Imagines II

Dewey Riley

Você, (S/N) Prescott, chegou a Woodsboro com a intenção de passar um tempo com sua prima Sidney. Seu tio, pai de Sidney, havia viajado a trabalho e você decidiu que seria melhor ficar com Sidney para cuidar dela durante esse período. O que você não sabia era que a cidade estava sendo assolada por uma série de assassinatos e que Sidney havia sido alvo de uma tentativa de assassinato.

Chegando na casa do seu tio, você usou a chave que tinha para entrar. Era de manhã, então você sabia que Sidney estaria na escola. Ligou as luzes e foi em direção ao quarto de hóspedes para deixar suas coisas. De repente, ouviu um barulho alto e a porta da frente se abriu com força. Você desceu as escadas rapidamente e, para sua surpresa, encontrou um policial com uma arma apontada para você.

— Levanta as mãos! — o policial gritou, mantendo a arma firme.

Você não obedeceu de imediato, confusa e irritada.

— O que você está fazendo? — você perguntou, sem levantar as mãos.

— Você invadiu uma propriedade e é suspeita de tentativa de assassinato contra Sidney Prescott e de envolvimento na morte de dois adolescentes — ele respondeu.

Você revirou os olhos, incrédula.

— Eu não invadi nada. Sou a prima de Sidney — você explicou.

O policial, aparentemente desconsiderando sua explicação, se aproximou com as algemas.

— Complicando as coisas, hein? — ele disse, tentando prender você.

Você se afastou, começando a gritar e a xingá-lo de babaca. Os dois começaram a girar em volta da mesa da cozinha, você fugindo e ele tentando prender você.

— Você não vai me prender! Eu tenho as chaves! — você gritou, pegando um vaso e ameaçando atacá-lo. — Eu não sabia dos assassinatos, nem sabia que Sidney foi perseguida!

O policial continuou ignorando você e pediu que se entregasse. Você gritou novamente, chamando-o de incompetente.

De repente, a porta da frente se abriu, e Sidney e Tatum entraram na casa.

— (S/N)! — Sidney chamou, correndo em sua direção.

Tatum se aproximou do policial, que virou para as meninas com uma expressão de confusão.

— Você conhece ela? — ele perguntou.

Tatum deu um tapa no braço do irmão.

— Claro que conhecemos! Ela é a prima da Sidney, (S/N) Prescott! — Tatum exclamou.

Sidney te abraçou, e você a retribuiu com força.

— Acabei de saber do ataque, Sid. Não se preocupe, você não está sozinha — você disse, consolando-a.

O policial se aproximou novamente, mas você manteve o vaso em posição de ataque.

— Foi um engano — ele explicou, levantando as mãos em rendição. — Pensei que a casa estava sendo invadida. Achei que você fosse o assassino.

Você o xingou novamente, ainda irritada.

Tatum se aproximou e te abraçou.

— Você está linda, Tatum. Cresceu tanto — você disse, sorrindo.

Apesar de estar sempre presente na vida de Sidney, você nunca havia conhecido o irmão de Tatum. Ela então te apresentou a ele.

— Este é meu irmão, Dewey Riley — ela disse.

Dewey ergueu a mão para te cumprimentar, e você, ainda desconfiada, apertou a mão dele. Sentiu algo diferente ao fazer isso, e ele abriu um sorriso fofo, o que te fez revirar os olhos.

— É um prazer te conhecer, (S/N) — ele disse, ainda sorrindo.

— Prazer é todo meu, oficial Riley — você respondeu com deboche, tentando manter a compostura apesar do tumulto.

.....

Os dias se passaram, e você continuava a se preocupar com Sidney. A cada manhã, você ou Dewey levavam Sidney e Tatum para a escola. A presença constante do policial desastrado, mas fofo, começou a afetar seus sentimentos. Contra sua vontade, você se via cada vez mais atraída por ele.

Gale, a jornalista, tentava se aproximar de Dewey para escrever sobre os assassinatos, o que despertava ciúmes em você. Dewey, por sua vez, não parecia notar isso, o que só aumentava sua frustração.

Naquela noite, os adolescentes estavam animados com a festa na casa de Stu Macher. Apesar de suas reservas, Sidney decidiu ir, e você não conseguia se livrar da preocupação. Para garantir que nada de ruim acontecesse, você estacionou seu carro em frente à casa de Stu, mantendo um olhar atento para qualquer sinal de perigo.

Você quase saltou do assento quando Dewey bateu no vidro do carro, com um sorriso no rosto. Você abriu a janela, tentando recuperar o fôlego.

— Vai me prender? — você perguntou, com humor.

— Talvez — ele respondeu, com uma piscadela.

Dewey entrou no carro e ficou te encarando com um sorriso bobo no rosto. Você sentiu seu coração acelerar e tentou manter o controle.

— O que você está fazendo aqui, Dewey? — você perguntou, tentando parecer casual.

— Você é linda, (S/N) — ele disse, de repente, e em seguida se desculpou, claramente embaraçado. — Desculpe, escapou sem querer.

Você riu, sentindo suas bochechas corarem.

— Então, você não acha que eu sou bonita? — você provocou.

— Não... quer dizer, sim... você é espetacular — Dewey gaguejou, ficando ainda mais vermelho.

Você riu novamente e se aproximou um pouco dele, sentindo a tensão entre vocês aumentar.

— Não precisa se preocupar com Sidney. Eu estarei lá para protegê-la — Dewey disse, tentando mudar de assunto.

— Só Sidney? — você perguntou, desafiadora.

— Não, eu protegeria você também, a qualquer custo — ele afirmou, com seriedade.

Dewey diminuiu a distância entre vocês e, antes que pudesse pensar, ele te beijou. O beijo foi suave no início, mas rapidamente se intensificou, preenchendo o carro com uma paixão contida há dias.

Quando finalmente se separaram, ambos estavam sem fôlego.

— Isso foi... inesperado — você sussurrou, ainda sentindo os lábios dele nos seus.

— Desculpe, eu só... — Dewey começou, mas você o interrompeu.

— Não se desculpe. Eu gostei — você admitiu, sorrindo.

Dewey sorriu de volta, um alívio visível em seu rosto. Vocês passaram o resto da noite juntos no carro, vigiando a festa.

- Quando tudo isso acabar, que tal sairmos em um encontro? - Dewey pergunta tímido.

- Você quer ir em um encontro?

- Claro, eu gosto de você. - Dewey responde com as bochechas rosadas.

- Eu aceito - Você se aproxima e deposita um beijo na bochecha dele - E também gosto de você.

Riley rir envergonhado e deposita um selinho em seus lábios.