Assim Nasce Um Comunista - AU Dimaury/Kelmiro

Fazer Poesia

!!! ATENÇÃO: +18 - Hot Kelmiro!!!

Ninguém acreditava que esse momento chegaria! Mais um capítulo nhonhonho sem angst, o que tá acontecendo comigo?

Tá de chorar! (Por cima e por baixo)

Escrevi esse capítulo ouvindo a música "Eu te Devoro - Djavan"

Está disponível na nossa Playlist Assim Nasce Um Comunista no Spotify!

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Início da Leitura

- Dispensados, soldados! - Ramiro chegava mais cedo ainda, no dia seguinte, no cartel para cumprir com sua obrigação de torturar Kelvin

Sérgio observava Ramiro e se sentia orgulhoso de ver seu rapaz tão engajado na missão que deu, que nem aparecia no cartel para atrapalhar

Queria fazer Ramiro ter sucesso e carreira como militar, para quem sabe mais tarde ficar no seu lugar quando quisesse se envolver com política

Mesmo assim, o tempo estava acabando e Sérgio precisava de informações, por isso estava pensando em algo para poder ajudar o filho a ter êxito com o prisioneiro

Recebeu denúncias sobre Mariguella estar na cidade de novo, e só não antecipou uma tortura nova para seu filho aprender, porque estava ocupado no rastro do guerrilheiro urbano

Mal sabia Sérgio, que a única tortura que Ramiro fazia... Bem...

Era com a língua na boca de Kelvin. O moreno não tirou da cabeça aquele beijo que deram, e ele não estava sozinho.

Agora, para Kelvin, os olhos de Ramiro lembravam Ramiro, não Ela, apesar de serem coincidentemente iguais, e Kelvin ainda ter carinho pela líder

Mas com aquele beijo, o fogo correndo quente e despertando desejos em si que nunca sentiu, não poderia mentir... Ramiro fez ele sentir o que Ela nunca fez

O miliciano esperou os dois soldados saírem do cartel, agradecendo por poderem ir para casa descansar um pouco, já que estavam dias ali virados cuidando da guarda de um moleque de dezessete anos

Ramiro se trancou na casa com Kelvin, hoje pretendia conversar um pouco mais sobre a vida dele, não porque queria informações... Não queria mais informações! Mas queria saber da vida do homem que despertou tantos sentimentos em si

- Bom dia - Quando Ramiro abriu a porta, foi recebido pelo loiro acordado e lhe sorrindo lindo

- Bom dia, Ramiro - Ser chamado pelo nome por ele fazia o estômago do policial estremecer

- Trouxe seu café da manhã - Kelvin que estava sentado no colchão, com as roupas de Ramiro e que dormiu a noite toda preso naquele cheiro gostoso, tinha o caderno e lápis que ganhou no colo, o empurrando para o lado - Não se esforça, eu levo até você!

Não queria Kelvin fazendo força, ele ainda estava machucado e queria que ele se recuperasse bem

Porque iria tirá-lo dali. Ainda não sabia como. Mas ia!

- Que delícia! - Kelvin provou o bolo que Ramiro trouxe com café quentinho numa garrafa

Assim como roupas novas, produtos de higiene e remédios

- Minha irmãzinha que fez - Sorriu ao se lembrar de Roberta, talvez, o comunismo não oferecesse tantos riscos á ela

- Não sabia que você tinha irmãos - Kelvin queria saber sobre a família do seu algoz?