Quem planta segredo, não colhe sossego

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Sejam bem vindes! Boa leitura :)

Capítulo VII

Quem planta segredo, não colhe sossego.

Eu aceito. — S. K.

SUGAWARA

Então namora comigo.

Era o único pensamento que permeia minha cabeça quando acordo.

O braço de Daichi está rodeando minha cintura, enquanto sua mão está entrelaçada à minha.

Eu tinha motivos para tardar isso?

Eu gosto dele, e, bem, a gente já fez coisas demais. Não somos só amigos, no final das contas.

E eu queria.

Mais do que tudo.

Sorri, porque tinha acabado de tomar uma decisão.

— Eu aceito — sussurrei, deixando um beijo em sua mão.

— O quê? — Sua voz sonolenta pergunta, erguendo o corpo.

Não me viro para olhar para ele, mas ele se inclina mais para me deixar um beijo na bochecha.

— Eu aceito namorar você — falei, me virando para olhar pra ele.

— É sério?! — falou, enquanto um sorriso largo abria em seu rosto.

Levei minha mão até seu rosto, puxando para perto de mim.

— Sim — falei, deixando um selinho em seus lábios. — Precisamos ir.

Ele negou com a cabeça, girando o corpo até ficar por cima de mim.

— Podemos chegar na hora do almoço — falou, se encaixando perfeitamente em mim.

Assenti, sentindo ele relaxar o corpo. A pressão era gostosa.

Ele levou uma das mãos até a lateral do meu rosto.

— Queria poder ficar te olhando assim o dia todo — falou, fazendo um carinho com o polegar.

Fechei os olhos, absorvendo o calor da sua mão.

Parecia um sonho.

Achei que acordaria constrangido pelo o que aconteceu, mas eu fiquei ainda mais confiante em sua presença.

— Eu também — falei, por fim, abrindo os olhos.

Ele sorriu, se abaixando para esconder o rosto na curva do meu pescoço.

— Você fica tão sexy quando acorda — sussurrou, fazendo os pelos da minha nuca arrepiarem.

Ri soprado, dedilhando as suas costas com a ponta dos dedos.

— Você acha? — perguntei.

Ele ergueu o rosto, beijando o lóbulo da minha orelha.

— Acho — falou, começando a distribuir beijos por todo meu rosto. — Acho sim.

Começou a descer os beijos para o meu pescoço, me fazendo arquear as costas.

Apertei as unhas nas suas costas, sentindo ele suspirar na lateral do meu pescoço.

— Koushi — chamou baixinho. — Vamos fazer de novo.

Puxei seu rosto para ficar de frente para o meu.

O beijei em resposta, tomando seus lábios com força.

Ainda era difícil pedir por essas coisas, beijá-lo era mais fácil.

Cão que não ladra, morde. (Daisuga)Onde histórias criam vida. Descubra agora