O Tritão Apaixonado II/II [Pt-Br]

Capítulo 237

O bebê não era considerado pequeno. Deitou-se silenciosamente no ombro de Bai Chunian e adormeceu. No entanto, era como se Bai Chunian não sentisse nada, ele casualmente pegou as trepadeiras que bloqueavam a saída e olhou para a sala ao lado.

Rimbaud estava rastejando na parede. Ele estendeu as mãos, querendo pegar o bebê branco como a neve no ombro de Bai Chunian, mas as pontas dos dedos passaram levemente por seu corpo, ele não o conseguiu tocar.

Bai Chunian se virou confusamente. "O que você está fazendo? Ajude-me a destruir essas trepadeiras, elas são muito fortes."

"Há uma criança branca em seu ombro." Rimbaud descreveu com sinceridade. "Eu não a posso tocar."

Bai Chunian sentiu um arrepio nas costas ao ouvir isso e exerceu força para sacudir o corpo. "Ainda está aí?"

"Ainda lá."

Bai Chunian virou a cabeça cuidadosamente e fez o possível para olhar por trás do ombro. A cabeça de um bebê branco apareceu em sua linha de visão.

O bebê sentiu alguém olhando para ele e levantou lentamente a cabeça, olhando para Bai Chunian ignorantemente, sem quaisquer características faciais.

"Mer..." O cabelo de Bai Chunian se arrepiou novamente. Ele correu ao redor da parede e do chão, mas não conseguiu se livrar do pequeno fantasma que estava sobre ele. Rimbaud o seguiu calmamente, virando a cabeça para a esquerda e para a direita, da direita para cima e de cima para baixo observando Xiao Bai correndo como um louco. O que estava escrito em «Como cuidar do gatinho» estava certo - os gatinhos se assustavam facilmente e podiam perder o controle em situações estressantes.

Finalmente, Bai Chunian tirou a pistola do cinto na parte externa da coxa, carregou-a com cuidado e atirou nas costas do bebê com a parte de trás da mão.

O bebê foi derrubado pelo impacto da bala e bateu com força na parede, depois escorreu pela parede até o chão como um pedaço de massa, onde se transformou em um bebê. O buraco de bala em seu corpo cicatrizou lentamente e a bala foi engolida em seu corpo.

O bebê esfregou a cabeça dolorida e depois se afastou enquanto balbuciava.

" De onde veio essa coisinha?" Bai Chunian se agachou e olhou para ele. O garotinho não tinha rosto, havia dois chifres pontiagudos de diabo na cabeça branca, e uma fina cauda preta se estendia do cóccix acima da bunda e a ponta da cauda enrolada em forma de coração invertido.

Bai Chunian queria o levantar, mas suas mãos passaram facilmente por seu corpo. Seu corpo era inexistente e não podia ser tocado.

"Quando isso rastejou até mim? Eu não senti nada." Bai Chunian segurou o queixo com a pistola, imerso em pensamentos. As características externas do bebê foram inseridas no relógio, mas nenhuma informação sobre esse sujeito experimental foi encontrada.

Nada poderia ser feito, no entanto. Havia muitos assuntos experimentais semi-acabados que ainda não tinham sido armazenados na Sede do Instituto de Pesquisa, por isso era compreensível que nenhuma informação específica fosse encontrada.

Rimbaud rastejou da parede até o chão, bloqueando o caminho do bebê sem rosto. O bebezinho parou por um minuto, depois se virou e saiu engatinhando com o estômago roncando.

Não é do tipo ofensivo. Rimbaud queria muito o tocar, mas suas mãos sempre atravessavam o corpo dele. Está com fome.

O bebê engatinhou até o armário de desinfecção, cheirou os cadáveres lá dentro, depois levantou as mãozinhas e os pés com dificuldade e subiu nele. O armário fechado não conseguiu o impedir - o bebê deformou seu corpo e se espremeu pelas frestas da porta. O bebê segurou o cadáver em decomposição e abriu a boca.