Capítulo II

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Sarada Uchiha

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Sarada Uchiha

Os dias vivendo na mansão Uzumaki passaram-se absurdamente rápido. Era tanta novidade, tanta coisa para arrumar e tentar deixar mais parecida com o nosso jeitinho, que eu mal percebi como o tempo voou.

Por uma escolha inusitada do Seu  Sasuke, o meu retorno ao sistema de ensino teve que ser adiado, exclusivamente para que eu pudesse ingressar num colégio de elite cheio de regras e frescuras, que ele cismou em me matricular.

Dezenas de tarefas havia sido-me impostas para fazer em casa, antes de frequentar as aulas, para que os professores pudessem averiguar o meu nível de conhecimento acadêmico. Como se de alguma forma, desconfiassem que eu não fosse capaz de acompanhar o ritmo dos alunos daquele lugar. Ridículo.

Isso é porque não conheciam, Sarada Uchiha.

Em menos de duas semanas eu já tinha finalizado tudo o que tinham me passado para fazer, e aproveitado tempo livre para explorar praticamente a mansão toda, com exceção de um cômodo, que Boruto havia me proibido de xeretar e eu respeitei a sua decisão.

- Fique longe do sótão, invasora! Lá é o meu lugar"

Disse ele, certa vez meio debochado, meio autoritário e eu resolvi levar a sério.

Incrivelmente decorada após a tragédia que quase destruiu boa parte do imóvel, a casa havia passado por um processo de restauro e modernização. E muito embora mais ninguém tenha voltado a morar por lá, a reforma adicionou eletrodomésticos modernos de qualidade e diversos móveis minimalistas, preservando de antigo, apenas a pintura artística presente no teto abobadado da sala principal.

Lindo. Uma imensidão azulada repleta de pontinhos brilhantes fazendo alusão a estrelas. Assim como eram os olhos de Boruto.

O único lugar da mansão que atraía verdadeiramente a minha curiosidade era a biblioteca que pertencia ao antigo morador, Naruto Uzumaki. Repleta de coleções inteiras e livros raros, eu só havia entrado naquele local única vez, pois por algum motivo desconhecido, Sasuke Uchiha havia proibido a minha presença por lá, deixando inclusive o cômodo trancado.

Boruto achava graça desse meu interesse pela biblioteca do pai dele, divertindo-se às minhas custas por conseguir adentrar no lugar livremente, atravessando as paredes e eu não.

– Haha nerdzinha... viu só como é bom ser espírito.

Contou vantagem com os braços cruzados atrás da cabeça, certa vez esperando que eu retrucasse, porém apenas bufei desgostosa.

Por Boruto ser o fantasma e eu a garota mortal acabei vencendo a disputa e ficando com o quarto que antes pertencia a ele, sem qualquer remorso.

O que de início não o agradou muito, mas estranhamente o loiro acabou aceitando numa boa depois de alguns dias, optando por habitar outro local da casa, provavelmente o sótão.

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