Encontrando Desejo No Inimigo

cap 6: Torneio do sangue e escama. Preto e Vermelho.

Oi Targaryens!

( vou dar apelido para vocês agora 😉)

Escrevi esse capítulo numa rapidez que até mesmo me assustou, mas isso é bom não é mesmo.

Eu oficialmente iria escrever o final mais triste possível, com morte da Alicent ( sim eu iria matar ela) para dar um final bem triste para todos. Porém, vi um edit qualquer do Aegon, e percebi que tenho muito carinho por essa fic.

Por isso digo para vocês, que sim, estamos chegando ao fim, mas ao fim apenas do primeiro ato. Com isso, aproveitem esse capítulo, porquê os próximos acontecimentos serão bem movimentados.

Tchau 👋

Alertas de gatilhos:

Nehum

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A princesa passou a noite ao lado da mãe, encarando a sua perfeita barriga de grávida. Enquanto chorava a ponto de soluçar, como Rhaenyra se recusou ao ver o pai. Aemma teve um pulso firme como mãe, e expulsou Viserys do quarto, aborrecida. Se a rainha consorte pudesse, manteria sua doce filha ao seu lado para sempre, a protegendo tal qual uma águia protege o seu ninho e os seus ovos.

Aemma sempre teve consciência dos seus deveres como esposa, de dar um filho homem ao marido, e ensinar uma filha a encarar a mesa de parto com orgulho, consciente de que esse é o campo de batalha das mulheres no mundo em que vive. Como a Arryn Targaryen nunca pode cumprir o seu primeiro dever, tentou cumprir o segundo, mesmo sua filha sonhando em ser uma cavaleira de dragão.

Porém, Aemma nunca foi preparada para ser a rainha, nem mesmo ela esperava que fosse Viserys a ser escolhido para o trono, em vez de Rhaenys, ou até mesmo Daemon lhe pareceu uma escolha mais sabia para esse cargo, do que o seu marido ( não que um dia ela já tenha tido a ousadia de falar tal pensamento em voz alta). Por nunca ter sido ensinada a ser uma rainha, ela nunca pode ensinar Rhaenyra a ser a princesa que Westeros precisava e precisa, e nem mesmo foi inteligente o suficiente, para pensar que talvez, sua única filha mulher também fosse considerada uma possível e única herdeira do trono. E agora, ela ver a consequência disso nos olhos avermelhados de Rhaenyra, a sua única filha.

— O Dever bate em minha porta novamente— Rhaenyra declarou sarcasticamente, enquanto com um pouco de esforço, veste o vestido preto de puro cetin— Novamente sobressaindo ao meu desejo de ficar ao lado de minha mãe.

Aemma soltou uma pequena risada, e encarou a filha com os olhos transmitindo uma mistura de orgulho e preocupação. Rhaenyra está vestida com um belo vestido negro, como deve ser o próprio manto do estranho, feito do mais puro tecido de cetin, que desce fluido pelo seu corpo esbelto. O vestido tem um decote quadrado que levanta o busto da menina, e apenas duas alças finas que pode soar inoportunas e provocantes aos olhos de qualquer um.

Por isso, Rhaenyra escolheu colocar uma capa de tecido mais grosso, porém igualmente lindo e caro como cetin, também na cor preta, e estampando com escamas de dragão. Que cobre os seus ombros cobrindo o que pode parecer indecente no vestido, mas ainda a deixando provocativa, e passando o peso que ela queria passar, que tem o mundo sobre suas costas.

— Você está linda minha querida— Aemma  declarou vendo a filha arrumar o cabelo, o deixando solto, demonstrando a liberdade que ela tem, e a rebeldia de uma jovem Targaryen.

— Sem sombra de dúvidas mamãe, sou tão bela quanto a senhora— Rhaenyra declarou indo para perto da cama, e beijando a mãe— Lhe prometo que quando esse torneio patético acabar, eu venho ficar ao lado da senhora e do meu irmão.