-13- Revelações

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      Todos tiraram e muito. O Alec mais vermelho que um pimentão, tadinho. Eu com dó dele. E a Lola sem dó nem piedade descreveu em detalhes a cena humilhante pra ele e fofa pra mim, lógico.

  Lola - Esse garoto chegou em casa e começou a chorar, dizendo que perdeu o Fabinho pra aquele feioso do Marcus. Depois queria beber mais e os pais dele chegaram na hora. Pediram explicações e ele gritou que amava Fabinho como deveria amar uma mulher. Mas havia demorado pra falar, e acabaria o perdendo pra um ex todo metido a pavão que apareceu sabe-se lá de onde, na festa de lançamento do seu livro.

Cléber - Que babado bixa. Você é das minhas joga tudo no ventilador.

Alec- Em minha defesa eu estava bêbado e...

Lola - Apaixonado e falou de mais. Kkkk

Eu - Gente,  parem. Se continuarem, o Alec nunca mais vai querer voltar.

Cleber - Parar uma ova, quero saber o que os seus sogros disseram! Vamos desembucha logo.

Cléber - Você está sendo invasivo!

Alec - Deixa... Eu conto...

Lola - Amigo eu conto e você só me corrige se eu falar alguma inverdade tá bom!!!

    A Lola contou que o pai do Alec o levou para o chuveiro para lhe dar banho. E o Alec ficou apavorado, com a possibilidade da Lola o ter visto pelado. Mas, ela explicou que o pai dele lhe deu banho apenas de cueca e que ela já sabia que da fruta que ele gostava seu amigo ia chupar até o caroço um dia. Isso o deixou com mais vergonha ainda.

     Então me levantei E o chamei segurando-o pela mão, e o Guiei até o sofá.  Lá me sentei do seu lado esquerdo e coloquei meu braço direito em volta da sua cintura e com a outra mão segurei uma de suas mãos. Todos ali presentes fizeram um couro de Óooooo. Kkkk

     O instinto dele de imediato foi de soltar a minha mão, porém eu discretamente apertei a sua para que não soltasse a minha. E quando ele olhou para mim eu sorri de volta, e em seguida lhe dei um beijo na testa.

Eu - Você vai ter que se acostumar com esses malucos do nosso lado...

Alec - Eu sei... Mas é que tudo está muito novo para mim, ainda não acredito que estou aqui com você.

Lola _ Posso continuar com a história ou vocês vão ficar nesse lenga lenga meloso???

Eu - Alec está tudo bem para você mesmo?

Alec - Unhum...

     Lola continuou contando a versão constrangedora de como o Alec se assumiu para os pais. Coitado do meu garoto, se descobriu homossexual e no primeiro porre acabou contando para os pais .

      Pelo que Lola contou, e Alec confirmou, seus pais disseram que eu amava muito mais agora que ele finalmente se abriu com eles. Pois desde criança ele foi um garoto muito fechado. Mas agora que essa mudança em sua vida ocorreu e ele se abriu com eles. Eles vão sempre apoiar e o amar cada dia mais. No meio do chororô e do efeito do álcool, Alec acabou contando, que o Fabinho que ele estava apaixonado era na verdade o Fábio Leite era na verdade o autor de livros de romances fictícios famosos.

         Cléber se demonstrou frustrado porque esperava um sermão dos pais para com meu garoto, apenas para depois ir lá e fazer um escândalo na empresa dos meus sogros e lhe defender.

      Gente, olha eu já todo empolgado já chamando os pais de Alec de meus sogros.

       Depois que tudo foi esclarecido, Lola soltou mais algumas revelações.

