Capítulo VI

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Boruto Uzumaki

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Boruto Uzumaki

Eu achava que a minha mãe era a mulher mais brava desse universo, seguida por Himawari em segundo lugar, obviamente.

Mas estava enganado. Redondamente enganado.

Tia Anjo, conseguia ser uma fera ainda pior que as duas Uzumaki juntas.

Se eu já não estivesse meio morto, vivendo nesse limbo espiritual, com certeza ela teria me matado quando me trouxe de volta para o sótão, prendendo-me numa cadeira com a força do seu pensamento.

Ahh e ela era forte também. Bem forte. Arriscaria dizer que uma das mulheres mais fortes que já conheci.

Os olhos verdes esmeralda faiscantes, me encaravam como se estivesse prestes a arrancar cada membro do meu corpo espiritual de forma lentamente dolorosa.

ASSUSTADORA.

Mal parecia aquela anjo da guarda enviada pelo todo poderoso lá de cima, para supostamente me orientar.

Encolhido na cadeira, feito um moleque de consistência pesada por ter aprontado, pronto para receber o castigo merecido, eu me tremia todo.

Merda eu tava ferrado.

Porém nada aconteceu. Nada.

Silêncio. Um silêncio mortal. Tomou conta do lugar. Apenas as batidas do meu coração todo descompassado, denunciando meu medo gigante, podiam ser ouvidas.

Tia Anjo, não tinha coração. Bom, não como o meu, que ainda pulsava dentro do peito. Isso era privilégio de gente semi morta, como no meu caso.

Igual zumbi de filme de terror, era como eu gostava de me imaginar. Dava um toque mais divertido e estiloso, do que ser um mero fantasma ou alma penada de casa mal assombrada.

Boruto Uzumaki, o poderoso zumbi. Bem mais maneiro para as garotas.

"Talvez Sarada se interessasse mais por mim se eu fosse um zumbi, ao invés de um fantasma, certo?"

Nah! A bravinha merecia coisa melhor. Muito melhor.

Zumbi, fantasma, ela merecia um garoto vivo. Um garoto de verdade e não uma farsa, como eu.

Sarada Uchiha era o meu delicioso fruto proibido. Colocada nesta casa pelo destino para me tentar. Me fazer pecar e pagar por todos os meus pecados cometidos em vida.

E eu havia caído feito um idiota nessa armadilha ardilosa, completamente rendido por ela sem que a morena tivesse feito o mínimo esforço para isso.

Sarada era simplesmente assim. Não precisava ter olhos claros ou curvas acentuadas como a maioria das meninas da nossa idade almejavam ter.

Ela era deslumbrante por natureza.

Linda. Toda linda ela, parecendo ter sido esculpida pelo universo para me atazanar a mente e o corpo fluídico.

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