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· Laura. 18:12

- aí foi isso. - termino de contar para Paula e ela sorri e me dá um abraço.

- TUDO ISSO EM MENOS DE MEIA HORA?! - ela me abraça forte. - ai eu não acredito que aconteceu isso! - ela sorri.

- poisé, eu também não acredito. - sorrio.

- eu tô muito feliz por você! - ela me abraça de novo, e eu retribuo o abraço.

- poxa que tanto de abraço é esse? Também quero. - Samuel diz fingindo limpar uma lágrima.

- tadinho dele. - eu digo sorrindo e dou um abraço forte nele e ele me abraça surpreso.

- por essa eu não esperava. - ele me abraça forte e sorri.

- nem eu. - Paula diz.

Eu solto e ouço passos atrás de mim e quando olho pra trás é Dinho correndo e eu levo um susto e grito, e Dinho também grita e vem me abraçar.

- VOCÊ SABE QUE EU NÃO GOSTO QUE CORRAM ATRÁS DE MIM! - repreendo ele.

- desculpa. - ele sorri e me beija na bochecha e passa o braço por volta do meu ombro e empurra Samuel.

- qual que é teu problema? - Samuel resmunga.

- eu só amo minha irmã, diferente de você. - Dinho diz.

- cala boca, eu amo minha irmã sim. - Samuel bate na cabeça dele e antes que ele perceba eu solto do abraço.

- vocês deixam nós pra trás, não gostei tá. - Sérgio diz.

- eu também não, tá. - Júlio diz e revisa os olhos.

- você só não tá aqui porque não quer. - eu digo e sorrio.

Ele sorri e me abraça forte enquanto a maioria olha confuso para nós, e eu dou uma risada.

- Júlio! Quer me matar? - ele abraça por volta dos meus braços, fazendo com que eu não consiga mexer meus braços.

- se eu quisesse? - ele sorri.

- ela ia te assombrar, certeza. - Samuel diz.

- ia assombrar todos nós, isso sim. - Paula fala e nós rimos.

- não tô entendendo não, tá. - reviso os olhos.

- e eu tô com ciúmes. - Dinho coloca os braços na cintura, fazendo uma pose engraçada e nós damos risada e eu abraço ele.

- você sabe que é o número um, seu chato. - beijo a bochecha dele.

- O QUE? ELE É O NÚMERO UM? E NÓS?! - Samuel diz e nós todos rimos.

· Quebra de tempo

- não sei como esse carrão aguenta ainda. - Dinho da umas batidinhas no carro e Sérgio encara ele- QUE É? EU TO ELOGIANDO. - Dinho arqueia uma sombrancelha.

- pelo menos a carruagem deixa vocês em casa, tá. - Sérgio diz.

- ainda bem né. - eu digo e tiro minha mochila do porta-malas.

- e 'nois? Vocês vão deixa a gente em casa? - Paula diz piscando forçadamente e eu sorrio.

- 'cês que se virem. - Samuel diz e Paula fecha a cara.

- fica quieto, vamo' sim. - Sérgio bate na cabeça de Samuel.

- AÍ, CAPETA!

- para que isso atraí, demônio. - Dinho fala.

- calado você é um ótimo poeta, Dinho. - Júlio diz.

- já pegou tudo? - Dinho diz ignorando Júlio de propósito.

Ai Amor - Júlio Rasec Onde histórias criam vida. Descubra agora