   A primeira foi que o Alec não queria falar nada para mim, por medo de eu não gostar de novinhos. Imagina só gente, um homem como eu de 40 anos não ia querer um garoto de 19 anos . Só se eu fosse louco diria não para um pitel desses.   Eu achei super fofo a insegurança dele, ele assegurei, que nunca tive problema com isso de ficar com um rapaz novo ou com homem maduro. Expliquei que jamais ficaria com ele, apenas se ele fosse menor de idade. Mas, pela forma que me apaixonei pelo sorriso e olhar tímido dele quando o vi pela primeira vez, se por um acaso ele fosse menor de idade, não me restaria outra alternativa a não ser esperar ele ficar maior de idade.

    A segunda revelação, que Lola soltou, foi que prometeu à mãe do Alec, que me levaria para jantar com ela e seu esposo, se por acaso eu começasse a namorar o Alec.

      O meu garoto ficou boquiaberto com a revelação da  Lola . Ele tentou me convencer de que eu não sou obrigado a fazer nada que sua amiga prometeu. Porém achei melhor acalmar e concordei em ir em um jantar e todos na sala vibraram. A Cláudia, o Cléber e o Erike, já ficaram todos animados insinuando que daria uma festa. Mas, tratei logo de cortar suas asinhas e falei em alto e bom som que faria uma reserva em um restaurante luxuoso e chique somente para meu garoto e meus sogros. Eles até tentaram argumentar, e eu peguei a mão do Alec, e guiei até meu quarto para ficarmos mais à vontade.

       Tive que fechar a porta com as chaves por dentro. Do contrário nossos amigos enxeridos entrariam com a gente. De dentro do quarto gritei que o almoço ou a janta era por conta deles. E aos poucos foram diminuindo seus protestos e nos deixarem em paz.

   Ao me virar sorrindo para o Alec, percebi que ele estava apavorado por estarmos só nós dois em um quarto trancado.

Eu - Porque você está sim Alec? Só fechei a porta para termos privacidade e conversarmos sozinhos.

Alec - Desculpa... É que é tudo novo para mim... Eu só quero ir devagar tá bom??

Eu - Calma amor... Nós estamos aqui apenas para conversar, bom e dá alguns beijos também né?? Kkk

Alec - Do quê você me chamou?

      Eu nem tinha percebido que eu chamei de amor mas quando ele me perguntou do que eu havia o chamado, eu me toquei de que eu estava indo rápido demais. De quê eu estava muito empolgado. Parecia uma adolescente com seu primeiro namorado.

      Eu estava com medo mas, Alec pediu para eu repetir, e quando eu repeti, ele abriu o sorriso mais lindo do mundo. Em seguida começou a me beijar com vários e pequenos selinhos por todo o meu rosto.

   Os selinhos foram esquentando, e quando notei já estávamos os dois chupando a língua um do outro, sem camisas e super mega excitados. Quando o Alec percebeu o meu e o seu estado, ficou todo envergonhado e eu eu acalmei dizendo que para tudo tem hora certa. Primeiro ele teria que se adaptar até o namorado homem e depois poderíamos pensar em sexo. Que ele poderia ficar tranquilo que eu esperaria a hora certa. E essa hora certa somente ele poderia dizer quando estaria pronto.


Três meses depois...

     Era o dia do casamento civil da Cláudia e do Erike, pois ambos iriam morar em Portugal. Foi uma festa maravilhosa. Tudo com muito luxo e glamour.

      Na hora que os noivos foram embora a festa continuou rolando e ficou apenas eu, Alec, o Cléber, a Lola, aliás estes estavam acompanhados de dois garçons muito gatos, além de meus sogros,

      Quando o Cléber e a Lola saíram com os garçons cada um em seu carro, sobrou apenas eu e meu amor e claro meus sogros. Ofereci carona aos três que aceitaram sem relutância. Ao chegarmos a casa em que meu amor e meu sogros moravam, me surpreendi quando o Alec disse que voltaria comigo para minha casa.

       Minha sogra pediu apenas para cuidar do seu bebê que era seu tesouro mais valioso.

    
CONTINUA ....

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Amo Um GarotoOnde histórias criam vida. Descubra agora