Capítulo XI

160 10 71
                                    

(atenção! 🔞Capítulo com alguns gatilhos

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

(atenção! 🔞Capítulo com alguns gatilhos. Sugiro cautela ao ler.)

******

Boruto Uzumaki

Sarada estava em meus braços e somente isso bastava. Por hora.

Sem me preocupar com as consequências, jogando a racionalidade pra casa do cacete, eu a beijava feito um alucinado, me embebedando de suas energias, como se precisasse disso para viver.

E eu precisava.

Sarada Uchiha havia se tornado a minha droga favorita e como um perfeito viciado, eu necessitava consumi-la para me satisfazer física e emocionalmente.

Porra. Como não se apaixonar? Ela era uma delícia de mulher todinha. Quente, explosiva, fodidamente linda e muito gostosa. Uma mortal perfeita que havia dominado o meu coração de espírito.

Eu estava fodido e sabia disso.

Destinado a seguir direto para o inferno para pagar pelos meus pecados, assim que resolvesse essa porcaria do assunto pendente.

Porém, como um bom pecador, eu Boruto Uzumaki, não estava nem aí.

Tudo o que eu queria e desejava era a garota de olhos negros intensos que havia me enfeitiçado, feito uma bruxa poderosa, para me usar e abusar, sem se importar com os meus sentimentos.

Ahh e eu adorava isso.

Me jogaria no chão para Sarada pisotear se isso fosse fazê-la sorrir, um daqueles sorrisos contidos que eu sabia serem destinados para mim.

A bravinha era como um fruto proibido que eu estava gostando de saborear. Tinha ciência de que deveria ser honesto, comigo e com ela, me afastando, me mantendo o mais longe possível e me certificando apenas que ela ficasse bem e segura.

Todavia, como um caso perdido eu me dedicava a beijá-la com fervor e sem remorso.

O que eu poderia fazer?

Era um irresponsável que nunca seguiu regras quando vivo. Tão logo não as seguiria também agora que era um maldito semi morto.

Dane-se a minha segunda chance. Do que ia adiantar eu voltar a vida se Sarada, quando soubesse do passado obscuro que eu escondia, iria me detestar?

Indiretamente, junto de Kawaki que dirigia o carro naquela noite do acidente, eu havia causado a morte da mãe dela. Abandonando-a dentro daquele veículo todo amassado, ao lado da filha desmaiada, ao lado da Sarada. Conseguindo chamar o resgate, depois de muita insistência com o meu irmão, somente após já estarmos longe dali.

Fugidos como dois perfeitos covardes, incapazes de assumir a responsabilidade pelo erro cometido.

E apesar da culpa me corroer feito ácido, agora que tinha me lembrado de tudo, eu insistia em tomar Sarada para mim, reivindicando sua boca, seus lábios e sua língua em um beijo sem precedentes, porém repleto de significado.

Assuntos Pendentes #BorusaraOnde histórias criam vida. Descubra agora