Encontrando Desejo No Inimigo

cap 7: Olá Helena Hightower!

Oi!

Gente, esse capítulo está pequeno, mas é muito importante, pois tem uma despedida que eu estava querendo muito escrever. Espero que gostem.

Alertas de gatilhos:

Assassinato

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Assim que a conversa terminou, Alicent sentiu o mundo se romper em baixo dos próprios pés. O seu baque foi tanto, que Daemon teve que a segurar para ela não cair. O príncipe Canalha envolveu o corpo da garota contra si, com a sua estrutura grande e imponente trazendo a sensação de segurança para ela.

— Você sabe que precisa ser feito Alicent— O Targaryen sussurou— Existe pontos nas histórias, e esses, esses pontos precisam ser modificado. A morte de Aemma é um desses pontos que precisam de modificação.

Alicent assentiu e levantou o rosto para olhar diretamente para ele. Ela sabe que esse sempre seria o final de voltar no tempo.

— Você será condenado por traição. Você encomendou a morte do herdeiro Daemon, nem mesmo o laço sanguíneo de irmãos— A Hightower declarou.

Daemon sorriu, como quem diz: eu sei.

Alicent suspirou e olhou para além dele, ela mordeu os lábios pensativa.

— Não a muito tempo eu prometi a você, que para te fazer feliz eu reuniria o dia e a noite mo mesmo lugar— A Hightower lembra perfeitamente— Por isso Alicent, tem um navio lhe esperando até a hora do lobo, para te levar para um lugar cheios de livros, aonde você possa estudar o mesmo que sua mãe estudou, e encontrar a sua própria felicidade.

— O que adianta ter o dia e a noite reunido no mesmo lugar, se eu não terei você?— Alicent declarou sériamente—Como acha terei felicidade, se o meu pior inimigo por qual eu sinto o maior dos desejos, esteja jurado de morte.

Daemon se abaixou até ela, e lhe deu um breve selinho. Eles não teve tempo de construir uma boa história de paixão, nunca pode haver uma história de paixão entre duas pessoas destinadas a acabar com a pior das guerras. Mas nehum dos dois, pode ou possam, evitar o desejo ardente que surgiu desde o dia que se encontraram em um beco sem importância em Westeros, em um futuro esquecido.

— Estarei voando, serei eu e Caraxes. Esse sempre foi o meu futuro, voar eternamente em um dragão, sem lugar, mas com a dádiva de poder ver esse mundo tão grande de vista— Daemon declarou—Não se preocupe querida, não deixarei que meu irmão me veja mais.

◇◇◇◇

Aemma entrou em trabalho de parto, e para o horror da Targaryen, dessa vez doeu três vez a mais do que das outras vezes. A dor foi tanta que ela desmaiou, e em meio a seu desmaio foi parar em um jardim, com flores de ouro.

Aonde é que eu estou?

Se perguntou a Targaryen Arryn.

— Aemma Targaryen— uma voz atrás dela cantarolou.

Aemma se virou para e trás, e viu uma mulher de pele branca, olhos azuis e longas madeixas ruivas que vai até a metade da cintura. A platinada sentiu que já tinha a visto antes, mas só foi se lembrar de quem se trata, quando a viu sorrir. O mesmo sorriso da dama de companhia da sua filha. Mas como pode ser? Ela está de frente para a mãe de Alicent Hightower, alguém já morto a algum tempo.

— Helena Hightower— Aemma susurrou.

Helena assentiu e fez uma breve reverência.

— Rainha Aemma Targaryen— a ruiva falou com respeito— Sei que deve se perguntar como está me vendo, e isso é explicável. Sou uma bruxa rainha, fui em minha vida e continuei sendo depois dela. Como uma bruxa morta, meu vínculo com o meu sangue e com os deuses me permitem cumprir alguns truques. E não só isso, tenho a permissão e a honra de ser mensageiras deles.

Aemma não entendeu ao certo, mas se sentiu na presença de alguém importante, e teve a sensação que ela que deveria ter feito reverência em sinal de respeito.

— Irei direto ao ponto, pois não gosto de jogos— Helena declarou— Os Deuses ouviu suas preces sobre salvar as crianças, e resolveram com muito julgamento trazer aqueles que acham merecedores de outro destino. Hoje você perderá mais um filho Aemma, mas pode trazer ao mundo, a alma do filho de outra mãe. Um neto meu.

Aemma engoliu em seco. Colocar um filho de Alicent Hightower no mundo, um filho que ela não vai criar. Mas, seria o certo a se fazer, trazer uma criança ao mundo é uma honra para qualquer mulher. Mas isso também vale para um filho que não lhe pertence?

— Mas antes devo alertar Aemma Targaryen— os olhos de Helena brilharam— Que essa criança foi a assassina de Rhaenyra Targaryen num futuro perdido.

O sangue de Aemma gelou.

Futuro Perdido

Rhaenyra caminhou em meios aos destroços, seus olhos uma mistura de lágrimas e sangue. Suas madeixas platinadas colam em seu rosto devido ao suor. A dita herdeira do trono olhou ao redor, em meio a destruição, o fogo os escombros. Westeros está sendo destruída, ela está no último reino do continente a cair.

O time negro pensou que não haveria nada pior, do que Aegon II o usurpador, Aemond Targaryen e Daeron Targaryen. Nehum deles antecipou a chama verde que se tornou Helaena Targaryen após a morte de Alicent Hightower. Rhaenyra deveria ter notado que a loucura tinha tomado a irmã, quando no auge do luto ela queimou toda a Campina, declarando que nada que pertence a casa Hightower irá se curvar a Rhaenyra e seus descendentes.

Baela e Rhaena a alertou, que Helaena preferir queimar todo um povo ao dar ele a Rhaenyra, não é um bom sinal. Mas a herdeira não as ouviu, até que fosse tarde demais. Todos os reinos, um por um, conheceram a fúria de Helaena Hightower como ela declarou ser chamada. E com o apoio de Aegon II  nessa luta, foi impossível evitar o fim do time preto um por um.

— Rhaenyra Targaryen— a princesa sentiu a quentura no ar.

Ela se virou e se viu de frente para a fúria da irmã, os olhos azuis doces e perdidos, encontrou um objetivo.

— Eu pensei que você era diferente dos nossos outros irmãos irmã— os olhos da herdeira se encheram de lagrimas— Pensei que era uma vítima de Aegon e Otto.

Um sorriso doce surgiu no belo rosto de porcelana de Helaena. Que apenas fica diabólico em meio a guerra.

— Apostou todas as suas fichas?— Perguntou Helaena.

— Eu apostei os meus filhos— respondeu Rhaenyra.

Helaena desceu de seu dragão, mostrando sua roupa de batalha, toda verde esmeralda. Dando força ao título que recebem após a morte da mãe, de rainha verde.

— Fico muito feliz com isso— sorriu— DRACARYS!

Ela observou enquanto Rhaenyra queimava pelo fogo de dragão, gritando e se debatendo até não sobrar nada além de osso.