capítulo 56 🍧

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Depois de enganar a irmã do Jungkook, eu tive que também esconder os meus pensamentos, já que ele podia falar comigo através da mente, Jungkook está ligado á mim por um vínculo tão forte que eu não tinha muito controle. Então eu aproveitei o tempo longe dele pra cuidar de mim um pouco.

Alícia e eu compramos roupas e bastante langerie, eu negava com a cabeça e ela saiu colocando dentro da minha sacola todos os tipos de roupas íntimas, disse ela que o Jungkook iria ficar mais atiçado. E eu quis responder que atiçar o Jungkook era pedir pra ficar de cadeira de rodas, mas apenas guardei esse pensamento só pra mim.

Decidimos juntas ir no salão, cortar os cabelos, e tentar mudar um pouco, ela escolheu fazer cachinhos nos cabelos dela. Quando a moça pegou uma tesoura eu quase pulei da cadeira e lhe avisei que só era pra cortar as pontinhas, nada de tirar o comprimento dos meus fios longos, eu gosto assim. Então depois de lavar, hidratar e escovar, os meus cabelos ficaram alinhadinhos e perfumados.

Quando eu achei que iria fazer uma pausa para comer, pois a minha barriga não parava de roncar...
Então Alícia me puxou pra sentar na cadeira de frente a manicure que fez um excelente trabalho nas minhas unhas dos pés e das mãos, eu sabia que iria acabar dormindo de tanto sono então quando terminamos eu pedir.

- Alícia já estou ficando cansada, e com fome, podemos parar um pouco pra comer algo? Acho que é a gravidez eu estou com tanto sono. - bocejei desejando estar em casa abraçada ao meu amorzinho.

- claro que sim minha rainha linda, você precisa ficar bem saudável, minha sobrinha precisa de vitaminas pra crescer forte, então vamos ali fazer um lanche, eu conheço um lugar que os humanos fazem uma comida deliciosa.

Concordei já passando as mãos na minha barriguinha e sentindo a minha bebê Luna se agitar, chutes e mexidinhas me fizeram ficar sorrindo igual uma boba imaginando que ela seria grandinha igual o pai.

Terminei de fazer uma refeição bem completa e eu fiquei admirada no quanto isso era estranho, mesmo sendo um ser sobrenatural eu sentia muita fome de comida de verdade, comidas que estou acostumada feita por humanos, e não sangue, então repetir o prato e depois comi duas sobremesas. Alícia me explicou que eu era diferente, que eu tinha mais semelhança com os humanos e as fadas do que com os vampiros. E meu corpo era mais semelhante ao de um humano, eu fiquei pensativa e cheguei a conclusão que eu não entendia nada do que ela falava, a verdade era que eu me sentia forte ao ponto de conseguir levantar até um carro se fosse preciso, sentia que eu aguentaria fazer qualquer atividade que exigisse esforço físico e também mental.

Depois de um tempo, ficamos sentadas em um banquinho no parque, o lugar verde e cheio de crianças correndo enquanto os pais observam eles de uma distância pequena. Alguns cãezinhos brincando rolando na grama e seus donos trocando histórias, falando das divertidas lembranças que eles adquiriram com os animais.

- é um lugar bem bonito não acha Alícia?

- sim, eu gosto da risadas dos humanos, eles se divertem com pequenas coisas.

- ahh você é uma fofa Alícia.

Olhei do outro lado e vi um carrinho de pipoca e me deu água na boca.

- que foi, tá com fome de novo?

Eu rir antes de responder, mas fiz uma carinha de bebê ao pedir.

- eu quero pipoca Alícia, e tem que ser dos dois sabores, doce e salgado.

- desejo de grávida bem simples graças a Deus não é! - falou rindo.

Ela se levantou com cuidado ajeitando seu vestido e eu fiquei esperando ela atravessar a rua. Mas ao longe, do lado contrário algo me puxava me fazendo olhar e eu posso jurar que tinha uma figura me encarando, eu encarei ele de volta e o homem com uma manta preta e capuz se afastou e bastou eu piscar os olhos ele sumiu no meio das pessoas.

Doce ilusão: Jungkook Onde histórias criam vida. Descubra agora