Colin Bridgerton ou Benedict Bridgerton

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(S/N) sempre fora uma amiga de infância da família Bridgerton

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(S/N) sempre fora uma amiga de infância da família Bridgerton. Ela cresceu junto com os irmãos Bridgerton, compartilhando risos e aventuras. Quando Colin voltou de suas longas viagens, ela não pôde deixar de notar como ele havia mudado. Ele estava mais maduro, mais seguro de si, e algo nele a fazia vê-lo com outros olhos.

Nos bailes da temporada, Colin a procurava para dançar, passeava com ela nos jardins e frequentemente a presenteava com pequenos mimos que encontrava em suas viagens. Essas atenções fizeram o coração de (S/N) bater mais rápido, e ela começou a se perguntar se ele sentia o mesmo por ela.

Em uma noite particularmente encantadora, durante um baile na casa dos Bridgerton, (S/N) e Colin dançavam juntos, a música suave preenchendo o salão. No entanto, ela percebeu que Colin estava distante, seus olhos frequentemente se desviando para outra parte da sala. Seguindo seu olhar, (S/N) viu que ele estava observando Penélope Featherington, que estava conversando animadamente com Francesca Bridgerton.

(S/N) suspirou suavemente, e isso fez com que Colin a encarasse.

— Colin, você precisa parar de fugir dos seus sentimentos e correr atrás daquilo que realmente quer — disse ela, com uma voz suave mas firme.

Colin a olhou com uma expressão de dúvida.

— O que você está querendo dizer, (S/N)?

Ela sorriu tristemente.

— Eu sei que você não está apaixonado por mim. Você está apaixonado por Penélope. E fico feliz em saber que você se encontrou de verdade.

Colin parou por um momento, os olhos arregalados, antes de abaixar a cabeça em reconhecimento.

— Eu sinto muito, (S/N). Nunca quis te machucar. Eu só...

(S/N) o interrompeu, sorrindo de forma forçada.

— Está tudo bem, Colin. De verdade. Eu quero que você seja feliz, e sei que Penélope é quem te faz feliz.

A música chegou ao fim, e eles fizeram uma reverência um ao outro. (S/N) deu um passo para trás, liberando Colin.

— Não perca tempo, Colin. Vá atrás de Penélope.

Colin a olhou com gratidão, apertando sua mão levemente antes de se afastar e caminhar decidido em direção a Penélope.

(S/N) observou enquanto ele se aproximava de Penélope, seu coração doendo um pouco, mas também sentindo uma estranha sensação de paz. Ela sabia que estava fazendo a coisa certa, tanto para Colin quanto para ela mesma.

Enquanto Colin e Penélope começavam a conversar, (S/N) se afastou, encontrando um lugar tranquilo no jardim para refletir. Ela sabia que sua amizade com a família Bridgerton sempre seria especial, e talvez um dia ela também encontrasse alguém que a fizesse sentir como Colin e Penélope se sentiam um com o outro.

Com um suspiro profundo, ela ergueu a cabeça e decidiu que não permitiria que aquele momento a abalasse. Haveria muitos outros bailes, muitos outros momentos, e quem sabe, um dia, ela encontraria seu próprio final feliz.

(S/N) saiu do salão com o coração pesado e foi em direção ao jardim. Encontrou um balanço e sentou-se, observando o céu noturno, tentando encontrar algum consolo nas estrelas brilhantes. Ela não percebeu quando Benedict Bridgerton se aproximou e se sentou no outro balanço ao lado dela.

— O céu está realmente lindo esta noite, não acha? — comentou Benedict, quebrando o silêncio.

(S/N) se levantou rapidamente e fez uma reverência, o que fez Benedict rir.

— Não há necessidade de ser tão cordial, (S/N). Somos amigos, lembra? — disse ele, também se levantando.

(S/N) riu e se sentou novamente.

— Bem, tenho que manter as aparências e agir como uma dama com modos, não é?

Benedict riu ainda mais.

— Modos? Você? Acho que você não tem modos desde que éramos crianças.

Ela fingiu estar brava, mas não conseguiu sustentar a expressão e riu.

— Talvez você tenha me corrompido, Benedict Bridgerton.

Eles ficaram em silêncio por um momento, ouvindo apenas o som suave da brisa. Finalmente, Benedict quebrou o silêncio.

— Você foi bastante sincera hoje, não foi?

(S/N) o olhou confusa.

— Do que está falando?

— Sobre encorajar meu irmão a ir atrás de outra mulher, mesmo quando ele estava cortejando você.

(S/N) riu sem humor.

— Se eu me casasse, gostaria que meu marido tivesse olhos apenas para mim e me amasse de verdade. E eu sabia que Colin não faria isso.

Benedict ficou em silêncio, pensando nas palavras dela. (S/N) pensou que tinha falado algo impróprio e começou a se desculpar.

— Desculpe, talvez eu tenha falado demais...

Benedict balançou a cabeça.

— Não, (S/N), o que você disse não foi tolice. Foi a verdade. Meu irmão não soube aproveitar o diamante que estava bem na frente dele.

Ela sorriu fracamente, mas seus olhos mostravam a surpresa.

— E esse diamante é você, (S/N) Morgan. Você é única e esplêndida. Você é uma obra de arte que inspira meus quadros.

Benedict não percebeu imediatamente o impacto de suas palavras. (S/N) olhou para ele, surpresa.

— Você desenhou-me?

Benedict assentiu.

— Metade dos meus cadernos são retratos seus. Você é minha inspiração.

(S/N) ficou sem palavras por um momento antes de perguntar, quase sussurrando.

— Mas por quê?

Benedict a olhou intensamente.

— Não sei ao certo. Talvez porque, quando olho para você, vejo algo que não consigo explicar com palavras. Uma beleza, uma força, algo que me inspira a criar.

Ela corou levemente, sem saber como responder. Benedict, percebendo o que havia dito, ficou um pouco nervoso, mas não desviou o olhar.

— Talvez seja porque, no fundo, sempre soube que você é especial para mim, (S/N).

Os dois ficaram em silêncio, a conexão entre eles crescendo sob o céu estrelado. Naquele momento, (S/N) percebeu que talvez tivesse encontrado alguém que a via verdadeiramente, alguém que a apreciava por quem ela era.

— Obrigada, Benedict — disse ela finalmente, sua voz suave. — Por me ver de verdade.

Benedict sorriu, um sorriso que iluminou seus olhos.

— Sempre, (S/N). Sempre.

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