Capítulo 11

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Amanheceu e os raios de sol batiam alegremente na janela do quarto

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Amanheceu e os raios de sol batiam alegremente na janela do quarto. Eliane dormia tranquilamente nos meus braços. Tudo estava em perfeita ordem, até eu ouvir passos do lado de fora, parecia que tinha alguém dentro do meu apartamento. Sobressaltei, sabendo muito bem de quem se tratava. Temi que Eliane acordasse e a pegasse aqui dentro. O que eu explicaria?

— Eu fui bem claro quando disse que não a queria em minha casa, devolva-me a chave? — Ordenei, estendendo a mão para Thalita que se encontrava sentada no sofá, o mesmo em que eu dormirá parte da noite passada.

— Eu quero o dinheiro que me prometeu, preciso fazer uma viagem. Desculpe se atrapalhei algo. — Insinuou, observando algumas roupas espalhadas pelo chão, jogadas, simbolizando o quanto nos amamos loucamente depois de tudo de ruim que causei a sua família.

Quando souber? Jamais me perdoará.

— Encontre-me depois na empresa. — Falei, andando até a porta e indicando o caminho para que saísse logo dali antes que Eliane despertasse e a reconhecesse.

Depois do pequeno ocorrido com Thalita, preparei um delicioso café da manhã e levei até a minha linda namorada, que se espreguiçava elegantemente assim que entrei no quarto. A mesma estava linda, parecia que nem tinha acabado de acordar. Mas mesmo que tenhamos tido altas intimidades, a mesma se recusava a sair de baixo das cobertas. Parecia aquela menina meiga e inocente que conhecia há semanas atrás onde eu estava prestes a dar o bote para conseguir o que queria. Arrependimento? Eu não sentia, mas as vezes eu refletia, queria voltar atrás, dizer a verdade, mas a coragem me faltava. Preferi esquecer e viver aqueles momentos felizes com a minha amada, a mulher por quem me apaixonei perdidamente sem nem mesmo saber quem era antes de tudo isso. Confesso que a usei para algumas coisas, mas sem a intenção de magoa-la. Talvez a mesma nunca me perdoe, mas eu sempre manteria a esperança de que entenda tudo o que fiz e o motivo que me levou a fazer tudo isso.

— Isso está maravilhoso. — Falou, saboreando a panqueca de legumes que havia feito apenas para ela.

— Farei quantos cafés da manhã quiser, meu amor! — Me aproximei, beijando suavemente seus lábios, puxando levemente seus cabelos, ameaçando-lhe continuar o que começamos ontem à noite.

Ela não se opôs, quando ficou de joelhos e afastou a bandeja que estava sobre a cama, mas por precaução, interrompi nosso momento e a coloquei em cima do criado mudo para evitarmos quebrar as louças. Quando retornei a mesma estava mais solta, demonstrando controle. Na certa queria experimentar certas coisas que não exploramos porque tive receio de machuca-la, pois era a sua primeira vez e eu a queria bem relaxada para que a dor não se sobressaísse tanto quando o prazer que eu lhe ofereci.

— O que vai fazer mocinha? — Perguntei, deitando-me na cama como havia insinuado. A mesma alisou meu dorso e encarou descaradamente o volume em minha box preta.

— Provar você!

Deixei que fizessem tudo o que quisesse comigo, pois naquele momento nada mais importava a não ser a minha amada Eliane.

❤️❤️❤️

As coisas estavam difíceis, Thalita não tinha limites, continuava a me chantagear. Não importava o que eu fazia, ela sempre dava um jeito de sair por cima. Pedi a um amigo que ficasse de olho nela, mas o mesmo não obteve sucesso, parece que ela surgia das sombras apenas nas piores horas para descobrir o que não devia. Era um dia lindo e Eliane havia marcado um encontro comigo na praça, onde normalmente nos encontrávamos depois do expediente. A situação na empresa era a mesma, ninguém confiava mais na CEO e tudo indicava que mesma seria destituída do cargo. Pelo que andei sabendo, há uma possibilidade de outra pessoa assumir a presidência que a mesma sempre almejou. Claro que isso estava enlouquecendo a minha namorada, mas a mesma se mantinha neutra e nem comentava nada comigo, eu preferia, pois me sentia mal com seu sofrimento, pois eu era o grande culpado por tudo de ruim que estava acontecendo com o império da sua família.

Achei estranho aquele encontro repentino, pois fazia semanas que ela não andava bem, passava mal quando sentia cherios estranhos ou até mesmo conhecidos. Pedi para que fosse ao médico, mas a mesma se recusou, alegando ser estresse. Eu acreditei, afinal, ela era saudável e com certeza fazia exames regularmente. Não devia ser nada demais!

Quando deu certa hora, me aproximei do banco onde costumávamos sentar e depositei o lindo buque de flores e a caixinha de veludo, pois eu aproveitaria o momento para pedi-la em casamento. Queria viver com ela, poder fazer parte de sua vida. Mas tinha um porém, eu queria contar a verdade, mas para isso eu precisava que ela aceitasse o meu pedido e assinasse os papeis, pelo menos quando ficasse com raiva, estaríamos casados e daríamos um jeito de nos entendermos. Pensamento muito louco, eu sei, mas era o único jeito de me redimir.

Os segundos passaram e quando avistei uma sombra se aproximar, pensei que fosse ela, mas a decepção foi tão grande que nem consegui falar. Thalita estava parada em frente a árvore que dava para o banco onde eu estava, a mesma parecia uma espectadora, pronta para dar o bote. Tive medo, o que ela estava fazendo ali? Eliane poderia chegar a qualquer momento e nos pegaria juntos, assim como quase aconteceu no cinema.

O que a mesma pretendia com tanta chantagem?

— O que faz aqui? — Perguntei, estava furioso.

— Eu quero o que me prometeu, preciso de mais dinheiro, fiz algumas dividas e você falou que ia me ajudar. — Disse, parecendo nervosa, de um jeito que eu jamais tinha notado.

— Eu nunca quis ajuda-la, você me ameaça para conseguir o que quer.

— Não seja cínico, sei o que planeja, não irei deixar que use a pobre moça, assim como fez comigo no passado.

— Não fiz nada com você, apenas imaginou coisas onde não existiam.

— Será? E quando ela souber? O que será que vai acontecer com você? — Lançou o veneno, era assim que ela conseguia tudo o que queria de mim. Eliane se tornou meu ponto fraco e infelizmente a mesma sabia onde tocar para conseguir dinheiro fácil.

— Não ouse falar nada!

— Então me dê a quantia que pedi nas mensagens.

— É muito, não tenho tudo isso, já falei. — Eu não estava mentindo, não tinha o absurdo que ela exigia.

— Vire-se, ou conto a ela que você não passa de um golpista, que fez a irmã dela perder tudo o que conquistou, apenas por uma vingança idiota. — Fez questão de falar alto, para que as pessoas ouvissem e nos olhassem de relance.

— O que? — Assustei-me com a voz de Eliane surgindo de repente. Fazendo-nos virar em sua direção.

Isso só podia ser um pesadelo!

❤️❤️❤️

Beijos e até o próximo capítulo

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Beijos e até o próximo capítulo...

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