A arte do coração

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— Ah! — gemeu insatisfeito

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— Ah! — gemeu insatisfeito. — Tinha que ser ideia daquela coisa.

Draco encarava através de seus óculos de armação preta e redonda a consulta marcada no seu e-mail. Por mais que estivesse relutante sobre o que iria acabar ouvindo da sua adorável esposa, afinal, a sinceridade bateu nela e ficou, havia repensado sobre a situação onde estavam, então, decidido a salvar seu casamento, arrumou a gravata borboleta suspirando, saiu de dentro do seu carro sentindo seu corpo tremer, guardou seu celular no bolso do seu terno marrom e tentou arrumar seus cabelos com os dedos, querendo passar a imagem de uma pessoa responsável, como de fato era.

— Não vai ser tão ruim assim… — sussurrou fechando a porta do automóvel, ativando o alarme, quando seus olhos azuis observaram o conhecido carro branco estacionando ao seu lado. Não demorou para Hermione sair de dentro dele, e ele se pôs a questionar como ela ainda não havia perdido a carteira de motorista, visto que a lista de multas dela ultrapassa umas quinze.

Hermione bateu a porta do carro, colocou a bolsa preta sobre os ombros, alisou o vestido rosa, vendo se havia algum lugar amassado, e então seus olhos bateram no marido, ambos separados por um mísero automóvel. Em pensamento, ele pediu que aquela consulta resolvesse o problema que lhe fazia ter pesadelos à noite.

— Boa tarde, maridinho.

— Boa tarde. Preparada? — questionou, desejando que ela pudesse pelo menos demonstrar um surto, contudo, como sempre, Hermione parecia inabalável.

— Sim, estou preparada para ouvir da boca de um profissional a solução para salvar nosso casamento. — respondeu ela, dando alguns passos na direção do elevador do prédio.

— Ei, ativa o alarme. — disse Draco, suspirando. Coçou sua nuca vendo-a procurar o aparelho na bolsa e ativá-lo, realmente achava que os carros que ela já teve em sua vida foram roubados. Não tinha dúvidas disso, então, pensando em não a atormentar naquele momento, seguiu ao seu lado até o elevador.

— Você poderia ter feito a barba, pelo menos. — falou Hermione, frustrada com a aparência do homem ao seu lado. Draco parecia um professor gay, com aquele terno marrom que lhe deixava broxante, aquela camisa xadrez por baixo e os cabelos não penteados. Ninguém poderia invejá-la com aquele homem, porém, ela sabia que ele era lindo. Se trocasse toda aquela aparência ia ficar tão gato, que só de imaginar as mulheres em cima dele desistia de arrumá-lo.

Estava bom daquele jeito.

— Fiquei lotado no trabalho. — disse ele, concordando que realmente deveria ter feito a barba. Daqui a pouco ele iria chegar ao nível do amigo de seu pai, Dumbledore.

— Hum.

A porta do elevador abriu, revelando uma sala. Hermione, em cima dos seus amáveis saltos escuros, falou com uma atendente que entrou numa sala. Diferente do marido, Hermione estava tão arrumada, invejando algumas pessoas por sua beleza. Nenhum dos dois disse nada quando a mulher voltou dizendo que podiam entrar. Nisso, o casal Malfoy adentrou a sala.

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