O Tritão Apaixonado II/II [Pt-Br]

Capítulo 253

O Mar do Caribe estava calmo, a água transparente azul-esverdeada clara fluía pacificamente pela área de naufrágios da Ilha do Clã do Mar e alguns naufrágios foram carregados pela corrente oceânica.

A luz do sol passou pelas águas rasas e se extinguiu na zona crepuscular, as águas-vivas de luz azul flutuaram como estrelas no oceano escuro. Acima das formações subaquáticas de corais repousava um trono feito de corais, pedras preciosas e ouro.

Rimbaud se sentou no trono, apoiando preguiçosamente a cabeça na mão e descansando com os olhos fechados. As escamas em sua cauda estavam bagunçadas e algumas áreas onde as escamas caíram revelaram carne vermelha. Havia muitas marcas de garras em seu peito e braços, fazendo com que sua pele branca como a neve abrisse cortes e expusesse sua carne, que estava pálida pela água do mar.

Alguns tocos de coral caíram no chão e alguns vestígios de sangue encheram as águas próximas. Uma luta até a morte acabou de acontecer aqui e o resultado já havia foi decidido.

O cadáver de um tritão ômega pousava entre os corais, uma adaga de Rocha do Coração do Mar Morto esfaqueou seu coração e a névoa de sangue se dispersou da ferida.

Havia uma escala de sereia brilhando em verde na lateral da cauda de peixe, que lentamente perdia o brilho à medida que morriam.

Houve outro desafiante que caiu abaixo do trono - o o status do trono do senhor dos oceanos permaneceu inabalável.

Depois que Rimbaud descansou um pouco, ele abriu os olhos, seu rabo de peixe agitou a água de tédio, as bolhas que se formaram se esticaram e se transformaram em águas-vivas estreladas.

Ele voltou sua atenção para a madrepérola no coral staghorn próximo a ele e usou a unha para abrir a concha. A madrepérola se abriu obedientemente, revelando o pura bola de gude branco na carne da concha.

A pérola estava coberta com uma camada de textura perolada brilhante e o diâmetro total parecia um milímetro maior do que inicialmente.

Rimbaud pegou a bola de gude, estreitou os olhos e olhou com atenção. "Já se passou meio ano e só cresceu isso. Você está brincando comigo?"

A madrepérola tremeu.

A bola de gude tremeu nos dedos de Rimbaud, sua expressão fria se suavizou de repente e ele esfregou suavemente a superfície da bola de gude.

A bola de gude emitiu um som de miau, rolou pelo braço de Rimbaud e ficou na clavícula. Encontrou uma posição confortável e adormeceu, ronronando de vez em quando.

O coração de Rimbaud derreteu. Ele simplesmente se recostou no trono e parou de se mover, entregando-se à bola de gude para tirar uma soneca em seu corpo por um tempo.

Um ômega nadou à distância, passou pela abertura entre os corais e parou embaixo do trono. Ele passou os olhos pelos cadáveres dos tritões, ficou um pouco surpreso, mas não demonstrou isso em seu rosto.

Ele se ajoelhou ao lado da cauda de Rimbaud, colocou as mãos nos joelhos de Rimbaud, encostou a bochecha em suas escamas e baixou os olhos. Siren.

O tritão ômega tinha três colares de contas de pedras preciosas penduradas no pescoço, que era um símbolo da classe média do clã. Quanto mais contas na corrente, maior era o status do tritão. Os tritões com três colares de contas eram poderosos e bons em luta, e podiam competir por um território mais amplo e comida suficiente para o clã. Portanto, eles foram classificados como senhores e nobres menores.

Mas mesmo que tivessem um status nobre, eles só poderiam se ajoelhar sob o trono na postura mais baixa diante de Siren. Eles não podiam aparecer diretamente nos olhos de Siren, para não o ofender.