Já se passaram séculos desde que Apolo foi pela última vez ao reino de Poseidon.
Para que um deus vá para o domínio de outro deus, ele deve ser convidado e há vários protocolos a serem seguidos.
No caso de Poseidon, o deus estranho deveria ir a uma praia e anunciar ao mar quem ele é e afirmar que foi convidado por Poseidon (ou outro membro da família real com autorização de Poseidon) e por quê. Feito isso, aparecerão dois hipocampos, um deles carregando um membro da corte de Poseidon que acompanhará o deus até o palácio, o outro para o deus montar.
Então foi isso que Apolo fez. O tritão que foi buscá-lo era claramente um guerreiro e, embora fosse respeitoso, não parecia feliz com Apolo. Sabendo que os súditos de seu tio frequentemente adotavam o humor do rei, Apolo ficou ainda mais preocupado.
Chegando ao palácio, Apolo teve que admitir que era uma bela vista, embora estivesse longe da luz do sol. Esta foi a razão pela qual ele não foi convidado com mais frequência para o palácio, pois costumava ser desconfortável para ele, geralmente, ele conheceu seu tio em alguma praia ou barco, afinal ele é o sobrinho favorito de Poseidon (ou ele pensa que é , e espero que ele gostar de Percy não mude isso).
Poseidon estava esperando por ele na sala do trono, junto com a Rainha Anfitrite.
Apolo inclinou a cabeça, como era apropriado no Reino do Oceano (se eles estivessem no Olimpo, como membro do conselho, Apolo não precisaria se curvar diante deles, embora ele ainda devesse ser respeitoso com Poseidon, pois sua posição lá ainda é superior ao de Apolo).
“Rei Poseidon, Rainha Anfitrite, vocês me chamaram?” Perguntou Apolo.
No Olimpo ou no mundo mortal, Apolo os chamava de ‘Tio P’ e ‘Tia Amphi’ ou ‘Lord Poseidon’ e ‘Lady Amphitrite’, ou apenas pelos seus nomes, dependendo da ocasião. Mas no reino deles, a menos que lhe fosse dada permissão, ele deveria chamá-los de “Rei e Rainha”.
“Fizemos Apollo” disse Poseidon “E temos muito o que discutir.”
“Mas primeiro, abandone as formalidades” disse Amphitrite, sorrindo “Este não é um assunto oficial, e já faz muito tempo desde a última vez que te vi, meu querido sobrinho.”
E com isso, Apolo sabe que tem autorização para chamar os dois por títulos familiares, mesmo que a permissão tenha sido dada por Anfitrite e Poseidon não tivesse dito nada.
Apolo sorri para ela e diz:
“Já faz muito tempo, tia, e estou muito curioso para saber por que você me pediu para vir aqui.”
“Estamos preocupados com Percy” Poseidon é quem responde “Não vamos tentar orar sobre o que ele fala durante a Terapia, isso não é algo que deva ser compartilhado com ninguém, mas seus pesadelos estão piorando. Eu disse a ele para conversar com você sobre o que aconteceu lá, mas…”
Poseidon faz um gesto de desamparo.
Apollo imaginou que seria algo assim, exatamente como Percy havia dito a ele.
“Não vou contar o que é discutido nas nossas sessões, mas hoje ele me contou o motivo pelo qual não quer falar sobre isso. Vou tentar trabalhar com ele, mas essas coisas levam tempo.”
“Isso é tudo que pedimos a você, Apolo” Amphitrite garante “E quando ele lhe contar, por favor, fique ao lado dele, ele precisa de todo o apoio que puder obter.”
“Eu irei” Apollo promete.
Claro que sim, ele ama Percy.
“Você precisa entender que Percy precisará de apoio não só por causa dos pesadelos.” Explica Amphitrite “Suspeitamos que aquele lugar mudou Percy de mais maneiras do que apenas mentalmente.”
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When the sun meets the sea
FanfictionApós a guerra contra Gaia, Zeus decidiu que Apolo deveria ser punido de forma semelhante a Dionísio: sendo excluído de seu domínio de Profecia e tendo que trabalhar com os semideuses, não como diretor do acampamento, mas como terafista. Embora odei...