14 - Proximidade

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Notas Iniciais:

Hello hello! Como estão?

Perdão pelo atraso, mas como prometido, aqui estou!!

Eita que já tivemos Ladybug x Viperion, Mari x Félix, Mari x Adrien. Chegou a hora da Ladybug x Adrien. 

Preparados?

Boa leitura!

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And I've moved further than I thought I could

(E eu segui mais adiante do que pensei que conseguiria)

But I missed you more than I thought I would

(Mas eu sinto sua falta mais do que eu pensei que sentiria)

I found - Amber Run

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Adrien não queria, mas começou a duvidar das próprias escolhas. Jamais imaginou que Ladybug chegaria a esse ponto, e temia por ela, mas não mais quanto temia por aquele futuro.

Por que a joaninha apenas não escolheu outro portador em seu lugar? Tudo teria sido muito mais simples. Além disso, as escolhas dela não estavam apenas a afetando, toda Paris estava um caos, pessoas haviam sido feridas. Sua Marinette havia se ferido, e muito, por conta dessas escolhas.

Não gostava disso, mas sentia um pouco de raiva da heroína por isso. Por ter falhado com sua namorada, a fazendo passar por tanto sofrimento. Apesar de saber que o início de todo esse caos, foi culpa dele.

Só não imaginou que o resultado seria esse.

Era madrugada, mas Adrien não conseguia dormir, estava mal. Os pensamentos sobre Bug Noir estavam inundando sua mente a tempo demais, mas por mais que pensasse, ele não poderia fazer mais nada para ajudá-la, ela só precisava seguir em frente. E agora, era Marinette quem precisava dele, e o maior motivo da sua insônia era o fato de ter discutido com ela mais cedo, por conta de seus problemas. Ele estava se odiando por isso.

Decidiu assistir ao filme de sua mãe, que conseguia o confortar em situações como essa, mas nem isso estava sendo suficiente naquela noite.

— Adrien Agreste. — Tomou um susto com a voz familiar o chamando, e ao procurar a origem, encontrou Bug Noir em sua janela. — Não deveria estar na cama?

Era a primeira vez que a via tão de perto, a luta na escola não contava, estavam acontecendo coisas demais para que pudesse apreciar a presença dela. Deu uma boa olhada na heroína, como não fazia desde aquela noite no telhado, e mesmo ela estando tão diferente por conta da fusão, só ali percebeu o quanto estava com saudade dela.

"Bugaboo".

— Bug Noir. — Foi o que ele realmente disse. — Por que você está aqui? — Não pode deixar de perguntar, se levantando do sofá com calma, dando passos incertos em sua direção. Não queria se aproximar demais, com receio de afastá-la ou temendo que se tratasse de uma ilusão que desapareceria rapidamente se chegasse perto demais. Afinal, heróis geralmente não fazem visitas noturnas a civis. — Está tudo bem?

Mas logo se deu conta, que essa era a oportunidade perfeita para tentar conversar com ela, e fazê-la mudar de ideia.

— As coisas estão bem... na medida do possível. — Ela respondeu com cautela, e permaneceu pendurada do lado de fora, parecendo incerta do que falar ou fazer, olhando ao redor antes de continuar. — Se importa se eu entrar?

AusênciaOnde histórias criam vida. Descubra agora