mas não zangado) “O que é isso? Um ladrão voador?”
Lúcio pediu desculpas e, com um sorriso envergonhado, devolveu o chapéu ao prefeito. A bota, percebendo que talvez fosse melhor manter suas aventuras aéreas longe das pessoas, levou Lúcio de volta para Soleira.
Ao pousar, Lúcio agradeceu à bota por uma experiência que nunca esqueceria. Ele prometeu que, embora suas jornadas juntos tivessem chegado ao fim, ele sempre se lembraria da liberdade e da alegria que sentiu voando pelo céu.
E assim, Lúcio voltou para casa, seus pés firmemente no chão, mas seu coração ainda flutuando nas memórias daquele dia mágico no céu.
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Lúcio: Ladrão Descalço.
FantasíaSenhoras e senhores, é com grande entusiasmo que apresentamos a mais recente obra literária infantil que promete encantar crianças e adultos: "Lúcio, Ladrão Descalço". Este livro é uma viagem mágica através das travessuras de Lúcio, um personagem pe...