YOU BELONG WITH ME | Meissa Malfoy. Uma bruxa que sempre carregou o fardo de ser uma Malfoy mesmo não concordando com a discriminação de sangue. E que após a última guerra inglesa bruxa decide largar tudo para trás e se mudar para Forks: uma cidade...
A estética perfeita que o vampiro adquiria durante a transformação era uma arma de atração para suas presas. Sempre detestei a atração que induzia nas pessoas, era um lembrete constante de que era um monstro.
Não fazia ideia se Meissa se sentia atraída por mim, por seu comportamento nada típica de humana.
Tentei comparar suas reações físicas às de outras pessoas, muitas enfermeiras que mostravam seu nítido interesse em mim, mas a comparação foi inclusiva.
As mudanças na frequência cardíaco e no ritmo da respiração podia muito bem significar receio, choque ou ansiedade. Então quando ela aceitou sair comigo senti uma chama de esperança brotar em meu falecido peito.
- Como você pode ser tão lerdo, pai?- Emmett diz da sala.
- No ritmo que você estava indo pensei que iria chamá-la pra sair só na próxima década - Jasper acrescenta de seu quarto.
- Provavelmente o beijo seria dado no aniversário de cem anos de casados - contribui Edward de algum outro lugar da casa.
- Eu. Estou. Tão. Animada. - Alice grita.
Fecho meus olhos pedindo paciência. Nem as piadinhas hoje poderiam estragar meu bom humor. Na verdade, poderia muito bem aceitar os comentários de bom grado se isso fosse seguido de um momento a sós com Meissa. O que iria acontecer hoje.
- Você pretende beijá-la? - pergunta Rosalie. Já havia deixado muito claro sua preocupação a respeito de toques físicos com a humana.
Eu poderia?
Por um momento imagino o corpo frágil de Meissa em meus braços. Sentindo meu peito pressionar o dela e minha mão segurando gentilmente seu queijo, afastando uns fios de cabelo solto de seu rosto corado, traçando a forma de seus lábios grossos com a ponta dos dedos. Me aproximando...
Mas então afastei esse devaneio com um tremor.
- Não, Rose. - digo melancólico.
Tinha o autocontrole suficiente para ver uma pessoa aberta em uma piscina de sangue na minha frente e ajudá-la. Mas não tinha certeza se meu autocontrole seria suficiente para tocá-la sem sucumbir aos meus mais íntimos desejos sem machucá-la.
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Meissa Malfoy
Observava atentamente a sutura linear que ia do começo de meu dedo indicador até quase a ponta.
Eu me sentia um pano costurado.
Admitia que os trouxas avançaram muito na medicina usando apenas os recursos que a natureza lhes dava, mas não podia deixar de achar tão rústicos seus métodos.
Não quando eu tinha acesso a magia de cura e poderia ter fechado esse corte com um Feitiço Episkey ou tomando uma pequena dose de poção Fecha-Cortes.
