Capítulo 5

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Eu parecia que estava vivendo em um sonho, jamais imaginei que através de uma vingança acharia o amor da minha vida

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Eu parecia que estava vivendo em um sonho, jamais imaginei que através de uma vingança acharia o amor da minha vida. Se mamãe estivesse viva com certeza não aprovaria a minha conduta nesse exato momento. Temi que Eliane tivesse ouvido minha conversa com Talita, que não sei como soube que eu viria para cá e decidiu me seguir. Encheu-me de perguntas e cobrou satisfações, mas o que realmente me preocupou foi o fato dela ter insinuado saber dos meus planos. Lembro-me bem de quando namorávamos, não tocávamos nesse assunto na frente dela, mas quando mamãe adoeceu ela se fez de rogada e quis demonstrar certa compaixão, tudo para que fosse aceita pela matriarca dos Castello. Claro que isso nunca aconteceu, mas em sua cabeça estava tudo bem e só por isso deixei que ficasse ao meu lado. Minha tia se afastou assim que me mudei e voltei para a cidade onde nasci, até hoje nunca entendi o motivo, mas um dia ela me ligou e prometeu que ainda teríamos uma conversa franca.

Enquanto meus pensamentos voavam para um passado distante, Eliane continuava em meu colo, recebendo toda atenção, mas o que eu realmente queria era beijar aquela boca pequena que me atraiu desde a primeira vez que a vi. Mas ela sempre foi tímida e nunca me dava oportunidade. Então resolvi convida-la para o cinema e criar todo um clima para que acontecesse. Eu sabia que meninas como ela gostava dessas coisas e só por isso que eu estava aqui, criando todo um cenário para seduzi-la. Se por acaso ela não caísse nos meus encantos eu serei obrigado a procurar outra pessoa que me ajude a entrar na sala secreta onde fica todos os documentos que provam a falcatrua de Elvis.

Mas algo me dizia que Eliane não estava sendo totalmente sincera comigo, pois ouvi dizer que ela não era quem dizia ser e até mesmo Thales que demonstrava um certo interesse amoroso por ela, parecia saber bem de algo importante sobre a mesma. Eu tentei me chegar para saber mais sobre o assunto, mas todos se calaram, pareciam fieis a colega de trabalho. Eu consegui me infiltrar como um dos parceiros de negócios, mas sentia que o marido da CEO estava de olho, pois era advogado e as vezes se intrometia na empresa e revisava os contratos. Meus planos eram acabar com os novos negócios de Elisa, mas para isso, eu precisava passar a perna no marido dela. Mas eu não queria ter que pensar nisso agora, pois estava vivendo um momento tão especial com Eliane, uma conexão que jamais tive com ninguém nessa vida.

- Me beijar? - Falou, arregalando os olhos, parecia assustada com o simples fato de ser beijada por mim.

Será que não sabia o que era um beijo?

Se não sabia, agora saberia. Puxei sua nuca e uni nossos lábios, chupando-os e deixando que se entregasse. Abracei sua cintura e puxei-a ainda mais para mim, entrelaçando nossas línguas até que nossa respiração ficasse ofegante e o beijo se aprofundasse ainda mais. Era uma sensação tão incrível que me fazia esquecer de todas as coisas que eu precisava fazer depois que conseguisse o objetivo. Mas procurei me concentrar nela e esquecer todo resto ou estragaria o nosso momento.

- Renato, calma... - Sussurrou, se afastando, quando notou minhas mãos bobas tentando ultrapassar os limites do vestido.

- Tudo bem, o filme já está quase no fim, se quiser, podemos voltar a assistir.

- Podemos ir para casa?

- Claro!

Eu não entendi, achei que queria parar, mas pelo que demonstrou queria voltar para casa. Talvez estivesse assustada com meus gestos ou se preocupou com os seus pais. Porque pelo pouco que me disse, enfermeiros cuidavam deles e as irmãs as vezes ajudava no que precisasse. Aquela história era parecia com a de Elisa, mas não quis entrar naquele assunto, nunca a vi com a CEO ou se quer tocar em seu nome, poderia ser apenas uma coincidência. Um tempo depois paramos no sinal vermelho e ela começou a olhar para os lados, parecia nervosa, mas ao mesmo tempo decidida a fazer alguma coisa tanto que perguntou:

- Você mora aqui perto?

- Não, estamos a caminho do endereço que me deu, porque?

- Podemos ir para sua casa? - Disse, de repente, fazendo-me ficar feliz e ao mesmo tempo assustado com aquela decisão.

- Não quero apressar as coisas, mas se for de sua vontade, iremos!

- Eu quero.

As coisas entre nós estavam indo rápido demais, eu tinha um medo absurdo que ela descobrisse a verdade e nunca mais olhasse na minha cara, mas era um risco que eu estava disposto a correr, não poderia perder a oportunidade. Eu achei que teria que preparar toda uma noite romântica, mas pelo que parece ela não faz tanta questão que seja uma surpresa. Não quero que a mesma esteja agindo no calor do momento ou ela com certeza se arrependeria de tudo o que será feito essa noite. Quero lhe proporcionar todos os prazeres possíveis para isso preciso que ela aproveite, ou não será bom para nenhum de nós. Pensando melhor, assim que chegássemos em meu doce lar, eu a deixaria bem relaxada e perguntaria o que realmente ela está pretendendo, porque nunca houve uma mulher que quisesse passar a noite comigo com pouco tempo de saídas e encontros, geralmente era eu que fazia todo um jogo de sedução para que a pessoa se sentisse confortável e aceitasse, mas parecia que Eliane era daquelas que tomava as rédeas da situação e simplesmente se convidava para ir na casa alheia. Ou eu era o primeiro? Isso eu saberia assim que chegássemos. Quando o sinal abriu, dei a volta e peguei o caminho para o meu endereço. Horas passaram e finalmente chegamos, estacionei o carro na garagem e subimos até o meu andar. Como eu morava em um bairro simples, o prédio não tinha elevador e teríamos que enfrentar as escadas, mas a mesma demonstrou não se importar, estava tensa demais com o que aconteceria essa noite.

- Bem-vinda ao meu humilde apartamento! - Saudei, assim que entramos e nos sentamos no pequeno sofá.

- É lindo, você mora sozinho?

- Sim, minha mãe faleceu há 3 anos e meu pai, faz mais tempo.

- Sinto muito, eu nem sei como vou me sentir quando acontecer comigo. - Falou, mais para si. Parecia distraída com o que estava acontecendo em sua casa.

Não queria entrar em detalhes ou estragaria nossa noite, tanto que me levantei peguei duas taças e lhes ofereci vinho. Ela aceitou e disse beber socialmente, mas que abriria uma exceção por ser uma noite diferente.

- Posso lhe perguntar algo? - Pedi, entregando-lhe a taça.

- Sim.

- Porque quis vir para minha casa, não que eu esteja reclamando, é claro!

- Eu preciso lhe dizer a verdade.

- Não estou entendendo!

- Eu sou uma Antonelli.

❤️❤️❤️

Beijos e até o próximo capítulo

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Beijos e até o próximo capítulo...



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