O Acordo

62 6 18
                                    

Shadybug voltou para casa naquela mesma manhã, ardendo em raiva, e começou a andar pelo quarto tentando criar um novo plano, mas sua mente estava tão agitada que ela não conseguia pensar

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Shadybug voltou para casa naquela mesma manhã, ardendo em raiva, e começou a andar pelo quarto tentando criar um novo plano, mas sua mente estava tão agitada que ela não conseguia pensar. Irritada, a garota chuta sua cômoda, fazendo cair o gravador dado pelo Supremo. Marinette, então, respirou fundo e abaixou-se para pegar o objeto; nesse mesmo instante, o seu telefone tocou, era Luka Couffaine. Ela atendeu, ainda com baixa paciência, porém anestesiada.

— Oi, Luka.

— E aí, Bloody Mary. Tá livre hoje?

— Não. Eu vou estar trabalhando.

— No que você tanto trabalha? Você trabalha tanto, mas não melhora em nada.

— Ah, eu apenas... — Marinette, então, cansa de inventar desculpas, já que não estava conseguindo pensar em um plano de imediato, ao menos poderia se dedicar a outras partes da sua vida. — (suspiro) Ok. O que você tem em mente?

— Até que enfim! Eu vi um filme irado em cartaz, a gente podia ir ver. Pelo menos te distrai dos seus fracassos.

— Dá um tempo, Luka. Tô começando a desistir desse encontro.

— A verdade dói, meu amor! Ha! Ha! Ha! Te vejo às 3 horas. Tchau!

— Tchau...

A garota larga o celular sem se importar onde este cairia e se ajeitou para dormir um pouco antes de sair. Perdida em pensamentos, Marinette refletia sobre o que aconteceria daí pra frente. E se não encontrasse o Supremo? Seu Miraculous seria suficiente para enfrentá-lo? Aniquilaria a cidade inteira para matá-lo, se precisasse? Nenhuma pergunta possuía resposta, e isso impossibilitava seu sono.

— Marinette... a situação está ficando sér-

— Tikki, quando eu quiser sua opinião, eu vou pedir!

Tikki já não possuía o selo do Supremo desde que sua portadora voltou-se para o lado do bem tempos atrás. A kwami mal falava com Marinette, justamente pela garota não aceitar ajuda e escolher afogar-se em si mesma. Tudo que Tikki poderia fazer... era lamentar. Com dificuldade, a garota adormeceu, mas por pouco tempo, logo precisou sair.

Marinette chegou ao ponto de encontro e ficou esperando seu companheiro. "E eu achando que quem atrasava era eu", pensou a garota, novamente impaciente. Cansada de esperar, a jovem considerou voltar para casa, e quando estava para se retirar, avistou Anarka Couffaine, mãe do seu namorado. A mulher estava falando no celular, e parecia agitada. Além do ódio, Marinette também possuía uma enorme curiosidade. A garota, então, decidiu ouvir a conversa secretamente. Marinette sabia que Luka não tinha pai, mas não sabia que o pai do garoto não era qualquer um, e sim uma estrela do rock: Jagged Stone. Informação interessante, mas inútil. Ao menos serviria para puxar papo. Um tempo depois, o rapaz apareceu, Anarka o viu de longe e voltou às pressas para casa.

— E aí, Bloody Mary! Foi mal a demora, minha guitarra perdeu uma corda e eu tive que consertar antes do show de hoje a noite.

— Não me disse que sua banda iria tocar hoje.

ShadyOnde histórias criam vida. Descubra agora