Guilherme (Hugo e Guilherme)

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(S/N) caminhava pelo parque da cidade, aproveitando uma rara tarde de folga

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(S/N) caminhava pelo parque da cidade, aproveitando uma rara tarde de folga. O dia estava bonito, o sol brilhava e uma leve brisa tornava o passeio agradável. Perdida em seus pensamentos, ela não percebeu a figura familiar que a observava de longe.

Matheus, mais conhecido como Guilherme da dupla Hugo e Guilherme, estava no parque para uma rara pausa em sua agenda lotada. Ao avistar (S/N), seu coração acelerou. Ele não via sua amiga de infância há anos, desde que a fama o levou para longe. Sem pensar duas vezes, ele correu em direção a ela.

- "Oi!" - disse ele, um sorriso tímido no rosto.

(S/N) virou-se e, ao reconhecer Matheus, ficou sem graça. Os anos haviam sido gentis com ele, mas a lembrança da amizade interrompida a fez hesitar.

- "Oi," - respondeu ela, tentando sorrir.

Antes que ela pudesse dizer mais alguma coisa, Matheus a puxou para um abraço apertado. Ela, surpresa, retribuiu o abraço, sentindo uma mistura de nostalgia e tristeza.

- "Como você está?" - perguntou ele, ainda segurando-a.

- "Estou bem," - respondeu (S/N). - "E você?"

- "Estou bem também. Você sumiu."

(S/N) afastou-se um pouco e olhou para ele, surpresa.

- "Eu não sumi, Matheus. Sempre estive no mesmo lugar e com o mesmo número de celular. Quem sumiu foi você."

Matheus abaixou a cabeça, envergonhado.

- "Eu sei. Foi tudo muito corrido, sabe? A carreira, os shows, as viagens..."

- "Eu entendo," - disse (S/N), tentando esconder a mágoa. - "Fico feliz por você e pela dupla. Vocês merecem o sucesso."

Ela tentou se despedir, mas Matheus segurou sua mão.

- "Eu senti saudades," - disse ele, olhando diretamente nos olhos dela.

(S/N) suspirou, tentando manter a calma.

- "Se você tivesse sentido saudades, teria pelo menos ligado para mim. Não teria sumido."

Matheus concordou, o arrependimento claro em seu rosto.

- "Eu fui um idiota. Mas eu sinto saudades das nossas conversas, da nossa amizade. Talvez esse reencontro seja um sinal para a gente se reaproximar. Você me dá uma chance?"

(S/N) abriu um sorriso leve.

- "Talvez. Mas se você sumir de novo, eu vou te bloquear e não quero mais saber de você. Quem vai sair perdendo é você."

Matheus riu, aliviado.

- "Eu prometo que não vou mais ser aquele idiota. Não foi de propósito que eu sumi, é só que esses últimos anos têm sido muito cansativos."

Ele olhou para ela, a esperança brilhando em seus olhos.

- "Vamos tomar um café e colocar a conversa em dia?"

(S/N) hesitou por um momento, mas então sorriu e assentiu.

- "Vamos, Matheus. Vamos tomar um café."

(S/N) e Matheus chegaram ao café próximo do parque, ainda conversando sobre os bons tempos que passaram juntos. Escolheram uma mesa próxima da janela e se acomodaram, um pouco nervosos, mas felizes pelo reencontro inesperado.

- "Lembra daquela vez que a gente tentou cozinhar juntos e quase botamos fogo na cozinha?" - brincou Matheus, rindo ao lembrar da aventura culinária que acabara em desastre.

- "Como poderia esquecer?" - respondeu (S/N), rindo também. - "Acho que até hoje minha mãe se pergunta o que estávamos tentando fazer."

A conversa fluiu naturalmente entre piadas e lembranças. Matheus perguntou sobre a vida de (S/N).

- "E como está a vida? O que você anda fazendo?" - perguntou ele, curioso.

- "Está tudo bem," - respondeu (S/N). - "Estou trabalhando em um hospital veterinário. Finalmente realizei meu sonho."

Matheus sorriu, orgulhoso.

- "Isso é incrível, (S/N)! Fico muito feliz por você. Sempre soube que você conseguiria."

Eles continuaram conversando, até que Matheus, meio sem jeito, fez uma pergunta que estava em sua mente desde que se reencontraram.

- "Você está solteira?"

(S/N) assentiu.

- "Estou. Meu último relacionamento não deu muito certo."

Matheus abriu um sorriso, deixando escapar um "Bom saber", mas rapidamente corrigiu.

- "Desculpa, não era isso que eu queria dizer. Eu quis dizer, sinto muito."

(S/N) riu, achando graça do jeito atrapalhado dele.

- "Está tudo bem. Meu ex era um egoísta e estou muito melhor assim."

Matheus relaxou um pouco e, sem esperar a pergunta dela, compartilhou.

- "Eu também estou solteiro."

(S/N) tomou um gole do café, ignorando o comentário. Matheus percebeu e mudou de assunto rapidamente.

- "Vamos ter um show na cidade em breve. Eu gostaria muito que você fosse. Vou deixar um lugar reservado pra você, e não aceito um não como resposta."

(S/N) riu do jeito determinado dele.

- "Tudo bem, Matheus. Eu vou."

Eles passaram o restante da tarde conversando, rindo e lembrando dos velhos tempos. Ao se despedirem, (S/N) sentiu que algo havia mudado. Talvez aquele reencontro fosse mesmo um sinal de que algumas conexões são fortes o suficiente para resistir ao tempo e à distância.

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