Elijah Mikaelson (Part.I)

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1470 D

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1470 D.C

Abrantes - Portugal

Em uma noite enigmática, quando a lua pairava cheia no céu, as sombras ganhavam vida nas florestas antigas. Lendas susurravam sobre criaturas noturnas, vampiros e lobisomens, que dançavam na fronteira entre o real e o imaginário. Os olhos faiscantes e presas afiadas revelavam segredos ancestrais, enquanto uivos ecoavam entre as árvores, entrelaçando mito e realidade numa dança eterna. A verdade, por mais obscura que pareça, pulsava nos corações sombrios da noite, desafiando a lógica e desvendando mistérios ocultos.

Era os boatos que eu escutava nos pequenos vilarejos espalhados pela Europa, quando era criança achava essas histórias assustadoras e tinha medo de sair a noite.

Mas com o passar dos anos eu comecei acreditar que essas histórias não passava de contos para assustar as crianças, porém estava errada. Todas essas histórias de vampiros, lobisomens e bruxas era a realidade. Eles existiam e eu tinha que me proteger deles.

Perdi minha mãe quando ainda era uma inocente menina. Na noite que o incidente ocorreu meu pai, o Conde de Abrantes, disse que minha mãe sofreu um pequeno acidente de carruagem e não sobreviveu.

Eu tinha apenas dez anos de idade então acreditei no que o meu pai falou, lembro que meu irmão mais velho ficou devastado ele não se conformava com a morte de nossa mãe.

Naquele tempo tinha boatos de bestas que estava atacando o condado, os moradores falavam que eram criaturas da noite que atacavam pessoas inocentes e drenavam o sangue delas.

Tinha medo de sair a noite para o jardim, mas na noite que meu pai falou que minha mãe tinha falecido eu ignorei o meu medo e consegui passar pelos servos sem ser percebida e fui até o jardim do castelo. Era o lugar favorito de minha mãe.

Meu pai, quando deu a notícia da morte de sua esposa ele não conseguia segurar as lágrimas. Ele amava minha mãe. E não suportaria viver em um mundo que ela não estaria.

Depois que minha mãe se foi meu pai mudou. Ele se tornou mais recluso, não se alimentava direito, só saía do seus aposentos para resolver assuntos do condado ou para passar um mísero tempo comigo e com o meu irmão.

Naquela época me sentia sozinha. Não tinha ninguém para conversar ou para brincar.

Na noite que recebi a notícia e fui para o jardim de minha mãe. Aquele lugar Era um refúgio encantado onde o céu estrelado era o teto e a natureza, com sua serenidade noturna.

Uma criança de dez anos chorando pela morte de seu ente mais querido em um jardim rodeado por flores, não conseguia entender nada o que estava acontecendo estava sozinha e assustada.

Lágrimas molhava minhas bochechas, perdida na saudade de minha mãe recentemente falecida. Absorta em minha tristeza, e não percebi a chegada silenciosa de um homem misterioso. De imediato me assustei e tente me esconder, mas ele apenas abriu um sorriso acolhedor e se agachou para ficar em minha altura.

- Não precisa se assustar pequena - Ele disse com um tom suave - não farei nenhum mal á você.

Ao sentir a presença acolhedora do estranho, me sentir protegida e aproximei dele.

- Porque choras? - perguntou curioso - e você não deveria está fora, existem perigos...

Expliquei tudo o que tinha acontecido para o desconhecido, falei que aquele jardim era o lugar preferido de minha mãe. Com um olhar compreensivo, o homem gentilmente ouvia.

- Eu sei o quão doloroso pode ser perder alguém tão querido. Mas você é uma pequena guerreira e nunca vai desistir de seus sonhos, sua mãe gostaria que você crescesse e vivesse sua vida com felicidade...

O homem falou e enxugou uma de minha lágrimas e tirou de seu pescoço um cordão com uma pedra pequena da cor azul, era lindo. Ele colocou em meu pescoço e disse

- Guarde esse colar e você não vai se sentir mais sozinha minha criança- e se levantou e beijou minha testa - sua mãe te amava, nunca se esqueça disso.

O homem misterioso saiu do jardim com uma velocidade que eu jamais tinha visto antes.

E eu nunca mai tirei o colar e nem esqueci do homem misterioso. E naquele dia prometi que quando tivesse idade o suficiente iria encontrar ele novamente.

[......]

1480 D.C.

No ano de 1470, a escuridão cerrava-se sobre a carruagem da condessa, onde um pequeno ataque transformou a noite em um pesadelo sinistro. Criaturas sombrias, vampiros, emergiram dos recantos ocultos, lançando-se vorazmente sobre a nobre dama. Dois homens pálidos, destituídos de piedade, saciaram sua sede insaciável, banquetando-se sem remorso no sangue que fluía como rubis na noite silente. O ato, selvagem e desprovido de moralidade, ecoou como um presságio sombrio na história do século XV, marcando a carruagem e sua trágica carga com a maldição noturna que os vampiros trouxeram consigo.

Término de escrever no meu pequeno diário, descobri o que de fato aconteceu com minha mãe.

As lendas eram reais, descobri sobre o mundo sobrenatural.

Dois aldeões odiavam meu pai o conde, portanto em uma noite qualquer eles encontraram uma jovem que estava fugindo de alguém tão impiedoso como ela. Ela ofereceu transformar os aldeões em seres fortes e que nunca morrem em troca de alguns favores que ela deveriam fazer para ela.

Eles aceitaram e a jovem o transformaram em vampiros, eles decidiram atacar minha mãe. Porque eles sabiam que meu pai iria ficar devastado por perder sua amada e isso seria o motivo da felicidade daqueles aldeões.

Semanas depois do ataque os corpos dos aldeões foram encontrados decapitados.

E para mim, eles foram mortos pelo homem  misterioso. Se passaram anos e eu nunca esqueci ele e tenho certeza que irei o encontrar novamente.



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imagine do nosso querido vampiro nobre.

Espero que gostem.
Vai ter parte dois.
Beijos 😘

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