Seja

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Numa velocidade impressionante, Alane já sentia seu corpo encontrar-se com com o de Nanda, sentiu duas mãos tirarem com facilidade sua camisola "Fernanda..." Alane chamou, mas não foi atendida, Fernanda tinha outras preocupações no momento. Alane estava quase nua do busto ao baixo ventre e não conseguiu se conter arrancando de imediato a camisa que Fernanda usava, e finalmente conseguiu ver de perto o corpo escultural da mulher mais velha moldar-se ao seu, pressionando-a contra a janela, as mãos firmes em seu quadril impedindo-a de mover-se. A sensatez de Fernanda fez um último apelo que foi completamente ignorado após o cheio inebriante dos cabelos escuros de Alane inundar suas narinas, então mordeu bruscamente o pescoço exposto da bailarina, enquanto suas mãos deslizavam do quadril para os seios num aperto agressivo que arrancou da bailarina um murmúrio sôfrego e agudo "Fernanda, acho que não..." puxou o ar com força "Acho que não estamos sóbrias o suficiente para isso" terminou sussurrando perto da orelha de Fernanda.

"Você quer que eu pare?" Fernanda respondeu sem parar o que estava fazendo e Alane não respondeu. Não conseguia dizer uma palavra sequer. Arfou e discretamente negou trêmula, incentivando o sorriso malicioso de Fernanda fazer-se ainda maior. Se arrependeu. "Quer dizer-" gemeu novamente, comprimindo os olhos, jogando sua cabeça para trás quando sentiu a mão que estava em seus seios serpentear até o meio de suas pernas. Os dedos gélidos de Fernanda apalparam-a vagarosamente, estremecendo-a "Esforce-se para me fazer parar" Fernanda disse entredentes "Sua submissão é excitante, mas se tem algo que não suporto é fraqueza. Não era o que desejava dentro do programa? provar sua força? Prove! Seja a Alane boazinha e obediente que todo mundo acha que você é ou faça-me parar!" disse convicta com toda coragem que duas garrafas de vinho poderiam lhe dar.

Finalmente o ar voltou a correr acelerado nos pulmões de Alane. E correu cada vez mais depressa, disparou lânguido, pois Fernanda Bande por si só já era um impacto profundo que Alane desde o início soube que seria capaz de devastar não só sua alma, mas também seu corpo "Nanda.." foi o que conseguiu dizer e sua confirmação vinha através dos longos dedos de Fernanda que a tocavam da forma mais deliciosa possível, a bailarina sentiu que poderia enlouquecer a qualquer minuto, se é que ainda lhe restava algum punhado de sanidade. Mas Alane ainda não estava completamente entregue. O que Fernanda estava lhe dando? Um teste? Um castigo? Mais importante ainda: O que Fernanda queria dar-lhe? Amaldiçoou-se por pensar naquilo justamente quando a tinha colada em seu corpo, tocando-a tão deliciosamente "Fernanda chega!" Alane disse com firmeza e Fernanda imediatamente tirou suas mãos do corpo da garota que agora a olhava diferente "O que você quer de mim, porra!?" correu para pegar o lençol e se cobrir. Fernanda andou vagarosamente até o sofá que Alane estava e segurou seu queixo com uma de suas mãos "Eu quero que você revide, não quero que se cobre tanto, eu quero essa Alane meio bebada na televisão. Ela sim me dá um tesão da porra" a bailarina estava de boca aberta com tais palavras "Eu sou hétero" foi só o que Alane conseguiu dizer. Patético. "Eu vi" debochou "Eu estou indo pra cama porque estou extremamente tonta. Você e sua heterossexualidade podem ficar onde quiserem" subiu a escada e sumiu em direção ao seu quarto.

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Capítulo curtinho porque eu acho que essas duas merecem um pouco de paz ❤️‍🩹

Epílogo do tempo | FERLANEOnde histórias criam vida. Descubra agora