CAPÍTULO 8

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DOMINIC SCOTT 

A emoção e adrenalina que estava faltando em minha vida, voltou. Estava entendido apenas frequentando o clube me encontrando com mulheres ou grupos para uma prática que se tornou repetitiva. 

Desde que bati os olhos em Kayla senti um ar de inocência, mas, ao mesmo tempo, alguém que olhava para tudo envolta com curiosidade. Eu não errei, ao testá-la essa noite, vi que ela será uma submissa adorável e deliciosa. 

No carro de volta para a minha casa, penso em receber essa resposta e doutrinar ela na prática de dominação. O meu celular toca e atendo sem nem ao menos olhar para a tela. 

— Alô…

“ Dom, estou em minha casa, aguardando você. Comprei brinquedos novos e quero testá-los. Você vai adorar!” 

Stella afirmou com uma voz sedutora ao telefone. Suspirei, sentindo que isso não me atiçou como das outras vezes.

— Irei para o meu apartamento, essa noite não é possível. — respondi com indiferença. 

“ Você está muito estranho. Me deixe cuidar de você.” Ela suplica. 

— Eu não gosto de ser contrariado, você me entendeu?— falo com irritação. 

“ Sim, senhor!” 

Ela respondeu com submissão e desliguei o telefone. Olho pelo vidro da janela e observo os outros cassinos e prédios de Las Vegas. Sinto um estranho receio de que ela não aceite essa proposta, estou tentando ser compreensivo, mas que ela não teste a minha paciência. Quando quero uma coisa, faço de tudo, absolutamente tudo para atingir os meus objetivos. 

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No dia seguinte

Tomei um belo café da manhã e parti para o cassino. Tenho reuniões importantes sobre o crescimento de novas áreas interativas ao redor do Cassino. Como fazer novos clubes de jogos temáticos, além da construção de um shopping no lugar. 

Sigo em direção à entrada, com o meu assessor de dois seguranças que fazem um bom trabalho. Cumprimentei algumas pessoas, seguindo até o elevador particular. Quando as portas do elevador se fecharam, decido conversar com a gerente dos funcionários, para que tudo que aconteceu ou acontecer em relação a Kayla, não se torne assunto entre os demais. 

No andar onde está o escritório de Anna, caminha pelo corredor em direção a sala dela e percebi que dois funcionários estão vindo do lugar. Ignorei, continuando a andar tranquilamente e quando eles passaram por mim, consegui ouvir uma conversa. Mesmo com o tom de voz baixo, entendi perfeitamente. 

—  A garota novata no clube, ela é virgem, dá para imaginar? Trabalhando num clube de putaria. 

— Qual garota?—  o outro questionou.

— Kayla, a responsável pelo balcão. 

Eles riram enquanto caminhavam e parei, olhando para trás e observando os dois entrar no elevador. Estou paralisado, assimilando o que acabei de ouvir. Não é possível que eu estou tentando algo tão promiscuo com uma garota virgem. Mas ela tem 23 anos, como isso é possível?

— Senhor, precisa de ajuda?— o meu assessor fica preocupado. 

— Não, eu…

Olho para a porta onde se encontra a sala de Anna e desisto do que ia fazer. Retorno para o elevador imediatamente. 

Recordo de tudo que fiz com Kayla, para que ela sinta curiosidade sobre ser uma submissa, mas ela é a porra de uma virgem, que nunca trepou com nenhum homem. Por esse motivo que está sempre passando ingenuidade sobre o que presencia. 

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