cap 9: Dragões selvagens.

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Oi Arryns!

Como tudo que eu tenho para falar nesse capítulo vai ficar nas notas. Tenha uma boa leitura.
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Viserys suspirou enquanto olha para a sua maquete da Valiria. O rei se sente cansado, ele só não sabe se é por conta de sua doença que piora, ou porquê o peso de Westeros está sobre seus ombros. Ele particularmente acredita mais na segunda opção. A porta foi aberta com calma, e ele ouviu passos lentos que logo reconheceu como os de Aemma.

Viserys se virou em direção a esposa, sorrindo quando a viu, tão bela quanto poderia. Aemma tem se recuperado rapidamente do parto que quase lhe custou a vida. Seu rosto está saudável, ela usa roupas que a deixa mais jovem, suas madeixas platinadas nunca pareceu tão leve. E a barriga de Aemma, bom, não está carregando um herdeiro.

— Faz tempos que não me visita— Disse Viserys.

— Não tempo o suficiente— ela olhou brevemente para a maquete antes de se concentrar nele novamente— Rhaenyra me pediu para conversar com você. Sobre o casamento dela com Laenor.

— Sim, certo— concordou o rei— O casamento que ela arrumou por debaixo do meu nariz.

— É o casamento dela. Ela tem mais do que direito de escolher o próprio noivo. E escolheu muito bem, Laenor é um bom rapaz, fará bem a minha filha— disse a Arryn Targaryen— Mas não vamos discutir sobre isso. Rhaenyra e Laenor decidiram que o casamento irá ocorrer daqui a um mês. E pediu para que eu ficasse a frente dos preparativos.

Viserys uniu as duas sombrancelhas em confusão.

— Você?

Aemma hergueu uma sombrancelha.

— Algum problema com isso?

— Não é que...— O Targaryen procurou as palavras certas— É que com tudo que está acontecendo. Poderia ser bom para Rhaenyra ocupar a cabeça com os preparativos do próprio casamento.

Aemma negou com a cabeça.

— Exatamente por tudo que  está acontecendo, é que Rhaenyra está ocupada demais para os preparativos do casamento— a platinada suspirou, não queria estender essa conversa mais do que o necessário— Enfim. O que eu queria dizer, é que para isso preciso acesso aos cofres do castelo. Irei tentar gastar o mínimo possível.

— Não há necessidade. Rhaenyra é minha única filha— Aemma pôde sentir o amargor na voz dele com isso— Gaste o quanto quiser com o casamento, se quiser faça até mesmo o vestido dela de ouro.

Aemma não se sentiu grata, alcontrario, preocupada.

— Não irei fazer isso, não com a ameaça de uma guerra—ela declarou.

— Não haverá guerra Aemma— Viserys afirmou.

Os olhos da Arryn Targaryen zombaram dele.

— Acha que não?

— Estou certo disso— disse o rei— E caso falte dinheiro no cofre, cobrarei impostos mais altos.

Aemma abaixo a cabeça levemente e negou. Ela saiu da sala calmamente, com a intensão de o deixar sozinho, mas parou na porta.

— Não exprema tanto o nosso povo Viserys. Você pode governar por um trono de ferro, mas não governa ferro e acredito que não queira governar ossos— com essas palavras ela saiu, deixando o rei pensativo para trás.

◇◇◇

Laena sabia o que estava fazendo quando começou a subir a colina esverdeada, mas agora, que está na metade dela. Ela não carrega mais tanta certeza assim.

Encontrando Desejo No InimigoOnde histórias criam vida. Descubra agora