Capítulo 3

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O plano parecia perfeito, mas estava bom demais para ser verdade

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O plano parecia perfeito, mas estava bom demais para ser verdade. O mais engraçado de tudo isso era a menina toda atrapalhada que simplesmente resolveu mexer com a minha cabeça. Naquele momento precisei voltar para casa porque infelizmente o café havia atingido minha blusa e uma parte da manga do meu blasé.

Precisaria separar as peças e levar para a lavanderia, pois eles tinham certos produtos que deixam as roupas como se tivessem saído de loja. Enquanto tirava a roupa suja pensei na menina de novo, aqueles cabelos loiros soltos ao vento, o corpo mediano que possuía e ainda por cima uma funcionária da empresa. Com aquele jeitinho inocente seria muito fácil seduzi-la para que me ajudasse a chegar na parte onde ficava os documentos antigos.

Deixei as roupas de lado e decidi tomar um banho, queria poder sair de novo e tentar não ficar entediado em casa. Segui com os planos, arrumei um pouco a casa. Eu não fazia faxina, mas mantinha as coisas organizadas quando a diarista não vinha. Coloquei roupas confortáveis, peguei o carro e fui na empresa primeiro, queria saber como estavam as coisas e se havia acontecido algo em minha ausência. Assim que estacionei o carro, um dos seguranças me abordou, avisando que minha ex-namorada havia feito um escândalo na porta de uma das lojas. Bufei, se arrependimento matasse, com certeza eu já estaria enterrado a tempos.

- Não a deixem mais chegar perto dessa porta! - Avisei, antes de entrar e conversar com todos pelo recinto.

Gostava de sempre estar a par dos negócios e conviver com os funcionários, se não fosse por essa vingança, eu estaria muito mais dedicado. Mas eu não poderia esquece-la, mamãe jamais me perdoaria se não honrasse a promessa que lhe fiz em seu leito de morte.

As horas passaram, trabalhei um pouco e quando estava encerrando o expediente, decidi voltar para aquela praça que eu ia todos os dias observar a empresa dos Antonelli's. Eu sabia que a essa hora ela estaria fechada, mas seria bom apenas para estudar mais um plano para entrar e passar despercebido, mas que dessa vez nada me atrapalharia. Dirigi por alguns minutos e estacionei próximo a uma cafeteria que tinha ali ao lado, pensando em comer antes de ir para casa, mas algo me atraiu e olhei para o lado, observando a mesma menina que invadiu meus pensamentos a manhã quase toda. Aquilo era realmente inacreditável.

Apressei o passo e tentei segui-la sem ser notado, queria ver para onde iria, se pegaria um táxi ou até um transporte público, mas me surpreendi quando chegou perto de um carro e começou a procurar alguma coisa na bolsa. Seria as chaves? Aquele carro de luxo era realmente dela? Quem será essa menina afinal?

As perguntas se embolavam em minha cabeça, tanto que quando me aproximei mais a mesma se virou e tomou um susto. Tentei acalma-la e apanhei suas coisas que havia deixado cair. Como ainda não nos conhecíamos, decidi que a teria por perto, pois ela seria o ponto chave para que o meu plano desse certo.

- Oi, não lembra de mim? - Falei, entregando suas coisas.

- Oi, eu... eu não reparei que era você. - Deu um meio sorriso, nervosa.

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