Camila Cabello estava satisfeita em ser uma ômega comum, reclusa e livre de problemas. A vida era simples e tranquila. E por mais que ter conhecido a magnífica e deslumbrante alfa Lauren Jauregui tenha virado sua pacata vida de cabeça para baixo, el...
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O avião pousou algumas horas depois no território da Pensilvânia. E a saudade que eu já sentia da minha alfa não era nem brincadeira.
Tom e Sue me ajudaram a embarcar em um carro sem ser reconhecida por ninguém e logo em seguida me levaram para um lugar desconhecido por mim. E tudo que eu conseguia pensar era em todas as formas que Lauren poderia me matar quando descobrisse que vim por vontade própria.
-Aqui, Camila. Vamos ficar por aqui hoje.- Thomas informou ao abrir a porta traseira do carro. Só então percebi que havíamos estacionado no que parecia ser uma cabana de pesca. Ele me ajudou a sair e juntos entramos na pequena casa de madeira rodeada por grandes árvores.
Fui pega de surpresa quando dei de cara com uma dezena de pessoas no recinto, tanto ômegas quanto alfas e betas. Todos estavam ocupados demais com qualquer outra coisa para perceber nossa presença. Haviam armas, papéis, mapas e parafernalhas espalhadas por todos os lados.
-Não precisa ficar assustada.- Tom tentou me confortar quando percebeu que eu me abracei um pouco receosa.- Eles estão aqui para nos ajudar. São colegas da Hailey. Isso é algo muito maior do que eu, você ou a Lauren, Camila. Quem quer que seja a pessoa por trás de tudo isso, ele é muito perigoso.
-Obrigada pelo incentivo. Isso me deixa muito mais segura para fazer o que estou fazendo agora.- Ironizei.
Tom sorriu triste.
-Você é muito mais forte do que imagina, Camila. Só por estar aqui.- Ele ajeitou a postura, respirando de forma pesada.- Venha, vou lhe mostrar seus aposentos.
Ele saiu na frente e derrotada o segui, tendo que desviar de uma pessoa ou coisa vez ou outra. Tom me levou para o único quarto da cabana.
O quarto possui uma cômoda antiga, uma cama de casal, um espelho de corpo e um tapete em forma de urso. E só.
-A porta tem tranca, então você pode descansar em paz. Aqui nessa porta fica o banheiro. Infelizmente não tem água quente. - Apontou um pouco sem jeito para a porta de madeira no canto direito.- Hailey deixou algumas roupas novas na pia para se você quiser tomar um banho e trocar de roupa.
-Certo. Obrigada.
-Daqui a pouco vou vim lhe chamar para comer algo conosco.- Informou e se retirou sem mais palavras.
Rapidamente tranquei a porta e só quando me joguei na cama que me deixei chorar tudo que estava entalado em minha garganta a horas. Foram longos minutos de um choro sem fim. Por que minha vida estava tão virada daquela forma? Eu só queria terminar os estudos e curtir meu relacionamento em paz.
Dando alguns pulinhos e batendo o queixo por conta do frio eu consegui tomar um banho. Hailey havia me deixado uma calça preta de moletom e uma camiseta básica branca com um conjunto novo de lingerie. As peças ficaram um pouco largas, mas eram confortáveis.