Claw Noir

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Marinette estava dormindo, e acordou do mesmo jeito que todas as outras vezes: ouvindo o barulho da bala daquela noite

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Marinette estava dormindo, e acordou do mesmo jeito que todas as outras vezes: ouvindo o barulho da bala daquela noite. Em um susto, ela acordou ofegante novamente. A situação se repetia todos os dias, e não importava quantos remédios para dormir ela tomasse, iria acordar daquele mesmo jeito.

Assim que se arrumou, partiu para a escola, onde teria prova naquele dia. A correção do exame foi feita de imediato, confirmando a baixa nota da garota.

Meses depois da morte de Jacqueline, Marinette já se encontrava quase fora da realidade. Durante seu tempo de fragilidade e em uma atitude movida por um sentimento inconsciente de encontrar o tal "calor", mesmo que não fosse de irmã como o de Jacqueline era, Marinette se relacionou com Luka Couffaine: um rapaz descolado, galã e rude. E este se encontrou com a garota na saída da escola.

— Oi, minha Wandinha! Soube que teve uma prova.

— É, teve.

— E como é que foi? — sem pedir licença, Luka tira a prova das mãos de Marinette e começa a folhear. — É, eu não esperava mais de você mesmo... — logo, a garota toma a prova das mãos do rapaz de volta. Ela estava claramente irritada, mas parecia já ter se acostumado com o jeito ignorante do jovem.

— Enfim... sobe aí. Eu te dou uma carona.

Após o diálogo, os dois voltaram juntos.

Apesar de Luka ser um péssimo companheiro, Marinette já não se importava muito consigo mesma; decorrente de sua depressão e incapacidade de encontrar felicidade.

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Naquela noite, Shadybug estava na ativa mais uma vez. E esta encontrava-se deitada sobre um telhado, com seu traje manchado de sangue e com uma expressão apática, observando o céu aberto.

— (suspiro) A noite está tão quieta... deve ser porque eles pararam de gritar.

Shadybug havia feito mais alguns assassinatos e deixou os corpos pendurados no telhado que estava, com o intuito de que isso chamasse a atenção do Supremo. Apesar de sanguinária, a garota não matava todos os portadores que encontrava, pois queria se certificar de que os Miraculous fossem devolvidos ao Supremo pelos que sobreviveram, para assim reiniciar o ciclo.

Em pouco tempo, o céu começou a escurecer e chuviscar, deixando a menina perdida em pensamentos.

(Quando criança eu acreditava que chovia por dois motivos: a chuva estava anunciando a morte de alguém, ou a tristeza de alguma pessoa foi tão profunda que ascendeu aos céus, fazendo-o chorar.)

De repente, a portadora ouve um barulho e passos apressados. Ao se levantar para ver, nota 3 portadores de alto nível correndo, machucados; entre eles, estava o portador do Miraculous da Cabra, o algoz de sua querida irmã. Apesar de estar afastada dos heróis há um tempo, Marinette conhecia bem as marcas de garras do seu antigo parceiro de equipe.

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