Too Close - Meddison

Adeus confiança

Mais um capítulo maravilhoso
pra vocês. Muito obrigada
pelos seus comentários.

Revisei, mas se tiver
algum erro, me desculpem.

O capítulo está enorme,
então comentem ok? Vai
ajudar muito a história.

Tenham uma boa leitura!

***

''I'm falling to pieces. Falling to pieces...'' ㅡ She Wolf, David Guetta

Meredith

Ao desembarcar em Washington, para a minha surpresa encontrei Jimmy ao meu aguardo. A princípio não foi tão ruim, pois eu estava uma pilha de nervos, a começar pela maldita turbulência que o avião sofreu. John estava muito sem graça em minha presença. Apenas nos cumprimentamos como duas pessoas distintas, desfrutando da boa educação. Agradeci aos deuses por eu não precisar dirigir. Seguimos para a Virgínia, esquecendo todo o plano anterior. O som da radio local, me deixou mais desconfortável. Desliguei, e encarei as ruas.

ㅡ Nervosa? ㅡ Jimmy perguntou.

ㅡ Porra! ㅡ relaxei contra o banco, aquela pergunta era o que faltava para eu demonstrar toda a minha ansiedade. ㅡ Demais! ㅡ olhei-o. ㅡ Você...

ㅡ Não, Grey! ㅡ sorriu, girando o volante.

ㅡ Eu já não estou aqui? Adianta de uma vez.

ㅡ Nós não podemos iniciar essa conversa sem as pessoas ideais. ㅡ concordei, vagamente, ligando meu celular. ㅡ Fez uma boa viagem?

ㅡ Não, sinceramente.

ㅡ Sinto muito!

Era estranho estar na presença de Jimmy. Ele era o meu melhor amigo, alguém com quem eu costumava compartilhar a minha vida, meus segredos, anseios. Atualmente, havia se tornado apenas um estranho.

Eu suspirei em resposta. Estava com saudade de Addison. Eu queria saber tudo sobre ela, aquela falta de informações estava literalmente acabando comigo.

Após 45 minutos, chegamos a um hotel. Era tão sofisticado! Havia pelo menos duas fontes com duas bandeiras dos EUA na entrada. Os funcionários eram a simpatia em pessoa. Simpatia demais me deixava desconfiada. Entramos no elevador com dois homens. Eles usavam paletós escuros. Encolhi-me dentre eles. Jimmy apertou meus ombros, achando engraçado o meu estado. Eu odiava ser pequena demais. Pessoas com pelo menos dois metros de altura me intimidavam.

O elevador parou no quinto andar. Nós quatro saímos, estranhei o fato de os dois homens estarem nos seguindo. Ao pararmos diante da porta de número 56, Jimmy passou um cartão, e a porta se abriu.

Avistei os cabelos rebeldes de Cristina, e a fumacinha de seu cigarro insuportável se misturando aos seus fios. Ela quando me viu, correu até mim, abraçando-me.

ㅡ Finalmente!

ㅡ Pare de fumar, e comece a me contar tudo. Estou a ponto de enlouquecer. ㅡ gentilmente, afastei-a, atrapalhando meus cabelos.

ㅡ Certo. ㅡ ela deu mais uma tragada, e esmagou o cigarro em um cinzeiro. Os demais se sentaram a mesa redonda, atrás do sofá de pele de carneiro. ㅡ Você precisa entregar o seu celular ao Mark

ㅡ A quem? ㅡ perguntei, sem entender.

ㅡ Mark... ㅡ Cristina apontou para trás, eu então pude notar a mão do homem estendida. ㅡ Ele quebrará seu celular, está grampeado, M.

ㅡ Ei, eu tenho uma coleção de livros aqui. ㅡ protestei, escondendo o celular no bolso.

ㅡ Ele poderá cuidar disso pra você. ㅡ respondeu, impaciente. ㅡ Adiante logo, você não quer saber o que sua ruiva esconde? ㅡ imediatamente, coloquei meu telefone nas mãos do homem grandalhão.