Camila Cabello estava satisfeita em ser uma ômega comum, reclusa e livre de problemas. A vida era simples e tranquila. E por mais que ter conhecido a magnífica e deslumbrante alfa Lauren Jauregui tenha virado sua pacata vida de cabeça para baixo, el...
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Oi meu povo, desculpem a demora mas sua humilde escritora aqui é concurseira e escrava de um trabalho meia boca, isso já é explicação o suficiente, não acham? Kkkkkkk _________________
Tombei a cabeça na cama hospitalar e bufei entediada. Estou sozinha no quarto desde que Lauren saiu duas horas atrás para conversar com seu chefe de segurança e planejar seus próximos passos. E para isso eles precisaram ir para um lugar mais privado e seguro.
Já assisti televisão, mexi no celular, conversei sozinha, chorei um pouquinho mais e agora não sei o que fazer para sair desse sentimento de inutilidade. E além de tudo estou preocupada com a minha alfa. Ela saiu daqui muito abalada e estressada e até agora não deu sinal de vida.
-Com licença, Srta. Cabello.- Ergui a cabeça para encarar a enfermeira loira parada na porta. Atrás dela, do lado de fora, pude ver os dois armários que Lauren chama de segurança. Sentei direito na cama e tentei sorrir em educação.- O doutor O'Brien solicitou novos exames para podermos libera-la.
-Graças a Deus.- Murmurei aliviada por finalmente poder sair dali. A enfermeira sorriu divertida e se aproximou da cama para me ajudar a levantar. Nós caminhamos calmamente pelo corredor, ela me guiando e os seguranças nos seguindo de perto. Poucos passos depois paramos na mesma sala em que fiz a tomografia mais cedo.
-O Doutor espera por você aqui dentro.- A enfermeira abriu a porta e me deu espaço para entrar. Os dois seguranças ficaram no corredor fazendo a segurança da sala. Eu sorri para a mulher em agradecimento e passei por ela, entrando na sala e escutando a porta sendo fechada atrás de mim logo depois.
Dei alguns passos para frente ao não ver o doutor em lugar algum. Juntei as sobrancelhas em confusão e abri a boca para chamar pelo alfa, mas fui interrompida quando alguém se aproximou por trás e tampou minha boca com a mão. Prontamente gritei, o som sendo abafado pela palma de quem quer que fosse.
Tentei fugir e me debater, mas tudo que consegui foi ficar cansada. Fui puxada para trás, meu corpo sendo guiado para o banheiro da sala. Em nenhum momento parei de gritar, com a vaga esperança dos seguranças me escutarem.
-Calma, Camila. Calma.- Escutar a voz do Tom me deixou ainda mais desesperada. Então Thomas nunca saiu do hospital, esteve esse tempo todo aqui, esperando o momento certo para me abordar. A enfermeira que me trouxe aqui provavelmente está com ele. Ou talvez o doutor O'Brien. Sinceramente? Depois de tantas traições, estou duvidando até de mim mesma.
Tentei chutar algo para fazer qualquer barulho que chamasse a atenção de alguém do lado de fora, mas Tom não é burro e me colocou contra a parede do banheiro, seu corpo imobilizando o meu por trás. Ele fechou a porta com o pé e encostou o cano gelado de uma arma em minha nuca.
-Fica calma, Camila!- Pediu firme, sua voz de alfa me obrigando a ficar quieta. Encostei a testa na parede e apenas chorei, minhas lágrimas morrendo nos dedos dele em minha boca.- Eu vou soltar você, mas quero que fique quieta e parada. Não quero machuca-la, mas o farei se não me obedecer. Os seguranças não chegariam a tempo de me impedir. Você me entendeu?