Capítulo 12

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Depois de tanto evitar, resolvi fazer um teste de gravidez

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Depois de tanto evitar, resolvi fazer um teste de gravidez. Fazia semanas que eu estava passando mal e Elsa sugeriu que fossemos na farmácia e comprasse o bendito pacote, lemos as instruções e esperei. Quando vimos o resultado, assustei-me, pois não planejava filhos agora e tudo estava uma bagunça por causa do golpe que a empresa sofreu. Elsa evitava andar pela casa, por isso ficava apenas em meu quarto, a mesma percebeu tudo o que estava acontecendo e adiou a viajem para dar apoio a nossa irmã mais velha. O momento não era propício para que eu revelasse a gravidez, tanto que liguei para Renato e marquei um encontro, queria contar-lhe antes e dizer o quanto estava desesperada com aquela notícia. Papai estava mais lucido esses dias e tudo o que queríamos era que o mesmo entendesse certas coisas e nos apoiasse, mas ao invés disso continuava a nos maltratar e dizer que não eramos capazes de conduzir seu império. Elisa estava fazendo o possível para que tudo o que aconteceu não chegasse aos ouvidos do nosso pai, pois sabíamos que o mesmo ficaria ainda mais irritado e seu estado era delicado. O médico já tinha nos dito que o caso dele não tinha cura e viveria assim pelo resto da vida. Por Elisa nossos pais estariam interditados, mas como ela precisava da minha assinatura, deixou a ideia de lado porque sabia que eu não era a favor daquela atitude.

— Você vai sair? — Elsa perguntou, assim que saiu do banheiro.

— Sim, marquei de encontrar o Renato.

— Elisa vai ficar chocada quando souber que se envolvesse com o suspeito pelos golpes. — Falou, se jogando em minha cama.

— Isso não é verdade, e ela nem pensou nisso, foi ideia do Otávio! – Digo, exasperada, cansada pelas desconfianças.

Otávio não tinha costumes de se meter em nossa empresa, mas de uns dias para cá, o mesmo suspeitava de que Renato é suspeito das coisas erradas que aconteceram, pois, todas as vezes que nos encontrávamos lá por pura coincidência algo inesperado acontecia. Eu não acreditava, ele me amava, não seria capaz disso. Quando fui ao apartamento dele aquela noite, era justamente para procurar algo que o ligasse aos negócios malsucedido. Como não encontrei nada, deixei o assunto morrer e me entreguei sem reservas.

— Eliane, precisa conversar com Renato, agora vocês vão ter um filho e tudo precisa ser esclarecido. Se papai souber, vai ser pior. — Alertou, aflita, pois a mesma dependia de Elisa e agora tudo ficaria mais difícil sem a empresa.

— Precisa dizer isso a Elisa, ela é a mais velha e comanda a empresa. — Digo, pegando minha bolsa e saindo sem esperar uma resposta da mesma.

Eu a entendia, acreditava nas coisas que Otávio dizia e por isso queria me convencer de que eu precisava deixar a paixão de lado e correr atrás da verdade. Quando peguei o carro, respirei fundo e dirigir até o nosso ponto de encontro. O mesmo estranhou meu pedido mais não questionou o motivo, apenas aceitou e quando comecei a me aproximar do estacionamento, o nervosismo atacou e precisei de uns minutos sozinha. Não sabia a opinião dele sobre ter filhos, mas agora era um pouco tarde para pensar sobre o assunto. Sem delongas, sai do carro e andei até a praça, avistando o mesmo sentado com um lindo buque de flores. Sorri, pois o mesmo nunca me deu flores e pelo seu jeito, estava feliz e parecia ansioso com a minha chegada. Tudo estava bem, até que uma moça se aproximou e o mesmo levantou-se em sobressalto. Estranhei, apressei mais o passo e deixei que a fúria me dominasse. O que estava acontecendo ali?

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