cap 3: Antigas rainhas

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Oi Targaryens!

Me desculpe por ter postado antes sem querer. É que eu tenho a estranha mania de apertar no botão de publicar enquanto eu escrevo, totalmente sem querer.

Bom, esse capítulo não é tão grande, mas gosto dele. E no final, vou pedir a opinião de vocês para algo importante na história.

Agora uma pergunta....

Quem acha que Viserys merece ser corno?!

Alerta de gatilhos:

Menção a um aborto espontâneo
( se essa situação lhe ocorreu, recomendo ler com cuidado)

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Uma pequena luz surgiu na caverna, uma fagulha de fogo que voou e posou em uma de suas escamas. O dragão bufou fumaça quente, e olhou na direção da entrada da caverna. Não havia ninguém ali, ninguém que poderia ser responsável pela aquela fagulha de fogo.

Vaghar um susurro ecoou na caverna, uma voz doce e gentil. No mesmo lugar em que a fagulha posou, o dragão sentiu ser acariciado. Com calma, Vaghar olhou naquela direção, para encontrar os olhos azuis carinhosos e determinados de sua antiga montadora. Visenya Targaryen.

Chegou a hora minha doce Vaghar. Voltaremos para essa terra, em tempos de paz— a platinada cantarolou em alto valiriano— Mas antes, iremos fazer história novamente. Em nome da nossa rainha.

O dragão soltou o ar quente pela narina, sendo bombardeada pelas chamas da vida mais uma vez. Visenya montou em seu dragão com cuidado, e com um olhar determinado elas saíram da caverna, logo levantando voo. Ninguém veria a Targaryen, apenas sua alma está no controle do velho dragão. Mas isso é mais do que suficiente para fazer o que precisa ser feito.

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Os olhos de Aemma ficaram presos em Porto Real. Olhando a cidade de cima, a rainha tem certeza que é uma das mais belas coisas que ela já viu. Apesar de claramente está sendo infectada aos poucos pela sujeira, pobreza, morte e miséria causada pela ganância.

A porta do quarto foi aberta as pressas, a fazendo sorrir enquanto se vira naquela direção. Mas aos poucos o seu sorriso se murchou quando percebeu quem era.

— Rhaenys?— Aemma susurrou.

A rainha que nunca foi, sorriu amigavelmente.

— Olá prima!— a Baratheo Targaryen disse de maneira amigável— Vim lhe convidar para um passeio pelo jardim. Ficar dentro desse quarto não vai lhe fazer bem, sabe, depois de tudo.

Aemma não perdeu o olhar sugestivo de Rhaenys para a sua barriga, que está começando a retornar ao normal. O que não é ruim, ela nem se lembra de como  é sem está esperando um filho. A Arryn sorriu aceitando o passeio, pensando que talvez sair um pouco lhe ajude.

Um silêncio não tão confortável se manteve até elas chegarem no jardim. Rhaenys observou quando Aemma passou a mão com cuidado pelas rosas do jardim. Os muitos partos seguidos de crianças natimortas, visivelmente levou um pouco de sua beleza e juventude. Mas a Arryn ainda tem a delicadeza de uma rosa branca, uma rosa pisada, maltratada e sem cuidados. Mais ainda assim, uma bela rosa.

— Seu olhar queima— o murmuro de Aemma despertou Rhaenys de seus pensamentos.

— Me desculpe, o que disse Aemma?‐— a rainha que nunca foi perguntou.

A Arryn se virou de maneira delicada, fazendo suas madeixas voarem um pouco com o vento. Seu olhar é cansado, assim como seu sorriso quando ela disse:

— Está me olhando como uma águia desde que saímos dos meus aposentos.

Encontrando Desejo No InimigoOnde histórias criam vida. Descubra agora