Partida dos antigos amigos

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O ar crepitou de expectativa quando Kenji e seus companheiros se reuniram no vestiário, com o coração batendo em uníssono. Faltavam poucas horas para o grande jogo e a tensão era palpável. Cada jogador sabia que essa era a sua chance de se provar, de gravar seus nomes nos anais da história do esporte.

Kenji andava de um lado para o outro, sua mente correndo por estratégias e táticas. Ele se visualizou marcando o gol da vitória.

À medida que a hora do jogo se aproximava, o vestiário fervilhava de atividade. Taping de tornozelos, ajuste de caneleiras e conversas de última hora encheram o ar. A tensão era quase insuportável, mas também emocionante.

Finalmente, chegou o momento que todos esperavam. A equipe saiu do vestiário, marchando em direção ao campo em uma frente unificada. O rugido da multidão os cumprimentou como uma onda de som, lavando-os com uma onda de adrenalina.

A expectativa pairava pesada no ar quando Kenji estava na linha lateral, seu olhar fixo na entrada do estádio. Seu coração batia em seu peito, um misto de emoção e nervosismo. Hoje era o dia que ele estava esperando, no dia em que ele finalmente enfrentaria seu ex-companheiro de equipe, o Yukimiya.

Anos se passaram desde que eles haviam jogado juntos pela última vez, seu vínculo rompido por uma rivalidade amarga que os afastou. Mas agora, o destino os havia reunido novamente, seus caminhos convergindo nesse mesmo campo.

A multidão rugiu quando a equipe adversária saiu do túnel. Os olhos de Kenji escaneavam o mar de rostos, procurando aquele que ele conhecia tão bem. E então, ele a viu.

Yukimiya estava alto e impetuoso, sorrindo enquanto colocava seus óculos esportivos. Seus olhos, uma vez cheios de calor e camaradagem, agora seguravam uma determinação de aço que causava um arrepio na espinha de Kenji.

Ele sabia que não seria uma partida qualquer. Este foi um choque de titãs, uma batalha entre dois ex-companheiros de equipe que se tornaram rivais ferrenhos. As apostas eram altas, a tensão palpável.

Enquanto as duas equipes se posicionavam em campo, Kenji não pôde deixar de sentir uma onda de adrenalina. Ele havia perdido a presença de Yukimiya em campo, sua habilidade, sua paixão, seu espírito competitivo. Mas agora, ele estava determinado a provar que tinha se fortalecido, que ele não era mais o mesmo jogador que ela havia deixado para trás.

Kei e Yuzu se aproximavam um do outro, com os olhos fixos nos intrincados diagramas e notas táticas espalhadas pelo chão. A próxima partida contra a equipe V, atual campeã da Blue Lock League, se aproximou, lançando uma sombra de desafio sobre a equipe.

Kei, o atacante estoico e analítico, sua mente um labirinto de estratégias e cálculos, traçou os movimentos de Karasu Tabito, o craque astuto do time juvenil do Bambi Osaka. "Karasu", murmurou Kei, com a voz entrelaçada de respeito, "é um mestre manipulador, capaz de controlar o fluxo do jogo com sua capacidade de controlar e produzir reações químicas. Devemos desconfiar de suas armadilhas, para não sermos vítimas de suas táticas enganosas."

Yuzu, com os olhos brilhando de excitação, gritou: "E não devemos deixar sua língua afiada entrar sob nossa pele. Seus insultos são apenas uma arma para nos inquietar. Temos de continuar focados no nosso próprio jogo, inabaláveis na nossa determinação."

Sua atenção se voltou para Otoya Eita, o atacante rápido e esquivo. O olhar de Kei se intensificou quando ele analisou os movimentos rápidos de Otoya na tela. "Otoya", afirmou Kei, com a voz carregando uma pitada de cautela, "é uma força a ser considerada. Ele se esconde nas sombras, esperando o momento perfeito para atacar. Devemos estar vigilantes, fechando todas as lacunas, negando-lhe o espaço que ele almeja."

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