!!! ATENÇÃO: Uma janta de vitórias!!!
Vocês só tão esperando em aparecer aqui de novo com alerta de tortura e violência né?
Calma, o angst vem a galope.
Por hora, fiquem com mais um dia de cuidados dos opostos mais fofinhos do robertaverso e prestem a atenção nas coisas que o professor Felipe fala!
Escrevi esse capítulo ouvindo a música "Eu Quero É Botar Meu Bloco Na Rua - Sérgio Sampaio"
Está disponível na nossa Playlist Assim Nasce Um Comunista no Spotify
Boa leitura, sextinhas!
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Enquanto a chuva ainda fazia terra fértil no final da primavera, naquele fim de novembro, amanhecia na casa de Amaury um sol tímido clareando o quarto onde ele e Diego ainda se beijavam apaixonados
Ele tinha o ruivo nos braços e os corpos estavam aquecidos com a preguiça de estar enrolados, um no outro debaixo do edredom fofo que deixava aquele centro do amor deles mais aconchegante ainda
- Eu preciso ir pra aula - O nerd sussurrou, não querendo sair daquele momento que sequer imaginou que poderia se tornar real
Mas em seus sonhos, sempre esteve lá.
- Eu sei, boa aula, vou te esperar - Queria tanto que Amaury ficasse ali consigo, até porque a semana estava acabando, era quinta, e não sabia como seria na próxima semana já que sua realidade era outra
Domingo à noite seu pai retornaria de Brasília, onde estava "viajando" - foragido - e apesar de Diego ter apego a imagem do pai, começava agora a se questionar sobre muitas coisas
Já não achava que as opiniões do pai lhe representavam...
Muito menos, que o pai se preocupava consigo, tendo em vista a forma como era tratado, e como, em apenas dois dias naquela casinha simples num bairro da periferia, tinha uma ideia muito diferente de família e amor.
Amaury estava influenciando seu coração a se abrir e perceber que o amor liberta, não aprisiona e nem é usado de desculpas para espancamentos como seu pai fazia quando o batia...
"Isso é pro seu bem"
"Tô te educando porque te amo"
"Quero uma vida boa pro meu filho"
Será mesmo?
Diego ainda não sabia como se desvencilhar disso, era de menor e só tinha o pai, mas o primeiro passo, que era questionar-se, já tinha sido dado
Viu o moreno sair da cama quentinha, pegar uma muda do uniforme da escola no guarda roupa, toalha e a mochila e rumar para o banheiro, não podia impedir Amaury de ir, até porque precisava das matérias que ele lhe passaria quando voltasse
Então o próprio Diego levantou até a mesa de estudos, onde tinha um copo com água e tomou seus remédios para dor, que apesar de ainda ser presente, estava quase sendo esquecida, porque o amor que estava sentindo por Amaury estava sobrepondo tudo o que tinha de ruim em suas lembranças
Um toque suave da pessoa certa, vai consumir todo o inferno profundo da sua vida, e Diego confirmou isso quando meia hora depois, Amaury surgiu pronto, com um perfume gostoso que sempre mexeu com ele na escola e os cachinhos definidos tão lindos, para se despedir antes de sair
- Eu vou indo, descansa - Beijou os lábios de Diego, mas fez seu coração estremecer quando levou os lábios á testa e deu um beijinho de carinho que fez o mais baixo sorrir e dormir pelo resto da manhã, sonhando com um mundo feliz que Amaury o fazia desejar
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Assim Nasce Um Comunista - AU Dimaury/Kelmiro
FanficO ano é 2012 e nunca se falou tanto em Ditadura Militar no Brasil após a abertura da Comissão Nacional da Verdade. Numa escola de ensino médio, dois alunos completamente opostos em suas opiniões são unidos por um trabalho em dupla para se salvarem...